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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/71893
Tipo: | Tese |
Título : | Avaliação do potencial antibiofilme e antimicrobiano de lectinas extraídas de organismos marinhos |
Autor : | Almeida, Alexandra Sampaio de |
Tutor: | Sampaio, Alexandre Holanda |
Co-asesor: | Menezes, Francisca Gleire Rodrigues de |
Palabras clave : | Biofilme;Lectinas;Organismos marinhos |
Fecha de publicación : | 2023 |
Citación : | ALMEIDA, Alexandra Sampaio de. Avaliação do potencial antibiofilme e antimicrobiano de lectinas extraídas de organismos marinhos. 2023. 95 f. Tese (Doutorado em Engenharia de Pesca) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023. |
Resumen en portugués brasileño: | O potencial biotecnológico dos organismos marinhos é conhecido desde muitos séculos atrás, onde muitos deles eram utilizados no tratamento de diversas enfermidades, e com o decorrer dos anos, vários compostos biologicamente ativos passaram a ser isolados desses organismos. Dentre esses compostos, estão as lectinas, que são proteínas com capacidade de reconhecer e se ligar de forma específica e reversível a carboidratos, e que possuem várias aplicações biológicas como atividade antimicrobiana e inibição da formação do biofilme bacteriano. Assim, as lectinas surgem como uma opção viável e eficaz de antimicrobianos. Os biofilmes são capazes de proporcionar um ambiente “seguro” para os patógenos de peixes e camarões persistirem nos sistemas de aquicultura e, além disso, nesses biofilmes pode haver também a presença de patógenos humanos, gerando um potencial risco à saúde pública. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi fazer uma varredura de potenciais atividades biológicas de lectinas isoladas de organismos marinhos (algas e invertebrados) contra microrganismos planctônicos e biofilme bacteriano. Foram utilizadas seis lectinas de organismos marinhos, sendo quatro de algas vermelhas – AML, BTL, BSL, SFL e duas de esponjas AFL e ALL. E essas lectinas foram testadas frente a sete cepas bacterianas sendo duas de referência ATCC (American Type Culture Collection): Escherichia coli e Sthaphylococcus aureus e cinco pertencentes ao acervo da coleção de culturas microbianas Profa. Regine Vieira (CMRV): Streptococcus mutans, Samonella ser. Brandeirup Lamap 18, Pseudomonas 246B, Vibrio parahaemolyticus 53, Vibrio alginolyticus 39. Também foi usada a cepa fúngica do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde – INQS (FIOCRUZ) Candida albicans e da coleção CRMV Aspergillus niger. Foram realizados testes antibacterianos de mínima concentração inibitória (MIC) e aglutinação, testes antifúngicos, testes antibiofilme e letalidade contra náuplios de artemia. Como resultado constatou-se que apenas as lectinas de esponjas AFL e ALL apresentaram resultados satisfatórios no teste de MIC inibindo o crescimento das cepas Gram positivas, já no teste de aglutinação todas as lectinas foram capazes de aglutinar várias cepas com destaque para BTL, AFL e ALL que aglutinaram uma maior quantidade, nos testes antifúngicos houve inibição do crescimento apenas do fungo filamentoso Aspergillus niger e as lectinas AML, BSL, SFL, AFL e ALL obtiveram êxito. Nos testes antibiofilme todas as lectinas foram capazes de inibir o crescimento de biofilme de alguma cepa, com destaque para AML que inibiu o biofilme de todas as cepas. Dentre as lectinas testadas apenas AML e ALL reduziram o biofilme de V. parahaemolyticus, tal fato é de relevância pois esta bactéria é um dos patógenos oportunistas que mais afeta o cultivo de camarões e quando em biofilme esse risco é mais elevado, assim compostos que inibam esse microrganismo são importantes na aquicultura. Nos ensaios de letalidade apenas SFL foi tóxica, assim deve-se ter cuidado com a manipulação dessa lectina em algumas utilizações. Diante de tudo que foi encontrado podemos afirmar que as lectinas de organismos marinhos são potentes ferramentas com ação antimicrobiana e antibiofilme que podem ser utilizadas em diversas atividades inclusive na aquicultura. |
Abstract: | The biotechnological potential of marine organisms has been known since many centuries ago, where many of them were used in the treatment of various diseases, and over the years, several biologically active compounds have been isolated from these organisms. Among these compounds are lectins, which are proteins capable of recognizing and binding in a specific and reversible way to carbohydrates, and which have several biological applications such as antimicrobial activity and inhibition of bacterial biofilm formation. Thus, lectins emerge as a viable and effective antimicrobial option. Biofilms are able to provide a “safe” environment for fish and shrimp pathogens to persist in aquaculture systems and, in addition, these biofilms may also contain human pathogens, generating a potential risk to public health. Thus, the objective of the present work was to scan the potential biological activities of lectins isolated from marine organisms (algae and invertebrates) against planktonic microorganisms and bacterial biofilm. Six lectins from marine organisms were used, four from red algae – AML, BTL, BSL, SFL and two from AFL and ALL sponges. And these lectins were tested against seven bacterial strains, two of which are ATCC (American Type Culture Collection) reference: Escherichia coli and Sthaphylococcus aureus and five belonging to the collection of microbial cultures Profa. Regine Vieira (CMRV): Streptococcus mutans, Salmonella ser. Brandeirup Lamap 18, Pseudomonas 246B, Vibrio parahaemolyticus 53, Vibrio alginolyticus 39. The fungal strain from the National Institute for Quality Control in Health - INQS (FIOCRUZ) Candida albicans and the CRMV Aspergillus niger collection was also used. Antibacterial minimum inhibitory concentration (MIC) and agglutination tests, antifungal tests, antibiofilm tests and lethality against artemia nauplii were performed. As a result, it was found that only the AFL and ALL sponge lectins showed satisfactory results in the MIC test, inhibiting the growth of Gram positive strains, while in the agglutination test all lectins were able to agglutinate several strains, with emphasis on BTL, AFL and ALL that agglutinated a greater amount, in the antifungal tests there was inhibition of the growth only of the filamentous fungus Aspergillus niger and the lectins AML, BSL, SFL, AFL and ALL were successful. In the antibiofilm tests, all lectins were capable of inhibiting the growth of the biofilm of some strain, with emphasis on AML, which inhibited the biofilm of all strains. Among the tested lectins, only AML and ALL reduced the biofilm of V. parahaemolyticus, this fact is relevant because this bacterium is one of the opportunistic pathogens that most affects shrimp culture and when in biofilm this risk is higher, thus compounds that inhibit this microorganism are important in aquaculture. In lethality tests, only SFL was toxic, so care must be taken with handling this lectin in some uses. In view of all that was found, we can say that lectins from marine organisms are powerful tools with antimicrobial and antibiofilm action that can be used in various activities, including aquaculture. |
URI : | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/71893 |
Aparece en las colecciones: | PPGENP - Teses defendidas na UFC |
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