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Tipo: Dissertação
Título: A quietude budista na Filosofia de Arthur Schopenhauer
Título em inglês: Buddhist stillness in Arthur Schopenhauer's Philosophy
Autor(es): Azevedo, Nadiedja Tavares de
Orientador: Barros, Fernando Ribeiro Moraes
Palavras-chave: Representação;Vontade;Budismo;Quietude;Orientalismo
Data do documento: 2021
Citação: AZEVEDO, Nadiedja Tavares de. A quietude budista na Filosofia de Arthur Schopenhauer. 2021. 68 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021.
Resumo: Este trabalho investiga o conceito de quietude budista no âmbito da filosofia de Arthur Schopenhauer, a fim de compreender como essa quietude reflete o lampejo do orientalismo no pensamento do referido filósofo, partindo principalmente dos ensinamentos budistas do dharma, o que estabelece certa intertextualidade com o filósofo alemão. A partir de então, procura-se entender a relação do conceito filosófico de quietude com a negação da Vontade de vida. Para tanto, o percurso metodológico aqui empreendido encaminhou-se, inicialmente, pela análise da sistematização da filosofia schopenhaueriana, sobretudo no que diz respeito à crítica feita à filosofia kantiana, bem como aos conceitos schopenhauerianos de Vontade e Representação. Posteriormente, buscou-se mostrar quais são especificamente as premissas orientais presentes nas reflexões desenvolvidas por Schopenhauer e como aquelas contribuíram para a gênese dessas, destacando, portanto, o orientalismo como lampejo filosófico schopenhaueriano, bem como a quietude budista como bálsamo soteriológico para alcançar a iluminação. Por fim, este trabalho volta-se para a noção de compaixão, abordada como fundamento da moral schopenhaueriana. Dessa maneira, entendemos que um imaginário oriental emerge da filosofia schopenhaueriana, mas no sentindo de desenvolvimento de um pensamento autêntico e independente, que se encaminhou dos ensinamentos kantianos às místicas doutrinas do Oriente.
Abstract: This work aims at investigating the concept of the Buddhist stillness within the scope of Arthur Schopenhauer's philosophy in order to understand how this stillness reflects the flash of Orientalism in the Schopenhauerian thought, starting mainly from the Buddhist teachings of dharma, which establishes an intertextuality with the German philosopher. From this point of view, this paper focuses on understanding the relationship in the philosophical concept of stillness with the negation of the Will to life. To do so, the methodological path which is used here went, initially, through an analysis of the systematization in the Schopenhaurian philosophy, specially when it comes to the criticism on Kantian philosophy, as well as the Schopenhauerian concepts of Will and Representation. Subsequently, it is shown what are specifically the Eastern premises presented in the debate developed by Schopenhauer and how the former ones contributed to the origins of the latter ones, highliting, then, the Orientalism as the philosophical beam in Schopenhauerian, as well as the Buddhist stillness as soteriological balm to reach enlightment. Finally, this work dwells on the notion of compassion, seen as the rudiments in the Schopenhauerian moral. Therefore, it is possible to understand that an Eastern imaginary emerges from the Schopenhauerian philosophy, although as in the sense of a developing authentic and independent thought, that has been brought from Kantian teachings to the Eastern mystical doctrines.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/71824
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