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Type: Dissertação
Title: Epifisiólise traumática do cotovelo de recém-nascido: do laboratório à prática clínica
Authors: Parente, Mariana Gonçalves de Santana
Advisor: Leite, José Alberto Dias
Keywords: Ultrassom;Epifise Deslocada;Recém-Nascido
Issue Date: 2022
Citation: PARENTE, Mariana Gonçalves de Santana. Epifisiólise traumática do cotovelo de recém-nascido: do laboratório à prática clínica. 2022. 38 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médico-Cirúrgicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/71760. Acesso em: 20 abr. 2023.
Abstract in Brazilian Portuguese: A epifisiólise distal do úmero no período neonatal constitui uma lesão rara, tendo poucos casos clínicos publicados. Essa lesão ocorre principalmente em partos traumáticos, vaginais ou cesariana de emergência, quando a articulação é submetida a uma força em hiperextensão ou rotação do antebraço. O exame radiográfico não confirma com precisão essa lesão, uma vez que a epífise distal do úmero nessa faixa etária é totalmente cartilaginosa. Um estudo sonográfico, padronizando os cortes coronal lateral e sagital anterior, foi realizado em 20 cotovelos de recém-nascidos normais, constatando, respectivamente, uma percentagem de extrusão média da epífise distal do úmero de 8,95% e 21,66%. Um estudo experimental foi realizado para correlacionar as imagens de 4 cotovelos de cadáver de recém-nascidos obtidas por ultrassonografia com os dados anatômicos encontrados durante a autópsia. Dois natimortos tiveram seus cotovelos estudados por ultrassonografia, sendo as epífises distais do úmero direito marcadas com metal eco-denso. O cotovelo direito de cada natimorto, quando submetido a estudo microtopográfico, confirmou a localização precisa dos marcadores. Um cotovelo esquerdo dos natimortos foi submetido a uma força em varo e o outro cotovelo esquerdo do segundo natimorto a uma força em hiperextensão com a finalidade de reproduzir a epifisiólise. O relato do diagnóstico de epifisiólise de cotovelo em um paciente recém-nascido no 14º dia após o nascimento foi auxiliado pelo ultrassom. Esse exame evidenciou alterações semelhantes ao estudo experimental. O tratamento conservador foi realizado com simples observação e no follow up tardio, aos 18 anos, o cotovelo era normal. Os resultados desses estudos, experimental e clínico, comprovaram a acurácia da ultrassonografia em visualizar as estruturas cartilaginosas do cotovelo do recém-nascido, assim como em identificar com precisão a epifisiólise e a direção do seu desvio quando sistematizados os cortes sonográficos.
Abstract: Distal humerus epiphysiolysis in the neonatal period is a rare lesion, with few published clinical cases. This injury mainly occurs in traumatic, vaginal or emergency cesarean deliveries, when the joint is subjected to a force in hyperextension or rotation of the forearm. Radiographic examination does not accurately confirm this lesion, since the distal humeral epiphysis in this age group is totally cartilaginous. A sonographic study, standardizing the lateral coronal and anterior sagittal sections, was performed in 20 elbows of normal newborns, finding, respectively, a percentage of mean extrusion of the distal humeral epiphysis of 8.95% and 21.66%. An experimental study was carried out to correlate the images of 4 newborn cadaver elbows obtained by ultrasound with the anatomical data found during the autopsy. Two stillbirths had their elbows studied by ultrasound, with the distal epiphyses of the right humerus being marked with echodense metal. The right elbow of each stillborn, when subjected to microtopographic study, confirmed the precise location of the markers. One left elbow of the stillborns was subjected to a varus force and the other left elbow of the second stillborn to a force in hyperextension in order to reproduce epiphysiolysis. The report of the diagnosis of elbow epiphysiolysis in a newborn patient on the 14th day after birth assisted by ultrasound. This examination showed changes similar to the experimental study. Conservative treatment was performed with simple observation and in the late followup, at 18 years of age, the elbow was normal. The results of these studies, both experimental and clinical, proved the accuracy of ultrasonography in visualizing the cartilaginous structures of the newborn's elbow, as well as in accurately identifying the epiphysiolysis and the direction of its deviation when the sonographic sections were systematized.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/71760
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