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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCavada, Benildo Sousa-
dc.contributor.authorFarias, Creuza Maria Silveira de Araújo-
dc.date.accessioned2023-03-27T13:55:53Z-
dc.date.available2023-03-27T13:55:53Z-
dc.date.issued2002-
dc.identifier.citationFARIAS, Creuza Maria Silveira de Araújo. Estabelecimento da estrutura primária e dados cristalográficos da primeira lectina de Mimosoideae purificada de sementes de Parkia platycephala Benth. 2002. Tese (Doutorado em Bioquímica) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2002.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/71461-
dc.descriptionEste documento está disponível online com base na Portaria nº 348, de 08 de dezembro de 2022, disponível em: https://biblioteca.ufc.br/wp-content/uploads/2022/12/portaria348-2022.pdf, que autoriza a digitalização e a disponibilização no Repositório Institucional (RI) da coleção retrospectiva de TCC, dissertações e teses da UFC, sem o termo de anuência prévia dos autores. Em caso de trabalhos com pedidos de patente e/ou de embargo, cabe, exclusivamente, ao autor(a) solicitar a restrição de acesso ou retirada de seu trabalho do RI, mediante apresentação de documento comprobatório à Direção do Sistema de Bibliotecas.pt_BR
dc.description.abstractMost studies on Leguminosae lectins involve members of the Papilionoideae subfamily, while investigations on lectins of the other two subfamilies, Caesalpinoideae and Mimosoideae, are scarce. To date no structural data of any Mimosoideae lectin has been reported. The genus Parkia is regarded as the most primitive group within Leguminosae plants, comprising around 30 species. Parkia platycephala Benth is an important forage tree growing in parts of north-eastern of Brazil. The lectin isolated from seeds of P. platycephala (PPL) belongs to the mannose/glucose-specific group and mannose and oligomannosides with al-3 and 21-6 branch linkages are its best inhibitors. The molecular mass of the purified lectin determined by mass spectrometry was 47 946 ± 6Da (by ESI/MS) and 47 951 ± 9Da ~bv MALDI-TOF/ESI). The apparent molecular mass of the lectin in solutions of pH in the range 4.5-8.5 determined by analytical ultracentrifugation equilibrium sedimentation was 94 ± 3kDa, showing that the protein behaves as a non-pH dependent dimmer. The amino-acid sequence of PPL was determined by Edman degradation of overlapping peptides. This is the first report of the primary structure of a Mimosoideae lectin. The unique cysteine residue of PPL, labeled with eosin-5-iodoacetamide in the absence of denaturing reagents, indicated that the tiol croup is solvent-exposed. The protein contained a blocked N-teeiuinus and a single, nonglvcosylated polypeptide chain composed of three tandemly arranged homologous domains. Each of these domains shares amino-acid sequence similarity with jacalinrelated lectins. Based on this homology, the repeated domain of PPL may display a 13 _rism fold similar to that observed in the crystal structure of the lectin from Helianthus tuberosus. The PPL can be regarded as a mosaic protein composed of two N-terminal Calistegya septum jacalin-like domains (Pkl and Pk2 f3 prism domains) followed by an H.tuberosus jacalin-like domain (Pk3 13 prism domain). We have obtained crystals (2.7 A) that we are trying to solve by molecular replacement using the 13 prism structure of the H tuberosus lectin (PDB entry 1 C3K). The sugar binding specificity of PPL towards mannose, an abundant sugar of surface glycoconjugates of sinuses, bacteria, and fungi, suggests a role for PPL in the defense against plant pathogens.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectLectinas de plantaspt_BR
dc.subjectCristalografia de raio Xpt_BR
dc.titleEstabelecimento da estrutura primária e dados cristalográficos da primeira lectina de Mimosoideae purificada de sementes de Parkia platycephala Benthpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrA maioria dos estudos com lectinas da família Leguminosae envolve membros da sub-família Papilionoideae, enquanto que investigações sobre lectinas de outras duas sub-famílias, Caesalpinoideae e Mimosoideae, são escassas. Até o momento, nenhuma informação estrutural de nenhuma lectina de Mimosoideae foi publicada. O gênero Parida é considerado um dos mais primitivos das leguminosas, compreendendo cerca de 30 espécies. A planta de Parkia platycephala Benth é uma importante forrageira que cresce no Nordeste do Brasil. A lectina de P.platycephala (PPL) pertence ao grupo específico por glicose/manose e manose e oligomanosídeos com ramificações al-3 e al-6, são seus melhores inibidores. A massa molecular da lectina purificada determinada por espectrometria de massa foi de 47.946± 6Da por ESI e de 47 951 ± 9Da por MALDI-TOF. A massa molecular aparente da lectina em soluções de pH na faixa de 4,5-8,5, determinada por ultracentrifugação analítica por equilíbrio de sedimentação, foi de 94 ± 3kDa, mostrando que a proteína comporta-se como um dímero não dependente de pH. A seqüência de aminoácidos da PPL foi determinada por degradação de Edman por sobreposição de peptídeos. Este é o primeiro relato da estrutura primária de uma lectina de Mimosoideae. O único resíduo de cisteína da PPL, ao ser marcado com eosina-5-iodoacetamida na ausência de agentes desnaturantes, indicou que o grupo tiol do mesmo está livre. A proteína contém um N-terminal bloqueado e uma cadeia polipeptídica única e não glicosilada composta de três domínios homólogos dispostos em seqüência. Cada domínio compartilha similaridade de seqüência de aminoácidos com lectinas relacionadas a jacalina. Baseado nesta homologia, os domínios repetidos de PPL podem apresentar uma estrutura em 13-prisma semelhante à observada na estrutura cristalográfica da lectina de Heliarrthus tuberosus. A PPL pode ser considerada como um mosaico protéico composto de dois domínios jacalina-like de Calistegya septum (Pkl e Pk2) seguido de um domínio jacalina-like (Pk3) de H. tuberosus. Obtemos cristais (2,7A) que tentamos resolver por substituição molecular usando a estrutura em (3-prisma da lectina de H.tuberosus (PDB entry 1C3K). A especificidade de ligação a açúcar da PPL para manose, um abundante açúcar na superfície de glicoconjugados de vírus, bactérias e fungos sugere uma função da PPL na defesa de patógenos de plantas.pt_BR
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