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dc.contributor.advisorCavada, Benildo Sousa-
dc.contributor.authorAlencar, Nylane Maria Nunes de-
dc.date.accessioned2023-03-10T15:14:09Z-
dc.date.available2023-03-10T15:14:09Z-
dc.date.issued2001-
dc.identifier.citationALENCAR, Nylane Maria Nunes de. Estudo do mecanismo e mediadores químicos envolvidos na atividade pró-inflamatória das lectinas de sementes de Vatairea macrocarpa e Dioclea violacea. 2001. Tese (Doutorado em Bioquímica) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2001.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/71239-
dc.descriptionEste documento está disponível online com base na Portaria nº 348, de 08 de dezembro de 2022, disponível em: https://biblioteca.ufc.br/wp-content/uploads/2022/12/portaria348-2022.pdf, que autoriza a digitalização e a disponibilização no Repositório Institucional (RI) da coleção retrospectiva de TCC, dissertações e teses da UFC, sem o termo de anuência prévia dos autores. Em caso de trabalhos com pedidos de patente e/ou de embargo, cabe, exclusivamente, ao autor(a) solicitar a restrição de acesso ou retirada de seu trabalho do RI, mediante apresentação de documento comprobatório à Direção do Sistema de Bibliotecas.pt_BR
dc.description.abstractThe lectins are proteins that possess at least a carbohydrate-binding site. For this reason, they are capable of interacting with cells and exhibit a variety of biological activities. In previous studies, it was demonstrated that the antiinflammatory activity of some plant lectins is probably due to a competitive blockade of a common leukocyte and/or endothelial selectin carbohydrate ligand. Thus we have investigated possible pro-inflammatory activity of lectins from seeds of Dioclea violacea (DvL; MW 100,2 kDa; glucose-mannose-binding) and Vatairea macrocarpa (Vmac; MW 100 kDa; galactose-binding) upon neutrophil migration (NM), in vivo and in vitro, as well as the role of resident peritoneal cells and the underlying mechanisms. The following models were used in vivo: peritonitis, paw edema and air pouch. Neutrophil chemotactic gradient, cultured macrophages and splenocytes were used in vitro. It was verified that the two lectins exhibit pro- inflammatory activity in all the in vivo models. The depletion of resident cells through the washing of the peritoneal cavity reduced the NM induced by two lectins. The increase of macrophages by treatment with thioglycollate potentiated the NM by Vmac but it had not effect on that induced by DvL. On the other hand, the mast cell depletion by treatment with compound 48/80 had no effect on NM induced by DvL or Vmca. This suggests macrophage involvement and discards it of mast cells. In the pharmacological modulation using antiinflammatory drugs, it was observed that dexamethasone (DEXA) and thalidomide, but not indomethacin, MK-886 and BN50730, inhibited NM induced by DvL and Vmac in the peritonitis model. The two lectins did not induce neutrophil chemotaxis in vitro , however, when Vmac was incubated with macrophages it induced the release of a neutrophil chemotactic substance (MW > 5 kDa). This substance had its activity inhibited by DEXA and antibodies against TNF-a, suggesting the involvement of this cytokine in this effect. Cultured splenocytes with DvL release a neutrophil chemotactic substance (MW > 5 kDa) which was inhibited by DEXA and antibodies against TNF-a and IL-1 , suggesting a possible participation of these two cytokines in NM induced by DvL. The paw edema induced by DvL and Vmac was inhibited in leucopenic animals. The suggestion of leucocyte involvement in this effect is corroborated by the histopathological analysis of rat paws which showed cell infiltration. Methylmannoside and D-galactose inhibited the NM induced by DvL and Vmac, respectively. It seems that although DvL and Vmac induce NM by different mechanisms, the inflammatory response is mediated by interaction of their lectin domains with sugars on the macrophage membranes. For this interaction to result in an inflammatory response the maintenance of the three dimentional structures of the two lectins is necessary as well as the specific metal-binding sites present in DvL.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectMigração de neutrófilospt_BR
dc.subjectLectinas de plantaspt_BR
dc.subjectMediadores da inflamaçãopt_BR
dc.titleEstudo do mecanismo e mediadores químicos envolvidos na atividade pró-inflamatória das lectinas de sementes de Vatairea macrocarpa e Dioclea violaceapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.co-advisorRibeiro, Ronaldo de Albuquerque-
dc.description.abstract-ptbrAs lectinas são proteínas que possuem no mínimo um sítio de ligação à açúcar, por isso, são capazes de interagir com células e elicitar uma variedade de fenômenos biológicos. Em trabalhos anteriores foi demonstrado que a atividade anti-inflamatória de algumas lectinas vegetais parece ocorrer através de um mecanismo competitivo entre as lectinas e selectinas por receptores glicídicos. Assim, investigou-se o possível efeito pró- inflamatório das lectinas de sementes de Dioclea violacea (DvL; PM 100,2 kDa; ligadora de glicose-manose) e de Vatairea macrocarpa (Vmac; PM 100 kDa; ligadora de galactose) sobre a migração de neutrófilos (MN) [(in vivo e in vitro)] bem como o papel de células residentes e os mecanismos envolvidos. Os modelos utilizados foram: peritonite, edema de pata e bolsa de ar subcutânea (in vivo) e quimiotaxia de neutrófilos e cultura de macrófagos e células esplênicas no estudo in vitro. Foi verificado que as duas lectinas são pro- inflamatórias em todos os estudos realizados in vivo . A depleção de células residentes pela lavagem da cavidade peritoneal reduziu de forma significativa a MN induzida pelas duas lectinas. O aumento do número de macrófagos através do pré-tratamento dos animais com tioglicolato potenciou a MN induzida por Vmac, mas não modificou a da DvL. Por outro lado, a depleção de mastócitos através do pré-tratamento com o composto 48/80 não interferiu na MN de nenhuma das lectinas. Sendo assim sugerido o envolvimento de macrófagos e descartado o de mastócitos. Na modulação farmacológica feita através do pré-tratamento dos animais com drogas anti-inflamatórias, observou-se que dexametasona e talidomida, mas não indometacina, MK-886 e BN50730, inibiram a MN induzida pela DvL e Vmac no modelo de peritonite. As duas lectinas não foram hábeis em induzir quimiotaxia in vitro, entretanto, Vmac quando incubada com macrófagos induziu a liberação de uma substância quimiotática para neutrófilos com PM >5 kDa e que teve sua atividade inibida por dexametasona (DEXA) e anticorpo anti-TN F-a, sugerindo o envolvimento desta citocina neste efeito. Células esplênicas totais em cultura estimulados com DvL liberaram uma substância quimiotática para neutrófilos com PM > 5 kDa. A MN induzida por esta substância foi inibida por DEXA e os anticorpos anti-TN F-a e anti-IL-1, apontando uma possível participação destas duas citocinas na MN induzida por DvL. O edema de pata induzido por DvL e Vmac foi inibido em animais leucopênicos. A sugestão do envolvimento de leucócitos neste efeito foi corroborada com o histopatológico das patas que mostrou infiltrado celular. O a-metilmanosídeo e a a-D-galactose inibem a MN induzida, respectivamente por DvL e Vmac. Desta forma, parece que DvL e Vmac apesar de induzirem MN por diferentes mecanismos, desencadeiam a resposta inflamatória através da interação de seus domínios lectínicos com açúcares presentes na membrana de macrófagos. Para que esta interação resulte numa resposta inflamatória é necessário a manutenção da estrutura terciária das duas lectinas bem como dos sítios de ligação a metais presentes na DvL.pt_BR
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