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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/70501
Tipo: | Dissertação |
Título: | Cartografia de uma cidade que cabe nas mãos |
Título em inglês: | Cartography of a city that fits in the hands |
Autor(es): | Aragão, Maria Germana Brito |
Orientador: | Caetano, Patrícia de Lima |
Coorientador: | Silva, Thaís Gonçalves Rodrigues da |
Palavras-chave: | Mãos;Cartografia;Corpo;Memória;Arte contemporânea |
Data do documento: | 2022 |
Citação: | ARAGÃO, Maria Germana Brito. Cartografia de uma cidade que cabe nas mãos. 2022. 163 f. Dissertação (Mestrado em Artes) - Instituto de Cultura e Arte, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022. |
Resumo: | Esta dissertação tem como objetivo aprender com a leitura biográfica, bem como de pistas perceptivas, o cotidiano de Sobral, que oferta subsídios capazes de revelarem uma descrição de práticas de criação que refletem a cidade e a arte. Para isso, me aprofundo nas ideias do Corpo sem Órgãos (Gilles Deleuze e Félix Guatarri), na Fenomenologia (Merleau-Ponty), na Descolonialidade (Aníbal Quijano), no Direito da Natureza (Eduardo Gudynas), e no Terrorismo Poético (Hakim Bey), através da compreensão das mãos como metáfora e método de investigação, onde as interpreto não em um sentido fechado, mas como uma proposta de intervenção, que toca a vida pelo viés de outras reminiscências, pelo seu esquecer, pela sua monumentalização, Museus, artesanato e outras histórias e memórias. Em múltiplos planos, mistura e conecta os espaços criativos entre a caminhada, a cartografia, a fotografia, a escuta, a escrita e o bordado como diálogos capazes de descrever sobre novas formas de enxergar a vida. Portanto, as mãos possibilitam a experimentação de formas de desterritorializar a cidade e a própria arte, modificando códigos e costumes a fim de cruzar com intensidades e vitalidades. Para tal, é um encontro com uma cidade menor, com a sobrevivência e a luta. Essa proposta conduz com as mãos ações como Onde minha casa mora?, MANDE IN SOBRAL, Minha memória também é o mundo e O abraço da costura, obras envoltas em saberes populares e no ativismo artístico, promovendo um cartografar que enxerga a diferença e evoca um estado sensível e afetuoso com a vida. Por fim, tudo é processo, tudo converge e se comunica em outras formas de prática. As ruas em experimentos (coleta, escrita, intervenção) não terminam, mas encontram-se em uma encruzilhada entre as mãos, a cidade e detalhes menores, onde se faz possível um corpo-cidade inventivo. |
Abstract: | This dissertation aims to learn from the biographical reading, as well as from perceptive clues, Sobral's daily life, which offers subsidies capable of revealing a description of creation practices that reflect the city and art. For this, I delve into the ideas of the Body without Organs (Gilles Deleuze e Félix Guatarri), Phenomenology (Merleau-Ponty), Descoloniality (Aníbal Quijano), the Law of Nature (Eduardo Gudynas) and Poetic Terrorism (Hakim Bey), through the understanding of hands as a metaphor and method of investigation, where I interpret it not in a closed sense, but as an intervention proposal, which touches life through the bias of other reminiscences, by forgetting it, by its monumentalization, Museums, handicrafts and other stories and memories. In multiple planes, it mixes and connects the creative spaces between walking, cartography, photography, listening, writing and embroidery as dialogues capable of describing new ways of seeing life. Therefore, the hands make it possible to experiment with ways of deterritorializing the city and art itself, modifying codes and customs in order to intersect with intensities and vitalities. For this, it is an encounter with a smaller city, with survival and struggle. This proposal leads actions such as Onde minha casa mora? MANDE IN SOBRAL, Minha memória também é o mundo e O abraço da costura, works wrapped in popular knowledge and artistic activism, promoting a mapping that sees the difference and evokes a sensitive and affectionate state with life. Finally, everything is a process, everything converges and communicates in other forms of practice. The streets in experiments (collection, writing, intervention) do not end, but are at a crossroads between the hands, the city and smaller details, where an inventive body-city is made possible. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/70501 |
Aparece nas coleções: | PPGARTES - Dissertações defendidas na UFC |
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