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Tipo: Tese
Título: Cartografia de bricolagens, alianças e produção do comum: pesquisa participativa decolonial com coletivos juvenis em Fortaleza-CE
Autor(es): Lavor Filho, Tadeu Lucas de
Orientador: Miranda, Luciana Lobo
Palavras-chave: Cartografia;Decolonial;Práticas culturais;Periferia;Juventudes
Data do documento: 2022
Citação: LAVOR FILHO, Tadeu Lucas de. Cartografia de bricolagens, alianças e produção do comum: pesquisa participativa decolonial com coletivos juvenis em Fortaleza-CE. Orientadora: Luciana Lobo Miranda. 256 f. 2022. Tese (Doutorado em Psicologia) - Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022.
Lavor Filho, T. L. (2022). Cartografia de bricolagens, alianças e produção do comum: pesquisa participativa decolonial com coletivos juvenis em Fortaleza-CE [Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Ceará]. Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará. https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/70000
Resumo: A presente tese de doutorado objetivou Cartografar o processo de pesquisa participativa decolonial realizada com jovens pesquisadores do território do Grande Bom Jardim acerca de suas próprias práticas culturais periféricas, a partir de um estudo metodológico qualitativo da Pesquisa-Intervenção, aliada a Pesquisa Ação Participativa Crítica. O processo de pesquisa cartografado acerca das práticas culturais periféricas abarca as diversas produções artísticas experienciadas por coletivos juvenis enquanto dispositivos de polifonias subjetivadoras presentes na periferia. A pesquisa propõe estabelecer um debate com jovens pesquisadores na pesquisa participativa decolonial. Com isso, elencou-se a seguinte pergunta-problema: Como produzir uma cartografia com jovens do território do Grande Bom Jardim acerca de suas próprias práticas culturais periféricas pode se constituir como dispositivo analítico decolonial na pesquisa participativa? Para o desenvolvimento teórico-analítico nos orientamos através da filosofia da diferença e pós-estruturalismo; nas epistemologias decoloniais; e atravessamentos da Psicologia Social. A pesquisa de campo esteve vinculada a seleção pública do Centro Cultural Bom Jardim em 2020 para Laboratórios de Pesquisa de Memória e Patrimônio Cultural intitulada “Cartografia social de práticas culturais periféricas das juventudes do Grande Bom Jardim em Fortaleza”, entre outubro de 2020 a fevereiro de 2021. A pesquisa foi financiada pela Secretaria de Cultura do Estado do Ceará através do Fundo Estadual de Combate à Pobreza. Metodologicamente, a pesquisa ocorreu em formato híbrido (online e presencial), e encontra-se aprovada pelo Comitê de Ética da UFC sob parecer nº 4.470.814. A pesquisa foi realizada no Grande Bom Jardim, que é uma das periferias de Fortaleza, e liderada por um grupo de jovens pesquisadores, sendo que dois são moradores do território. As ferramentas metodológicas operacionalizadas são: questionário online, grupo de discussão e diário de campo. A pesquisa se dividiu em: Eixo I: Uso de questionário no Google Forms: onde obtivemos 49 respostas. Eixo II: Realizou-se 9 grupos de discussão com coletivos juvenis. Eixo III: Análise do processo com os pesquisadores proponentes. Eixo IV: Produção coletiva de um e-book artesanal de restituição. Para a análise dos dados qualitativos foi utilizado o software Atlas Ti versão 8.4.2, e a perspectiva da análise de conteúdo e da cartografia. As discussões nos convocam fomentar a pesquisa participativa decolonial enquanto uma produção do conhecimento em Psicologia que indissocia o ethos de pesquisador e sujeito de sua própria micropolítica. O fato de jovens pesquisadores moradores da periferia e integrantes de coletivos juvenis conceberem a pesquisa como um dispositivo de transformação da realidade e invenção de práticas artísticas possibilitou que seus lugares fronteiriços - pesquisadores e produtores de arte - assumissem uma militância como expressão e memória na periferia. Portanto, a pesquisa participativa decolonial se constitui como um ethos de alianças, produção do comum e de resistência no território periferizado.
Abstract: The present doctoral thesis aims to map the process of decolonial participatory research carried out with young researchers from the Grande Bom Jardim territory about their own peripheral cultural practices, from a qualitative methodological study of Research-Intervention, allied to Critical Participatory Action Research. The mapped research process on peripheral cultural practices includes the various artistic productions, experienced by juvenile collectives as subjective polyphonic devices present in the periphery. The research proposes to establish a debate with young researchers in decolonial participatory research. Thus, the following question-problem was formulated: How to produce a cartography with young people from the Grande Bom Jardim territory about their own peripheral cultural practices can constitute a decolonial analytical device in participatory research? For the theoretical-analytical development we were guided by the philosophy of difference and post-structuralism, decolonial epistemologies and Social Psychology. The field research was linked to the public selection of the Cultural Centre Bom Jardim in 2020 for Research Laboratories of Memory and Cultural Heritage entitled "Social Cartography of peripheral cultural practices of the youth of Greater Bom Jardim in Fortaleza", between October 2020 and February 2021. The research was funded by the Secretariat of Culture of the State of Ceará through the State Fund to Combat Poverty. Methodologically, the research took place in a hybrid format (online and face-to-face), and has been approved by the UFC Ethics Committee under opinion no. 4.470.814. The research was carried out in Grande Bom Jardim, which is one of the peripheries of Fortaleza, and led by a group of young researchers, two of whom are residents of the territory. The methodological tools used are: online questionnaire, focus group and field diary. The research was divided into: Axis I: Using the Google Forms questionnaire: 49 answers were obtained. Axis II: 9 discussion groups with youth collectives. Axle III: Analysis of the process with the proponent researchers. Axle IV: Collective production of a handmade e-book of restitution. The Atlas Ti software version 8.4.2 and the perspective of content analysis and cartography were used to analyse the qualitative data. The discussions summon us to foster decolonial participatory research as a production of knowledge in Psychology that inseparates the ethos of researcher and subject from their own micropolitics. The fact that young researchers living in the periphery and members of youth collectives conceive research as a device for the transformation of reality and the invention of artistic practices has enabled their frontier places - researchers and art producers - to assume a militancy as expression and memory in the periphery. Therefore, decolonial participatory research is constituted as an ethos of alliances, production of the common and of resistance in the peripheralized territory.
Resumen: La presente tesis doctoral tiene como objetivo mapear el proceso de investigación participativa decolonial realizado con jóvenes investigadores del territorio de Grande Bom Jardim sobre sus propias prácticas culturales periféricas, a partir de un estudio metodológico cualitativo de Investigación-Intervención, aliado a la Investigación Acción Crítica Participativa. El proceso de investigación cartografiado sobre las prácticas culturales periféricas incluye las diversas producciones artísticas, vividas por los colectivos juveniles como dispositivos polifónicos subjetivos presentes en la periferia. La investigación propone establecer un debate con jóvenes investigadores en la investigación participativa decolonial. Así, se formuló la siguiente pregunta-problema: ¿Cómo producir una cartografía con los jóvenes del territorio de Grande Bom Jardim sobre sus propias prácticas culturales periféricas puede constituir un dispositivo analítico decolonial en la investigación participativa? Para el desarrollo teórico-analítico nos guiamos por la filosofía de la diferencia y el postestructuralismo, las epistemologías decoloniales y la Psicología Social. La investigación de campo estuvo vinculada a la selección pública del Centro Cultural Bom Jardim en 2020 para los Laboratorios de Investigación de Memoria y Patrimonio Cultural titulada "Cartografía social de las prácticas culturales periféricas de los jóvenes del Gran Bom Jardim en Fortaleza", entre octubre de 2020 y febrero de 2021. La investigación fue financiada por la Secretaría de Cultura del Estado de Ceará a través del Fondo Estatal de Lucha contra la Pobreza. Metodológicamente, la investigación se desarrolló en un formato híbrido (online y presencial), y ha sido aprobada por el Comité de Ética de la UFC bajo el dictamen nº 4.470.814. La investigación se llevó a cabo en Grande Bom Jardim, que es una de las periferias de Fortaleza, y fue dirigida por un grupo de jóvenes investigadores, dos de los cuales son residentes del territorio. Las herramientas metodológicas utilizadas son: cuestionario online, grupo de discusión y diario de campo. La investigación se dividió en: Eje I: Uso del cuestionario Google Forms: se obtuvieron 49 respuestas. Eje II: 9 grupos de discusión con colectivos de jóvenes. Eje III: Análisis del proceso con los investigadores proponentes. Eje IV: Producción colectiva de un libro electrónico de restitución hecho a mano. Para analizar los datos cualitativos se utilizó el programa informático Atlas Ti versión 8.4.2 y la perspectiva del análisis de contenido y la cartografía. Las discusiones nos convocan a fomentar la investigación participativa decolonial como una producción de conocimiento en Psicología que desvincula el ethos del investigador y del sujeto de su propia micropolítica. El hecho de que los jóvenes investigadores que viven en la periferia y los miembros de los colectivos juveniles conciban la investigación como un dispositivo de transformación de la realidad y de invención de prácticas artísticas ha permitido que sus lugares fronterizos -investigadores y productores de arte- asuman una militancia como expresión y memoria en la periferia. Por lo tanto, la investigación participativa decolonial se constituye como un ethos de alianzas, producción de lo común y de resistencia en el territorio periférico.
Descrição: Tese normalizada segundo o padrão da American Psychological Association (APA), 7ª edição.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/70000
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