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Tipo: TCC
Título: Quedas e características de idosos caidores durante a pandemia de Covid-19
Autor(es): Silva, Ana Vitória Chaves Vasconcelos
Orientador: Nunes, Ana Carla Lima
Coorientador: Moraleida, Fabianna Resende de Jesus
Palavras-chave: Idosos;Acidentes por Quedas;Covid-19
Data do documento: 30-Nov-2022
Citação: SILVA, Ana Vitória Chaves Vasconcelos. Quedas e características de idosos caidores durante a pandemia de Covid-19. 2022. Monografia (Graduação em Fisioterapia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/69830. Acesso em: 21 dez. 2022.
Resumo: A pandemia de COVID-19 e a necessidade de distanciamento social, podem ter facilitado um declínio progressivo na funcionalidade do idoso associado à redução do nível de atividade física e potencial suscetibilidade a quedas, que são a segunda principal causa de morte por lesão não intencional em todo o mundo. Assim, este trabalho descreveu a frequência de quedas e comparou características de idosos caidores e não caidores durante a pandemia por COVID-19. Trata-se de um estudo observacional transversal, de caráter descritivo, realizado com idosos do Ceará, por meio de entrevista via internet e ligação nos períodos de agosto de 2020 a janeiro de 2021. Participaram do estudo idosos comunitários com 60 anos ou mais, e foram coletados dados sociodemográficos, comorbidades, distanciamento social durante a pandemia de COVID-19, número de locais de dor musculoesquelética, atividade física e comportamento sedentário, funcionalidade e quedas. Comparamos idosos caidores e não caidores quanto a quedas e idade, comportamento sedentário, nível de atividade física, número de locais de dor, funcionalidade e distanciamento social. A análise descritiva da amostra foi apresentada utilizando médias e desvios-padrão para as variáveis quantitativas e frequências absolutas e relativas para as variáveis categóricas. A análise pelo teste de Levene direcionou as comparações de dados contínuos por meio de teste Mann-Whitney-U entre grupos de idosos caidores e não caidores. Para variáveis categóricas, foi selecionado o teste Qui-quadrado. O nível de significância para as análises foi de 0.05. Dos 192 idosos incluídos, 67,7% (n=130) eram mulheres e a média de idade dos idosos foi de 67,99 (± 6,75) anos, tendo a maioria deles (84%) realizado distanciamento social. Do total, 18% (n=34) dos idosos sofreram alguma queda desde o início da pandemia, sendo apenas 23,5% (n=8) caidores recorrentes (mais de 2 quedas desde o início da pandemia). Não houve diferença de idade (p=0,17), comportamento sedentário (p=0,57), nível de atividade física (p=0,05), número de locais de dor (p=0,84) e funcionalidade (p=0,08) entre caidores e não caidores. Conclui-se que a frequência de quedas dos idosos entrevistados foi baixa e abaixo da média mundial, e não houve diferença das variáveis idade, comportamento sedentário, nível de atividade física, número de locais de dor e funcionalidade entre idosos caidores e não caidores. Assim, sugere-se a necessidade de acompanhamento das repercussões em longo prazo do período da pandemia sobre quedas em idosos, para que possamos entender melhor este contexto e intervir de maneira adequada e precoce como profissionais de saúde.
Abstract: The COVID-19 pandemic and the need for social distancing may have facilitated a progressive decline in the functionality of the elderly associated with a reduced level of physical activity and potential susceptibility to falls, which are the second leading cause of death from unintentional injury in Worldwide. Thus, this work described the frequency of falls and compared characteristics of elderly fallers and non-fallers during the COVID-19 pandemic. This is a cross-sectional observational study, of a descriptive nature, carried out with elderly people from Ceará, through an internet interview and a call from August 2020 to January 2021. sociodemographic data, comorbidities, social distancing during the COVID-19 pandemic, number of musculoskeletal pain sites, physical activity and sedentary behavior, functionality and falls were collected. We compared elderly fallers and non-fallers in terms of falls and age, sedentary behavior, level of physical activity, number of sites of pain, functionality and social distancing. The descriptive analysis of the sample was presented using means and standard deviations for quantitative variables and absolute and relative frequencies for categorical variables. The analysis using the Levene test guided the comparisons of continuous data using the Mann-Whitney-U test between groups of elderly fallers and non-fallers. For categorical variables, the Chi-square test was selected. The significance level for the analyzes was 0.05. Of the 192 elderly included, 67.7% (n=130) were women and the average age of the elderly was 67.99 (± 6.75) years, with most of them (84%) performing social distancing. Of the total, 18% (n=34) of the supervised elderly had fallen since the beginning of the pandemic, with only 23.5% (n=8) being recurrent fallers (more than 2 falls since the beginning of the pandemic). There was no difference in age (p=0.17), sedentary behavior (p=0.57), physical activity level (p=0.05), number of pain sites (p=0.84) and functionality ( p=0.08) between fallers and non-fallers. It is concluded that the frequency of falls among the elderly was low and below the world average, and there was no difference in the variables age, sedentary behavior, level of physical activity, number of sites of pain and functionality between elderly fallers and non-fallers. Thus, the need to monitor the long-term repercussions of the pandemic period on falls in the elderly is suggested, so that we can better understand this context and intervene appropriately and early as health professionals.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/69831
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