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Tipo: Dissertação
Título: O Dasein-Autista: um olhar através das filosofias de Ludwig Wittgenstein e Martin Heidegger
Título em inglês: The Autistic-Dasein: a look through Ludwig's philosophies Wittgenstein and Martin Heidegger
Autor(es): Barros, Maressa Pinheiro
Orientador: Braga, José Olinda
Palavras-chave: Dasein;Autismo;Jogos de linguagem;Autism;Language games;Seguir-regras;Following rules
Data do documento: 2022
Citação: BARROS, Maressa Pinheiro. O Dasein-Autista: um olhar através das filosofias de Ludwig Wittgenstein e Martin Heidegger. 2022. 162 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022.
Resumo: O termo autismo foi apresentado em 1911 por Eugen Bleuler (1857-1939), psiquiatra suíço que designava o nome para a descrição de pacientes esquizofrênicos que pareciam desconectados do mundo externo. Desde então, ao termo tem sido atribuídos novos significados. Entre eles o de psicopatia autista, descrito em 1944 pelo médico austríaco Hans Asperger (1906-1980), tendo seu nome vinculado a denominação do nível mais brando de autismo até o ano de 2015 com a publicação do Diagnóstico de Transtornos e Doenças Mentais – 5 (DSM-5). Segundo a literatura médica, o DSM-5 considera o principal critério para a designação do termo autismo, os déficits constantes na comunicação e interação social. Diante disso, o presente trabalho busca elucidar a pessoa autista para além de termos, preconceitos, contexto histórico e designações médicas. Tendo como base de estudo, através do método exegético, a filosofia expressa no livro Investigações filosóficas (2014) do austríaco Ludwig Wittgenstein (1889- 1951) e a obra Ser e Tempo (1927) do filósofo alemão Martin Heidegger (1889-1976), com seus respectivos conceitos de Gramática, Regras, Seguir Regras, Formas de Vida, Jogos de Linguagem, Dasein, Historicidade, Temporalidade, Ser-no-Mundo. Buscou-se demonstrar através da Linguagem e da Fenomenologia hermenêutica, a problemática existente na prática da redução do humano a termos e diagnósticos, anunciando, por consequência, a urgência de rompermos com o capacitismo e a busca da validação de um ideal humano ou de uma utilidade humana
Abstract: The term autism was introduced by Eugen Bleuler (1857-1939) in 1911, a Swiss psychiatrist who used the name to describe schizophrenic patients who seemed disconnected from the outside world. Since then, the term has been given new meanings and among them, the autistic psychopathy, described in 1944 by the Austrian physician Hans Asperger (1906-1980), having its name linked to the denomination of the mildest level of autism until 2015 with the publication of the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – 5 (DSM-5). According to the medical literature, the DSM-5 considers the main criteria for designating the term autism, constant deficits in communication and social interaction. Therefore, the present work seeks to elucidate the autistic person beyond terms, prejudices, historical context and medical designations. Based on the study, through the exegetical method, the philosophy expressed in the book Philosophical Investigations (2014) by the Austrian Ludwig Wittgenstein (1889-1951) and the work Being and Time (1927) by the German philosopher Martin Heidegger (1889-1976), with their respective concepts of Grammar, Rules, Following Rules, Ways of Life, Language Games, Dasein, Historicity, Temporality, Being-in-the-World. It sought to demonstrate through language and hermeneutic phenomenology, the existing problem in the practice of reducing the human to terms and diagnoses, announcing, consequently, the urgency of breaking with capacitism and the search for validation of a human ideal or a human utility
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/69702
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