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dc.contributor.advisorAlmeida, José Carlos Silva de-
dc.contributor.authorCosta, Márcia Araújo da-
dc.date.accessioned2022-08-02T16:09:30Z-
dc.date.available2022-08-02T16:09:30Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.citationCOSTA, Márcia Araújo da. Trabalhando a relação senso comum e ciência nas aulas de filosofia do ensino médio a partir do pensamento de Rubem Alves. 2022. 82 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Filosofia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/67494-
dc.description.abstractThe present work intends to reflect on the relationship between common sense and science as I have been teaching philosophy during my high school classes at the Escola Estadual de Educação Profissional Juarez Távora in Fortaleza, Ceará. To this end, I used the thought of the philosopher and educator Rubem Alves as a conductor for the research, especially in his book Filosofia da Ciência: Introdução ao jogo e suas regras (1981). The proximity with Alves' work is due to the fact that this thinker brings an approach that does not belittle or exclude common sense in its relationship with science. In general, the notion of common sense is discredited because it is understood as a space of ignorance, vulgar opinion, or superstitious belief. However, it is from this common sense that the students' primary ways of thinking emerge, and to suppress and totally disregard this way of thinking is to "cut" the roots of the knowledge and experiences that the students bring to the "school ground". Rubem Alves, in this context, conveys the idea that the knowledge of science is common sense, certainly in a more refined, elaborated and disciplined form. This term gains such consistency in the thought and words of Rubem Alves that it ends up being characterized as the basis of the whole scientific process. In his words: "science is common sense hypertrophied". Such ideas were fundamental to show the students that they already think in a similar way to a scientist when solving problems and that their fears regarding the "men in white coats" and their laboratories are, for the most part, unfounded. On the contrary, it was noticed an "empowerment" of the students from the reflections about common sense in Rubem Alves. In this sense, bringing such reflections about common sense and science to the classroom, in a philosophy class, was fundamental in the realization of practical activities, described in this paper, which aimed to instigate scientific experiences in the students. The practices related to the Phytotherapy project and the perceptions around the so-called "Rain Prophets" showed the students how popular knowledge and science are forms of knowledge that do not exclude each other, but intertwine and cooperate for a greater and better understanding of life and the world.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectSenso comumpt_BR
dc.subjectCiênciapt_BR
dc.subjectEnsino de filosofiapt_BR
dc.subjectRubem Alvespt_BR
dc.titleTrabalhando a relação senso comum e ciência nas aulas de filosofia do ensino médio a partir do pensamento de Rubem Alvespt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrO presente trabalho pretende refletir sobre a relação do senso comum com a ciência conforme realizado nas minhas aulas de Filosofia, no ensino médio, na Escola Estadual de Educação Profissional Juarez Távora em Fortaleza, Ceará. Para tal fim lançou-se mão do pensamento do filósofo e educador Rubem Alves como fio condutor para a pesquisa, especialmente presente em sua obra Filosofia da Ciência: introdução ao jogo e suas regras (1981). A proximidade com a obra de Alves deve-se ao fato de que este pensador traz uma abordagem que não menospreza nem exclui o senso comum em sua relação com a ciência. De uma forma geral, a noção de senso comum é desprestigiada por ser entendida enquanto espaço da ignorância, da opinião, da crença vulgar ou supersticiosa. Contudo, é deste senso comum que emergem as formas primárias de pensamento dos alunos, e suprimir e desconsiderar totalmente esta forma de pensar é “cortar” as raízes dos conhecimentos e experiências que os discentes trazem para o “chão da escola”. Rubem Alves, neste contexto, nos transmite a ideia de que o saber da ciência é o senso comum, certamente de uma forma mais refinada, elaborada e disciplinada. O referido termo ganha uma consistência tal no pensamento e nas palavras de Rubem Alves que acaba por se caracterizar como a base de todo o processo científico. Em suas palavras: “a ciência é o senso comum hipertrofiado”. Tais ideias foram fundamentais para mostrar aos alunos que eles já pensam de forma semelhante a um cientista na resolução de problemas e que os seus receios com relação aos “homens de jaleco branco” e seus laboratórios são, em sua maioria, infundados. Ao contrário, percebeu-se um “empoderamento” dos alunos a partir das reflexões sobre o senso comum em Rubem Alves. Neste sentido, trazer tais reflexões sobre o senso comum e ciência para a sala de aula, em uma aula de filosofia, foi fundamental na realização de atividades práticas, descritas neste trabalho, que visaram instigar experiências de ordem científica nos discentes. As práticas relativas ao projeto de Fitoterapia e as percepções em torno dos assim chamados “Profetas da Chuva” mostraram aos discentes como os saberes populares e ciência são formas de conhecimento que não se excluem, mas que se entrelaçam e cooperam para uma maior e melhor compreensão da vida e do mundo.pt_BR
dc.title.enWorking on the relationship between common sense and science in high school philosophy classes from the thinking of Rubem Alvespt_BR
Aparece nas coleções:PROF-FILO - Dissertações defendidas na UFC

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