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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/67446
Tipo: | Dissertação |
Título : | Estrutura de comunidade de fitoplâncton no rio intermitente Cruxati, Ceará, Brasil |
Título en inglés: | Phytoplankton community structure in rio intermitente Cruxati, Ceará, Brazil |
Autor : | Fernandes, Mikaell Coelho |
Tutor: | Rezende, Carla Ferreira |
Palabras clave : | Ecologia de comunidades;Variáveis ambientais;Dispersão |
Fecha de publicación : | 2022 |
Citación : | FERNANDES, Mikaell Coelho. Estrutura de comunidade de fitoplâncton no rio intermitente Cruxati, Ceará, Brasil. 2022. 54 f. Dissertação (Mestrado em Ecologia e Recursos Naturais) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022. |
Resumen en portugués brasileño: | O termo Metacomunidade pode ser compreendido como um conjunto de comunidades locais ligadas pela dispersão de múltiplas espécies potencialmente interativas. Esse arcabouço teórico auxilia estudos que buscam compreender como comunidades locais e regionais são estruturadas. Dentre suas abordagens, existe a abordagem mecanística, que sintetiza teorias clássicas de comunidades em quatro modelos descritores dos processos que atuam nessa estruturação: neutro (neutral), dinâmica de manchas (patch dynamics), efeito de massa (mass effects) e alocação de espécies (species sorting). Com base no arcabouço teórico de metacomunidades, tivemos como objetivos (i) compreender o papel das variáveis ambientais e espaciais na estruturação da metacomunidade de fitoplâncton do rio Cruxati (ii) identificar quais dos modelos descritores atuam na estruturação dessas comunidades. Hipotetizamos que a estrutura (composição e a riqueza) das espécies de fitoplâncton varia de acordo com a dinâmica temporal dos rios intermitentes. Observamos que a riqueza de espécies foi maior no período Pré-Dry, onde havia conexão entre os pontos, mas a composição das espécies não mudou entre os períodos hidrológicos, pois o resultado da PERMANOVA mostrou que não houve diferença significativa na composição da metacomunidade quando comparado os dois cenários de conectividade entre os corpos hídricos (F = 1,1307; p = 0,3223), mas demonstrou relação direta com as variáveis salinidade e condutividade, pois tanto a composição quanto a riqueza diminuíram com o aumento dos valores destes parâmetros. Quando essas variáveis foram agrupadas com outras, o conjunto de variáveis ambientais formado não explicou de forma significativa a variação das espécies (p = 0,162). Em contrapartida, as variáveis espaciais se mostraram efetivas na estruturação dessa comunidade, chegando a explicar de forma significativa (p = 0,001) 9% (R² = 0,09) da composição da metacomunidade. Apesar dessa significância, a maior porção de explicação dos nossos resultados foi atribuída aos resíduos, ou seja, a variáveis que não foram analisadas. Deste modo, nossa metacomunidade de estudo aparenta ser estrutura de forma estocástica, seguindo as definições do modelo neutro, mas também observamos outros modelos atuando, mesmo que em menor escala, como dinâmica de manchas e alocação de espécies. O fitoplâncton se mostrou um bom bioindicador de modelos em metacomunidades, em virtude da representativa quantidade de espécies existentes, bem como da sua variação de estrutura da comunidade já constatada quando relacionada a filtros ambientais e espaciais, mas a quantidade de preditores demonstrou ser pequena para aferirmos de forma definitiva sobre os modelos descritores. Recomendamos que mais variáveis e interações ecológicas, bem como uma abordagem funcional sejam utilizadas em estudos futuros. |
Abstract: | The term Metacommunity can be understood as a set of local communities linked by the dispersal of multiple potentially interactive species. This theoretical framework helps studies that seek to understand how local and regional communities are structured. Among its approaches, there is the mechanistic approach, which synthesizes classical theories of communities in four descriptor models of the processes that act in this structuring: neutral (neutral), patch dynamics, mass effects and species allocation (species sorting). Based on the theoretical framework of metacommunities, our objectives were (i) to understand the role of environmental and spatial variables in the structuring of the phytoplankton metacommunity of the Cruxati River (ii) to identify which of the descriptor models act in the structuring of these communities. We hypothesized that the structure (composition and richness) of phytoplankton species varies according to the temporal dynamics of intermittent rivers. We observed that the species richness was higher in the Pre-Dry period, where there was a connection between the points, but the species composition did not change between the hydrological periods, since the PERMANOVA result showed that there was no significant difference in the composition of the metacommunity when compared the two connectivity scenarios between the water bodies (F = 1.1307; p = 0.3223), but showed a direct relationship with the salinity and conductivity variables, as both composition and richness decreased with increasing values of these parameters. When these variables were grouped with others, the set of environmental variables formed did not significantly explain the variation of species (p = 0.162). On the other hand, spatial variables proved to be effective in structuring this community, reaching to explain significantly (p = 0.001) 9% (R² = 0.09) of the metacommunity composition. Despite this significance, most of the explanation for our results was attributed to residuals, that is, to variables that were not analyzed. Thus, our metacommunity of study appears to be structured in a stochastic way, following the definitions of the neutral model, but we also observe other models acting, even if on a smaller scale, such as patch dynamics and species allocation. Phytoplankton proved to be a good bioindicator of models in metacommunities, due to the representative amount of existing species, as well as their variation in community structure already observed when related to environmental and spatial filters, but the number of predictors proved to be small for us to assess. definitively on the descriptor models. We recommend that more ecological variables and interactions, as well as a functional approach, be used in future studies. |
URI : | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/67446 |
Aparece en las colecciones: | DBIO - Dissertações defendidas na UFC |
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