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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/66477
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Sepp, Arvi | - |
dc.contributor.author | Cordeiro, Lucas de Oliveira | - |
dc.date.accessioned | 2022-06-15T18:01:29Z | - |
dc.date.available | 2022-06-15T18:01:29Z | - |
dc.date.issued | 2022 | - |
dc.identifier.citation | CORDEIRO, Lucas de Oliveira. Traduzir filosofia analítica: fundamentos conceituais para uma abordagem funcionalista. Orientador: Arvi Sepp. 2022. 74 f. Dissertação (Mestrado em Estudos da Tradução) – Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/66477 | - |
dc.description.abstract | Currently, there are at least three distinct perspectives on the translation of philosophy in translation studies. The first focuses on the issue of untranslatability (CASSIN, 2018); the second claims that every canonical philosophical text is essentially obscure and unwieldy (RÉE, 2001); the third suggests approaching the philosophical text as one translates literature (VENUTI, 2019). We find all these views, to a greater or lesser extent, problematic, and contrast them with two more remote perspectives (INGARDEN, 1991; JAKOBSON, 2010), which go in the opposite direction: they claim that the philosophical text is distinct from the literary text, for example, because it has a distinct (cognitive) function, and should be translated like the scientific text, which has similar functions. Our own view is that this conception is the most appropriate, especially for translation purposes, as far as a particular philosophical tradition, analytic philosophy, is concerned. Our goal is to ground this understanding of the analytic philosophical text as a technical-scientific text in order to provide a conceptual basis for more appropriate, secure, and effective translation approaches. To this end, we draw on two theoretical and practical frameworks of translation studies: German functionalism (NORD, 2018; REISS; VERMEER, 2014), which claims that the most relevant factors in determining translation strategies are the consideration of the function and the readership of the target text; and also some reflections on the translation of technical-scientific texts (BYRNE, 2012; MONTGOMERY, 2010; SCHUBERT, 2010), which are strongly influenced by functionalist ideas. Finally, a cultural characterization of analytic philosophy (BEANEY, 2017; MARCONDES, 2004; GLOCK, 2008), focusing on factors such as this tradition's relationship with science and the view that many of its practitioners have of language & translation, suggests that analytic texts have an eminently cognitive function, and that the communities in which these texts circulate expect this function to be preserved in translations, which would justify our interpretive hypothesis. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Estudos da Tradução | pt_BR |
dc.subject | Funcionalismo alemão | pt_BR |
dc.subject | Tradução técnico-científica | pt_BR |
dc.subject | Translation Studies | pt_BR |
dc.subject | German functionalism | pt_BR |
dc.subject | Scientific and technical translation | pt_BR |
dc.title | Traduzir filosofia analítica: fundamentos conceituais para uma abordagem funcionalista | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.description.abstract-ptbr | Atualmente, os estudos da tradução apresentam ao menos três perspectivas distintas sobre a tradução de filosofia. A primeira, centra-se na questão da intraduzibilidade (CASSIN, 2018); a segunda, apregoa que todo texto filosófico canônico é essencialmente obscuro e de difícil manejo (RÉE, 2001); a terceira, sugere que se aborde o texto filosófico como se traduz literatura (VENUTI, 2019). Consideramos todas essas visões, em maior ou menor grau, problemáticas, e contrastamo-las com duas perspectivas mais remotas (INGARDEN, 1991; JAKOBSON, 2010), que vão em sentido contrário: elas afirmam que o texto filosófico é distinto do texto literário, por exemplo, pois tem uma função distinta (cognitiva), e deve ser traduzido como o texto científico, que possui funções semelhantes. Nossa própria visão é a de que essa concepção é a mais adequada, especialmente para fins tradutórios, no que tange a uma tradição filosófica particular, a filosofia analítica. Nosso objetivo é fundamentar essa compreensão do texto filosófico analítico enquanto texto técnico-científico no intuito de oferecer uma base conceitual para abordagens tradutórias mais apropriadas, seguras e efetivas. Para tanto, recorremos a dois quadros teóricos e práticos dos estudos da tradução: o funcionalismo alemão (NORD, 2018; REISS; VERMEER, 2014), que apregoa que os fatores de maior relevo na determinação das estratégias de tradução são a consideração da função e do público leitor do texto-alvo; e algumas reflexões sobre tradução de textos técnico-científicos (BYRNE, 2012; MONTGOMERY, 2010; SCHUBERT, 2010), fortemente influenciadas pelas ideias funcionalistas. Por fim, uma caracterização cultural da filosofia analítica (BEANEY, 2017; MARCONDES, 2004; GLOCK, 2008), centrada em fatores como a relação dessa tradição com a ciência e a visão que muitos de seus praticantes têm da linguagem & da tradução, sugere que os textos analíticos têm uma função eminentemente cognitiva, e que as comunidades nas quais esses textos circulam esperam que essa função seja preservada nas traduções, o que justificaria nossa hipótese interpretativa. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | POET - Dissertações defendidas na UFC |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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