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Tipo: Dissertação
Título: Estéticas da memória: linguagem, origem e imagem na crítica do conhecimento em Walter Benjamin
Autor(es): Uchôa, Mateus Vinícius Barros
Orientador: Miranda, Dilmar Santos de
Palavras-chave: Language;Benjamin, Walter, 1892-1940 - Crítica e interpretação;Imagem (Filosofia);Teoria do conhecimento
Data do documento: 2012
Instituição/Editor/Publicador: www.teses.ufc.br
Citação: UCHÔA, Mateus Vinícius Barros. Estéticas da memória: linguagem, origem e imagem na crítica do conhecimento em Walter Benjamin. 2012. 127 f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade. Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2012.
Resumo: O projeto de estudo em questão visa aprofundar-se na obra de Walter Benjamin, concentrando-se na idéia de limiar como uma noção estruturante que perpassa as múltiplas fases de seu pensamento. O modo de alegorese presente e expressivo na escrita deste autor, onde se articula uma teoria das imagens dialéticas, é importante para nossa interpretação pois a própria escrita benjaminiana apresenta-se como um medium-de-reflexão onde revela-se as suas concepções epistemológicas acerca do caráter da Idéia, suas reflexões estéticas e sua crítica de caráter historiográfico. Toda sua escrita que traz em si tais questões é a expressão e zona de limiar a respeito da relação belo/verdade, forma/conteúdo, linguagem/imagem, sensível/inteligível, tempo/história. Sugere-se então que a partir da relação entre verdade e beleza, Benjamin desenvolve em sua crítica o conceito de sem-expressão, elemento este que desfaz a falsa totalidade da aparência para revelar um fragmento verdadeiro do mundo, pela obra de arte, conectando a arte enquanto aparência ao campo da verdade revelando-a como lei essencial para o pensamento. O trabalho propõe-se a refletir, juntamente com essas questões, o vínculo entre o conceito de sem-expressão e o aspecto intrinsecamente fragmentário do conhecimento histórico-linguístico deste pensador berlinense no intuito de apresentar nesta reflexão a força fisiognômica da linguagem, ou seja, sua expressão imagética na relação entre símbolo e alegoria que constituem um limiar de crítica imanente em Walter Benjamin.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/6565
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