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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/65500
Tipo: | Artigo de Periódico |
Título : | Vigilância e autocontrole em Um Amor Incômodo, de Elena Ferrante |
Título en inglés: | Surveillance and self control in Elena Ferrante’s l’amore molesto |
Autor : | Brito Junior, Antonio Barros de |
Palabras clave : | Feminismo;Elena Ferrante;Vigilância;Feminism;Surveillance;Violência de gênero;Trauma |
Fecha de publicación : | 2021 |
Editorial : | Revista Entrelaces |
Citación : | BRITO JUNIOR, Antonio Barros de. Vigilância e autocontrole em Um Amor Incômodo, de Elena Ferrante. Revista Entrelaces, Fortaleza, v. 11, n. 4, p. 111-132, out./dez. 2021. |
Resumen en portugués brasileño: | Este artigo lida com o romance de estreia da escritora italiana conhecida pelo pseudônimo Elena Ferrante. Em Um Amor Incômodo, publicado em 1992, Ferrante trabalha com temas que posteriormente serão desenvolvidos com mais intensidade na tetralogia napolitana. Entre eles, e temas principais deste texto, estão a subjugação da mulher à vigilância masculina e a necessidade que ela tem de exercer o autocontrole sobre o próprio corpo. Assim, em primeiro lugar, o artigo trabalha com a diferença entre as posições de Amalia e Delia, respectivamente mãe e filha, no enquadramento do gênero e quanto à violência masculina e a necessidade de vigilância sob o jugo dos homens da família. Depois, investiga-se como essa vigilância masculina se traduz em autocontrole, que Delia incorpora como herança do patriarcado. Por fim, conclui-se com uma conjectura sobre o modo como o autocontrole propicia uma forma de narrar o trauma da pedofilia vivido por Delia, que a distancia da herança paterna e lhe permite recuperar a verdade acerca da violência de gênero e da condição feminina. |
Abstract: | This article deals with the first novel of the Italian writer known as Elena Ferrante. In the book L’amore molesto, published in 1992, Ferrante works with themes that will be developed more strongly in the Napolitan tetralogy. Among these themes is the main subject of the article: the submission of the woman to the suveillance of the man, and the necessity she has to exert the self control over her own body. In first place thus, this article takes into account the difference between the positions of Amalia and Delia, mother and daughter respectively, regarding the framing of the gender, and also the domestic violence and their need for surveillance of the family men. Following that, it investigates how such surveillance turns itself into self control, wich Delia embodies as a father inheritance. Lastly, it concludes with a speculation over how Delia’s self control enables her to narrate her own trauma, which takes her away from the father’s heritage, and allows her to regain the truth about gender violence and the woman condition. |
URI : | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/65500 |
ISSN : | 2596-2817 |
Derechos de acceso: | Acesso Aberto |
Aparece en las colecciones: | PPGLE - Artigos publicados em revistas científicas |
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