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dc.contributor.advisorCunha, Roseli Barros-
dc.contributor.authorMourão, Manfred Rommel Pontes Viana-
dc.date.accessioned2022-01-11T20:17:17Z-
dc.date.available2022-01-11T20:17:17Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.citationCUNHA, Manfred Rommel Pontes Viana. Comunidades repartidas, literaturas conectadas: (inter)nacionalismos imaginados em Cien años de soledad, de Gabriel García Márquez, e Midnight’s Children, de Salman Rushdie. Orientadora: Roseli Barros Cunha. 2021. 224 f. Tese (Doutorado em Letras) - Programa de Pós-graduação em Letras, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/63448-
dc.description.abstractThis thesis proposes two lines of reasoning: 1. the idea of nation as a divided, connected and unequal construct; and 2. This condition as a nationalist component in the construction of contemporary literatures. Initially, we searched through the Connected History, by Sanjay Subhramanyan and Serge Gruzinsky, to examine the connections between imaginaries in History and their influence on the writing of a given space, making nationalism interact with international paradigms, already evaluated by Comparative Literature recently. This line of reasoning admits nationalism as a transnational and/or planetary paradigm, as suggested by Cláudio Guillén (1985), Gayatri Chakravorty Spivak ([1993] 2003), Steven Tötösy de Zepetnek (1998) among others. Further on, specifically, we turn to a bibliography that proved to be prominent from the second half of the twentieth century and we investigate how the idea of Latin America arises and unfolds, as, prior to this conception, nationalism in independent states of the continent rival space with the great pátria grande. We observe some implications of the nation-continent dialectic, focusing on some political suggestions, whose incidence would affect the production of Latin American artistic works; among them, continental Literature, regulated by international, national and regional dictates, simultaneously, the result of the interaction of external emulators and telluric themes. The Gabriel García Márquez‘s One Hundred Years of Solitude (1967) is the object of analysis in fourth chapter, since the Colombian‘s work draws certain images about the contradictions of Latin America and imaginary limits (nation, province, etc), giving special emphasis to elements ranging from Iberian colonization, through Latin American independence, US imperialism and the idealistic downfall of the national-continental project. Therefore, we cross the continents to exemplify the interaction between national literatures, analyzing the scope of the work by García Márquez in the writing of the Midnight’s Children (1981), by Indo-British novelist Salman Rushdie; listing traits that accentuate themes and forms common to the Colombian, especially with regard to the divided nationalism of the Indian subcontinent and the political conflicts that gave rise to this imagined community. Ahead, we expose some of the scriptural influences of Eastern traditions and the Western Canon that make up an international network of literary exchanges in Rushdie‘s work. Finally, we emphasize elements of this global bazaar that focus on the World Republic of Letters, which centralizes multiple forms of production, especially emerging literatures (boom and Indian post-colonialism), through a consumer market whose contour guides some guidelines of the Literary Systems.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCien años de Soledadpt_BR
dc.subjectGlobalizaçãopt_BR
dc.subjectImaginação nacionalpt_BR
dc.subjectMidnight’s Childrenpt_BR
dc.subjectLiteratura Mundialpt_BR
dc.subjectOne Hundred Years of Solitudept_BR
dc.subjectGlobalizationpt_BR
dc.subjectNational imaginationpt_BR
dc.subjectWorld Literaturept_BR
dc.titleComunidades repartidas, literaturas conectadas: (inter)nacionalismos imaginados em Cien años de soledad, de Gabriel García Márquez, e Midnight’s Children, de Salman Rushdiept_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrEsta tese propõe duas linhas de raciocínio: 1. a ideia de nação enquanto construto dividido, conectado e desigual; e 2. Esta condição como componente do nacionalismo presente na construção das literaturas contemporâneas. De início, buscamos através da História Conectada, de Sanjay Subhramanyan e Serge Gruzinsky, examinar as conexões entre imaginários na História e sua influência na escritura de um dado espaço, fazendo o nacionalismo interagir com os paradigmas internacionais, já avaliados pela Literatura Comparada recentemente. Essa linha de raciocínio admite o nacionalismo enquanto paradigma transnacional e/ou planetário, conforme sugere Cláudio Guillén (1985), Gayatri Chakravorty Spivak ([1993] 2003), Steven Tötösy de Zepetnek (1998) entre outros. Adiante, especificamente, voltamo-nos para uma bibliografia que se mostrou proeminente a partir da segunda metade do século XX e averiguamos como surge e se desdobra a ideia de América Latina, na medida em que, anterior a essa concepção, o nacionalismo nos Estados independentes do continente rivalizam espaço com a pátria grande. Observamos algumas implicações da dialética nação-continente, centrando-se em algumas sugestões políticas, cuja incidência afetaria as obras artísticas latino-americanas; entre elas, a Literatura continental, regulada por ditames internacionais, nacionais e regionais, simultaneamente, fruto da interação dos êmulos externos e dos temas telúricos. O romance Cien Años de Soledad (1967), de Gabriel García Márquez (1937 – 2014), é objeto de análise no quarto capítulo, uma vez que a obra do colombiano desenha certas imagens sobre as contradições da América Latina e limites imaginários (nação, província etc), dando especial ênfase a elementos que vão desde a colonização ibérica, passando pela independência latino-americana, o imperialismo estadunidense e a derrocada do projeto comunitário. Por conseguinte, atravessamos os continentes para exemplificar a interação entre literaturas, analisando o alcance da obra de García Márquez na escritura de Midnight’s Children (1981), do romancista indo-britânico Salman Rushdie; elencando traços que acentuam temas e formas comuns ao colombiano, sobretudo no que toca o nacionalismo dividido do subcontinente indiano e os conflitos políticos que fizeram surgir essa comunidade imaginada. Adiante, expomos algumas das influências escriturais das tradições orientais e do Cânone Ocidental que configuram uma rede internacional de trocas literárias na obra de Rushdie. Por fim, enfatizamos elementos desse bazar global que incidem sobre a República Mundial das Letras, a qual centraliza as múltiplas formas de produção, em especial as literaturas emergentes (do boom e pós-colonialismo indiano), por meio de um mercado consumidor cujo contorno guia algumas diretrizes dos Sistemas Literários.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGLE - Teses defendidas na UFC

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