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Type: Tese
Title: Analise dos mecanorreceptores e terminações nervosas livres do ligamento transverso do carpo
Title in English: Analysis of mechanoreceptors and free nerve endings Transverse Carpal Ligament
Authors: Lima, Lana Lacerda de
Advisor: Cavalcante, Maria Luzete Costa
Keywords: Ligamentos;Síndrome do Túnel Carpal;Terminações Nervosas;Imunofluorescência;Ossos do Carpo
Issue Date: 9-Nov-2021
Citation: Lima, Lana Lacerda de. Analise dos mecanorreceptores e terminações nervosas livres do ligamento transverso do carpo. 2021. 102 f. Tese (Doutorado em Ciências Médico-Cirúrgicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/62867. Acesso em: 09/12/2021.
Abstract in Brazilian Portuguese: Embora bastante seguro, o tratamento da Síndrome do Túnel do Carpo (STC) mediante a secção do Ligamento Transverso do Carpo (LTC) não é isento de complicações. Alguns ramos nervosos podem ser lesados pela incisão e resultar em dores cicatriciais tipo síndrome neuromatosa. Assim, o objetivo do presente estudo é identificar e mapear as terminações nervosas do LTC, servindo como guia para uma secção dessa estrutura em uma zona com menor densidade dessas terminações. Dez LTCs foram obtidos de cinco cadáveres frescos. Os LTCs foram medidos e divididos em 3 faixas de larguras iguais (radial, central e ulnar) e seccionados em criostato. Os cortes de 10μm foram preparados em lâminas com hematoxilina-eosina (HE) para análise da integridade dos tecidos e os cortes de 50μm foram reservados para a imunofluorescência com o marcador PGP 9.5 (protein gene product) como anticorpo primário e Alexa Fluor 488 como anticorpo secundário, seguido de análise por microscópio confocal a laser (LSM 710 Zeiss®). O LTC se apresentou morfologicamente como um paralelogramo irregular, com comprimento diferente nas 3 faixas estudadas. A largura média foi de 28,15 ± 1,18 mm. O comprimento foi menor na faixa central, quase na transição com a faixa ulnar, com 15,38 ± 0,58 mm. O comprimento nas faixas radial e ulnar foram 17,61 ± 0,65 mm e 16,16 ± 0,63 mm, respectivamente. Em todos os espécimes foram identificados mecanorreceptores do tipo I (Ruffini) e terminações nervosas livres (tipo IV). Os elementos neurais ocuparam 0,695 ± 0,056 % da área do ligamento. Quando dividido por faixas, a densidade de elementos neurais foi maior na radial, seguido da ulnar e por último a central, com 0,730 ± 0,083 %, 0,686 ± 0,009 % e 0,669 ± 0,031 %, respectivamente. Dessa forma, os presentes achados levam a crer que a região com menor potencial de lesão aos elementos neurais durante a liberação do LTC para o tratamento da STC é no terço central, já próximo da transição com o terço ulnar. Essa liberação, quando feita de distal para proximal, com uma leve inclinação de radial pra ulnar compromete a menor densidade nervosa. Topograficamente o limite proximal da liberação corresponde na pele à prega de flexão do punho. Já o limite distal corresponde à intersecção da linha cardinal de Kaplan com a linha de continuação do 3º espaço interdigital.
Abstract: The treatment of carpal tunnel syndrome by sectioning the transverse carpal ligament (LTC) is not exempt from complications. Some nerve branches may be damaged by the incision. The aim of the present study is to identify and map the LTC nerve endings, serving as a guide for sectioning this structure in a zone with less nerve ending density. Ten LTCs were obtained from five fresh cadavers. The LTCs were measured, divided into 3 equal bands (radial, central and ulnar) and submitted to cryostat sectioning. The sections were subjected to immunofluorescence with the PGP 9.5 and confocal microscopy analysis. Width was 28.15 ± 1.18mm. The central band was the shortest, measuring 15.38 ± 0.58mm. The radial and ulnar bands were 17.61 ± 0.65 mm and 16.16 ± 0.63 mm long, respectively. All the specimens contained type I and type IV mechanoreceptors. Neural elements occupied 0.695 ± 0.056% of the ligament area. The density of the neural elements was greater in the radial, followed by the ulnar and central bands, with 0.730 ± 0.083%, 0.686 ± 0.009% and 0.669 ± 0.031%, respectively. The present findings suggest that the region with the least potential for neural element injury during LTC release is the central third near the transition with the ulnar third. When performed distally to proximally with a slight inclination from the radial to the ulnar, this release compromises the lowest nerve element density. Topographically, the proximal limit of the release is the distal wrist crease, while the distal limit is the intersection of Kaplan’s cardinal line and the axis of the third webspace.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/62867
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