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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorBraga, Violante Augusta Batista-
dc.contributor.authorSilveira, Lia Carneiro-
dc.date.accessioned2021-11-26T11:33:11Z-
dc.date.available2021-11-26T11:33:11Z-
dc.date.issued2001-
dc.identifier.citationSILVEIRA, Lia Carneiro. Equipe de saúde mental : sociopoetizando o hospital-dia. 2001. 129 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2001. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/62507. Acesso em: 26/11/2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/62507-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectEnfermagem Psiquiátricapt_BR
dc.subjectSaúde Mentalpt_BR
dc.subjectHospital Diapt_BR
dc.titleEquipe de saúde mental : sociopoetizando o hospital-diapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrAs políticas de saúde mental no Brasil tem se transformado consideravelmente nas últimas décadas. Após o movimento da reforma psiquiátrica, a estrutura dos serviços de saúde mental deixou de ser restrita ao hospital de internamento psiquiátrico e passou a compreender uma rede. Esta é composta por serviços variados de acordo com níveis de assistência, entre eles o hospital-dia. Realizamos este estudo, partindo do princípio de que, não basta mudar as estruturas físicas, se isso não vier acompanhado de uma mudança no nosso modo de perceber e, consequentemente, agir perante a loucura. De acordo com os pressupostos da psiquiatria democrática italiana, a "produção de vida", é o instrumento dos profissionais de saúde da reforma psiquiátrica. Para possibilitarmos essa produção de vida àqueles que assistimos, precisamos, antes de tudo, permitirmo-nos experiencia-la dentro de nós mesmos. Precisamos questionar e descristalizar nossos próprios papéis para que só assim possamos abrir espaço para a produção de vida das pessoas em sofrimento mental. Objetivamos, no presente estudo, apreender as possibilidades de construção da prática da assistência ao indivíduo em sofrimento mental dentro dos novos serviços. Para atingirmos esse objetivo, entendemos ser necessário Identificar linhas de fuga e teritorializações possíveis para a equipe de saúde mental, além de criar espaços que possibilitem a auto-análise. Como referencial teórico-metodológico, utilizamos a sociopoética e as idéias de filósofos da linha esquizoanaiítica. A produção dos dados da pesquisa deu-se através da realização de oficinas com a equipe de saúde mental de um hospital-dia da rede pública de serviços de Fortaleza. Através da metodologia utilizada, percebemos que, o grupo-pesquisador, no desenrolar das oficinas, soube mostrar como o processo de construção da prática da assistência em saúde mental está acontecendo em sua realidade. Foi possível identificar linhas de fuga, tantas e tão variadas, que seria impossível apreender todas elas. Entretanto, durante o processo, o grupo pesquisador abriu-se para as passagens que essas linhas provocam. Acelerá-las e multiplicá-las, essa é a tarefa que fica. Todo esse processo possibilitou a criação de espaços para auto-análise, deixando evidente a importância dos mesmos para a permanente construção na equipe. Entendemos que essa foi a principal contribuição desta pesquisa para a equipe de saúde mental. No entanto, ainda é pouco. Para que a equipe possa trabalhar os processos institucionais, as tecnologias enxertadas no processo de socialização, os afetos provocados pelo trabalho interdisciplinar e as frequentes desterritorializações produzidas pelo contato com a loucura, é necessário que a auto-análise seja um processo contínuo. Realizamos, também, uma descrição de todo o processo de pesquisa com uma metodologia sociopoética, visto esta ser uma metodologia inovadora e ainda pouco divulgada na enfermagem. Apesar disso, ressaltamos a importância, para a enfermagem, de metodologias que estimulem a criatividade, a análise das implicações e a visão da subjetividade enquanto processo. Nós, enfermeiras, trabalhamos a todo momento com corpos. Não só corpos físicos, mas também afetivos, libidinais, entre outros. O que faremos desses contatos é uma questão, acima de tudo, ética. Temos um compromisso com a produção de vida daqueles a quem prestamos assistência.pt_BR
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