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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/61975
Tipo: | Dissertação |
Título : | A fala e o falo: as mulheres de Fernanda Young e Ivana Arruda Leite |
Autor : | Bastos, Emerson |
Tutor: | Silva, Claudicélio Rodrigues da |
Palabras clave : | Erotismo;Falo;Mulheres;Fernanda Young;Ivana Arruda Leite;Eroticism;Phallus;Women |
Fecha de publicación : | 2021 |
Citación : | BASTOS, Emerson. A fala e o falo: as mulheres de Fernanda Young e Ivana Arruda Leite. Orientador: Claudicélio Rodrigues da Silva. 2021. 120 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Programa de Pós-Graduação em Letras, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021. |
Resumen en portugués brasileño: | O ponto de partida desta pesquisa se dá por meio da proposição da fala enquanto poder fálico na literatura de autoria feminina. Fala presente na elaboração de uma literatura que pode proporcionar a oportunidade de expressão a determinados grupos sociais, representatividade e reivindicar oportunidades subtraídas por grupos privilegiados. O objetivo desta pesquisa é investigar na literatura como as personagens femininas dos livros O pau (2009), de Fernanda Young, e Falo de mulher (2002), de Ivana Arruda Leite, questionam e criticam o falocentrismo, através de suas falas. A fala entra em comparação direta com o falo psicanalítico para requerer o seu poder castrado. A mulher, por décadas, foi símbolo da castração psicanalítica quando se refere à percepção anatômica dos sexos e ao silenciamento de seus corpos para abafar suas crises histéricas. A fala dessas mulheres castradas aos olhos da cultura clama para ser ouvida, refletida, e com isso reconstruir outros horizontes e perspectivas sobre o feminino, pois, a fala está relacionada ao ato de existir e não meramente de emitir sons. Ao levar em consideração o conceito falo como um significante neutro e não relacionado somente ao pênis, seria então, este falo, a fala usada como um desabafo literário dessas mulheres e o meio pelo qual reivindicam o poder do falo em seus livros? O que queriam as mulheres freudianas até a década 1930 e o que querem as mulheres de Fernanda e Ivana, no século XXI? Que marcas sociais, culturais e políticas podem ser encontradas na literatura referentes aos desdobramentos dos conceitos freudianos sobre a feminilidade? É através do falo da fala que suas personagens se valem para serem lidas e ouvidas. Para comparar e analisar a relação entre o discurso literário de autoria feminina e o discurso psicanalítico freudiano com suas implicações à sexualidade feminina, o referencial teórico necessário para a abordagem transitará entre os estudos da teoria literária com Gonçalves (2005), Bellodi (2005) e Azevedo (2008), para as noções de fala e discurso Saussure (2006), Foucault (2012) e Ribeiro (2019), no campo da psicanálise Freud (2019), Brennan (1997) e Kehl (2016), sobre o erotismo e a feminilidade, Beauvoir (1980), Branco (1983), Borges (2013) e Preciado (2017), entre outros escritos que darão suporte para compreender as relações de fala e feminilidade na literatura. |
Abstract: | The starting of this research is the proposition of speech as a phallic power in female literature. It speaks present in the elaboration of a literature that can provide the opportunity for expression to certain social groups, representativeness and claiming opportunities taken away by privileged groups. The objective of this research is to investigate in the literature how the female characters in the books O pau (2009), by Fernanda Young, and Falo de Mulher (2002), by Ivana Arruda Leite, question and criticize phallocentrism, through their speeches. Speech comes into direct comparison with the psychoanalytic phallus to claim its castrated power. The woman, for decades, was a symbol of psychoanalytic castration when referring to the anatomical perception of the sexes and the silencing of their bodies to stifle their hysterical crises. The speech of these castrated women in the eyes of culture calls to be heard, considered, and, with that, can rebuild other horizons and perspectives on the feminine, because, speech is related to the act of existing and not merely making sounds. When considering the concept of phallus as a neutral signifier and not related only to the penis, would this phallus be the speech used as a literary outlet by these women and the means by which they claim the power of the phallus in their books? What did Freudian women want until the 1930s and what do the women of Fernanda and Ivana want in the 21st century? What social, cultural and political marks can be found in the literature referring to the unfolding of Freudian concepts about femininity? It is through the speak of speech that his characters are used to be read and heard. To compare and analyze the relationship between the literary discourse of female authorship and the Freudian psychoanalytic discourse with its implications for female sexuality, the theoretical framework necessary for the approach will transit between the studies of literary theory with Gonçalves (2005), Bellodi (2005) and Azevedo (2008); the notions of speech and discourse Saussure (2006), Foucault (2012) and Ribeiro (2019); in the field of psychoanalysis Freud (2019), Brennan (1997) and Kehl (2016) on eroticism and femininity, Beauvoir (1980), Branco (1983), Borges (2013) and Preciado (2019), among other writings that will support the understanding of the relations of speech and femininity in literature. |
URI : | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/61975 |
Aparece en las colecciones: | PPGLE- Dissertações defendidas na UFC |
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