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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/60561
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Silva, Jailson Pereira | - |
dc.contributor.author | Chagas, Beneângelo Soares | - |
dc.date.accessioned | 2021-09-21T17:22:21Z | - |
dc.date.available | 2021-09-21T17:22:21Z | - |
dc.date.issued | 2021 | - |
dc.identifier.citation | CHAGAS, Beneângelo Soares. As economias do tempo em tempos de economia: um Brasil nas publicidades da revista Veja (1974-1994). Orientador: Jailson Pereira da Silva. 2021. 295 f. Dissertação (Mestrado em História) - Programa de Pós-Graduação em História, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/60561 | - |
dc.description.abstract | In the vast area of Clio, the image supports have not been new for a long time. With the rise of Cultural History in the 1970s, the already existing debates around the role of images as historical sources gained intensity and won the interest of many researchers, to be noticed by the expressive amount of productions that put the images at the heart of their discussions, in which photographs, cinema, paintings, television and advertisements, among others, were used. Taking as a source of research a type of the latter, the advertisements, those carried by weekly magazine Veja between 1974 and 1994, the present work as developed. This period was marked, in many countries in Latin America, Africa and western Asia, as a time of strong inflationary crises and marked economic recessions. Between the “Oil Crisis” and the Real Plan, in those years, in Brazil, a whole cycle of (uneven) economic growth ended and the propagandized “Brazilian Miracle” came to an end. In these decades, the national economy slowed, entered a recession and social inequality in the country worsened even more. Con-comitant to this, as with other cultural forms, Brazilian advertising – production and field – was censored. Less paradox than force play, it also went through its phase of greatest growth in the world advertising scene. As the advertising expression is marked by an optimistic dis-course, which finds in times of economic prosperity more opportunities to interact socially, the research seeks to understand how, in a period of crisis, advertising translated time, con-flicts, anxieties and expectations of everyday life. For, if too dependent on the social structure and very sensitive to its changes, how did advertising interact with the crisis that Brazil was going through? And how did the relationship between the announcement of the crisis and the advertisements of times of crisis happen, in the disputed space of Veja – which became the magazine with the greatest circulation in the country and also the one with the greatest adver-tising load –, the relation between announce the crisis and the announcements the times of crisis? What about censorship? These are, among others, the questions that guide the investi-gation. The methodology used consisted of both the interpretation of the advertisements in their time, as well as their interaction with other sources of research, such as the magazine Propaganda and the Yearbooks Creation Club of São Paulo, indicators of the national adver-tising modus faciendi. We think that the Brazilian advertising rhetoric of the period in ques-tion was built mainly under the “concepts” of economy, technology, distinction and future. However, based on advertising as a remnant and indication of time, what does this mean and what else is it possible to say about Brazil in those years? | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | História do Brasil | pt_BR |
dc.subject | Décadas de 1970, 1980 e 1990 | pt_BR |
dc.subject | Crise brasileira | pt_BR |
dc.subject | Revistas | pt_BR |
dc.subject | Publicidade | pt_BR |
dc.title | As economias do tempo em tempos de economia: um Brasil nas publicidades da Revista Veja (1974-1994) | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.description.abstract-ptbr | Na vasta seara de Clio, os suportes imagéticos há muito não são novidades. Com a ascensão da História Cultural, nos idos da década de 1970, os já existentes debates em torno do papel das imagens como fontes históricas ganharam intensidade e conquistaram o interesse de mui-tos pesquisadores, a perceber pela expressiva quantidade de produções que puseram as ima-gens no cerne de suas discussões, tendo nestas sido utilizadas fotografias, cinema, pinturas, televisão e publicidades, entre outras. Tomando como fonte de pesquisa um tipo dessas últi-mas, os anúncios publicitários, aqueles veiculados pela revista semanal Veja entre 1974 e 1994, o presente trabalho foi desenvolvido. Esse período ficou marcado, em muitos países da América Latina, África e Ásia ocidental, como uma época de fortes crises inflacionárias e marcantes recessões econômicas. Entre a “Crise do Petróleo” e o Plano Real, nesses anos, no Brasil, todo um ciclo de (desigual) crescimento econômico se encerrava e o propagandeado “Milagre Brasileiro” chegava ao fim. Nessas décadas, a economia nacional desacelerou, en-trou em recessão e a desigualdade social no país se agravou ainda mais. Concomitante a isso, como ocorreu com outras formas culturais, a publicidade brasileira – produção e campo – foi censurada. Menos paradoxo do que jogo de forças, passou também por sua fase de maior crescimento no cenário publicitário mundial. Como a expressão publicitária é marcada por um discurso otimista, que encontra em momentos de prosperidade econômica mais oportunidades para interagir socialmente, a pesquisa busca compreender como, em um período de crises, as publicidades traduziram o tempo, os conflitos, os anseios e as expectativas do cotidiano. Pois, se demasiado dependente da estrutura social e muito sensível às mudanças desta, como a pu-blicidade interagiu com a crise pela qual passava o Brasil? E como se deu, no disputado espa-ço de Veja – que se tornava a revista de maior circulação no país e também a com a maior carga publicitária –, a relação entre o anunciar da crise e os anúncios dos tempos de crise? E quanto à censura? São essas, entre outras, as questões que norteiam a investigação. A metodo-logia empregada consistiu tanto na interpretação dos anúncios em seu tempo, bem como na sua interação com as outras fontes da pesquisa, como a revista Propaganda e os Anuários do Clube de Criação de São Paulo, indicadores do modus faciendi da publicidade nacional. Pen-samos que a retórica publicitária brasileira do período em questão foi construída principal-mente sob os “conceitos” de economia, tecnologia, distinção e futuro. Entretanto, a partir da publicidade como resquício e indício do tempo, o que isso significa e o que mais é possível dizer do Brasil daqueles anos? | pt_BR |
Aparece nas coleções: | PPGH - Dissertações defendidas na UFC |
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