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Tipo: Tese
Título : Ácido Acetilsalicílico na prevenção de pré-eclâmpsia após determinação do ponto de corte utilizando critérios clínicos e biofísicos
Autor : Andrade, Joana Adalgisa Furtado Magalhães de
Tutor: Carvalho, Francisco Herlânio Costa
Palabras clave : Pré-Eclâmpsia;Paridade;Aspirina
Fecha de publicación : 11-jun-2021
Citación : ANDRADE, J. A. F. M. Ácido Acetilsalicílico na prevenção de pré-eclâmpsia após determinação do ponto de corte utilizando critérios clínicos e biofísicos. 2021. 98 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021.
Resumen en portugués brasileño: Introdução: As doenças hipertensivas na gravidez respondem pela maior parcela da morbimortalidade materna e perinatal no Brasil. A fisiopatologia da pré-eclâmpsia (PE) envolve inúmeros mecanismos maternos e placentários. Várias metanálises já demonstraram que baixas doses de aspirina (AAS), em mulheres de alto risco para PE iniciado antes de 16 semanas de gestação, reduzem consideravelmente sua prevalência, especialmente PE pré-termo. Algoritmos para seleção do grupo que se beneficia dessa medida se tornaram promissores, com utilização de dados clínicos, biofísicos e bioquímicos; esses últimos pouco utilizados em nosso país e indisponíveis nos serviços públicos de saúde. Torna-se imperioso que esses algoritmos sejam testados em diferentes populações. Objetivos: Determinar o ponto de corte para predição de PE, utilizando o algoritmo da FMF (Fetal Medicine Foundation) sem a informação dos marcadores bioquímicos em população brasileira, e verificar se o AAS modifica a função endotelial. Metodologia: Ensaio clínico randomizado com inclusão de 277 nulíparas. As participantes foram avaliadas em todos os trimestres gestacionais com Doppler de artérias uterinas e dilatação mediada por fluxo na artéria braquial. Entre 11 e 14 semanas, foram randomizadas para receber AAS na dose de 100 mg/dia ou placebo. Utilizou-se o cálculo de risco sem informações dos dados bioquímicos (PAPP-A e PLGF). Utilizou-se o teste de Mann-Whitney na comparação das variáveis idade, peso, altura, IMC e IP médio das artérias uterinas. O teste exato de Fisher e o teste do Qui-quadrado foram usados para verificar a existência de associação entre risco e PE. Adotou-se um nível de significância de 5%. A curva ROC foi utilizada para determinação do melhor ponto de corte entre as várias sensibilidades e especificidades encontradas para os diferentes riscos. Resultados: As variáveis antropométricas foram similares entre os grupos que tomaram AAS e placebo. A dilatação mediada por fluxo não mostrou diferença entre os grupos ao longo da gestação. A avaliação da função endotelial não se apresentou como um bom método de rastreio para pré-eclâmpsia isoladamente ou em associação com outros critérios maternos. O ponto de corte encontrado foi de 1 em 155 chances. A redução de pré-eclâmpsia total pelo uso de AAS 100 mg/dia de 36,3% (prevalência de PE no grupo acima do ponto de corte foi de 19% sob uso do AAS e de 12,1% sob uso do placebo). Conclusões: AAS na dose de 100 mg/dia não modifica a função endotelial avaliada pela dilatação mediada por fluxo na artéria braquial durante a gestação de nulíparas. O ponto de corte definido para pré- eclâmpsia foi de 1:155 com sensibilidade de 80%, especificidade de 57,5%, valor preditivo positivo de 19,1% e valor preditivo negativo de 95%, selecionando pacientes que se beneficiarão com o AAS.
Abstract: Introduction: Hypertensive diseases in pregnancy account for the largest share of maternal and perinatal morbidity and mortality in Brazil. The pathophysiology of preeclampsia (PE) involves numerous maternal and placental mechanisms. Several meta-analyzes have already shown that low doses of aspirin (ASA) in women at high risk for PE initiated before 16 weeks of gestation considerably reduce its prevalence, especially preterm PE. Algorithms for selecting the group that benefits from this measure have become promising, using clinical, biophysical and biochemical data; the last one little used in our country and unavailable in public health services. It is imperative that these algorithms be tested in different populations. Objectives: To determine the cutoff point for PE prediction, using the FMF (Fetal Medicine Foundation) algorithm without the information of biochemical markers, in a Brazilian population and to verify if the AAS modifies the endothelial function. Methodology: Randomized clinical trial with the inclusion of 277 nulliparous women. The participants were evaluated in all gestational trimesters with Doppler US of uterine arteries and flow-mediated dilation in the brachial artery. Between 11 and 14 weeks they were randomized to receive ASA at a dose of 100mg / day or placebo. The risk calculation was used without information from the biochemical data (PAPP-A and PlGF). The Mann-Whitney test was used to compare the variables age, weight, height, BMI and mean IP of the uterine arteries. Fisher's exact test and the chi- square test were used to verify the existence of an association between risk and PE. A significance level of 5% was adopted. The ROC Curve was used to determine the best cutoff point between the various sensitivities and specificities found for the different risks. Results: The anthropometric variables were similar between the groups that took AAS and placebo. Flow-mediated dilation showed no difference between groups during pregnancy. The evaluation of endothelial function did not present itself as a good screening method for pre-eclampsia alone or in association with other maternal criteria. The cutoff point found was 1 in 155 chances. The reduction in total pre-eclampsia by using ASA 100mg / day of 36.3% (prevalence of PE in the group above the cutoff point was 19% using ASA and 12.1% using placebo). Conclusions: ASA at a dose of 100mg / d does not modify the endothelial function assessed by flow-mediated dilation in the brachial artery during the pregnancy of nulliparous women. The cut-off point defined for Pre-eclampsia was 1: 155 with 80% sensitivity, 57.5% specificity, 19.1% positive predictive value and 95% negative predictive value, selecting patients who will benefit from ASA.
URI : http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/60047
Aparece en las colecciones: PPGSP - Teses defendidas na UFC

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