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Tipo: Resumo
Título: A particularidade do olhar e o desvelamento do sujeito na fotografia de Sebastião Salgado
Autor(es): Veras, Mariana Lopes
Laboreiro, Tabata Isis Silva
Pereira, Caciana Linhares
Palavras-chave: Psicanálise e arte;Fotografias - Análise e interpretação;Psicologia
Data do documento: 2016
Instituição/Editor/Publicador: Universidade Federal do Ceará
Citação: VERAS, Mariana Lopes; LABOREIRO, Tabata Isis Silva; PEREIRA, Caciana Linhares. A particularidade do olhar e o desvelamento do sujeito na fotografia de Sebastião Salgado. Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 1, n. 1, 2016. (Encontro de Extensão, 25)
Resumo: O “Cine Freud, Cultura e Arte” é um Projeto de Extensão vinculado ao Laboratório de Psicanálise da Universidade Federal do Ceará e que visa promover interlocuções entre Psicanálise e a Arte. A principal atividade do Projeto é o “Cine Freud”, que consiste na exibição semanal de filmes e debates com psicanalistas convidados, Em 2016.1, o “Cine Freud” apresentou o filme-documentário “O Sal da Terra”, co-dirigido por Wim Wenders e Juliano Ribeiro Salgado, que alcançou o total de 138 beneficiados dentre os 1676 participantes das sessões do “Cine Freud, Cultura e Arte” durante o primeiro semestre de 2016. “O Sal da Terra” narra a trajetória do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, que tem como marca fundamental do seu trabalho “o olhar”. As discussões iniciadas diante da exibição da película, particularmente as que abordavam “o olhar”, acarretaram no processo de escrita do presente trabalho. A partir dos efeitos suscitados pelo filme e pela obra do fotógrafo, recorreu-se às formulações de Jacques Lacan obre a “função quadro” e a “função mancha”, buscando observar de que modo a fotografia de Sebastião salgado realiza estas funções. Alguns dos seus trabalhos foram aqui essenciais, como “África”, “Retratos de crianças no êxodo” e “Terra”. Para a interlocução com a Psicanálise, foram fundamentais o Seminário 11, de Lacan, e os livros O olhar e a voz, de Paul Laurent Assoun, e Las tres esteticas de Lacan, de Massimo Recalcatti. A partir das noções de função mancha e função quadro, a investigação permitiu observar que Sebastião Salgado subverte um certo lugar comum na fotografia - e que coincide com uma posição do eu como aquele que "vê" ou "domina " o objeto visado - instaurando um olhar particular que descentraliza o eu: nesta fotografia, somos vistos. E este que é visto já não equivale ao eu, mas, justamente, ao que a Psicanálise designa como sujeito em sua posição eminentemente negativa.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/59688
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
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