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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/5692
Type: | Dissertação |
Title: | Atividade antinociceptiva da mangiferina, uma glicosilxantona isolada de Mangifera indica L., em camundongos |
Title in English: | Antinociceptive activity of mangiferin a glicosilxantona isolated from Mangifera indica L. in mice |
Authors: | Lopes, Synara Cavalcante |
Advisor: | Santos , Flávia Almeida |
Keywords: | Mangifera indica;Adenosina;Canais de Potássio |
Issue Date: | 2012 |
Citation: | LOPES, S. C. Atividade antinociceptiva da mangiferina, uma gliocosilxantona isolada de Mangifera indica L., em camundongos. 2012. 99 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. |
Abstract in Brazilian Portuguese: | A mangiferina é o principal constituinte das folhas e casca do caule da Mangifera indica L. (Anacardiaceae), e possui várias atividades como antioxidante, imunomodulatória e antiinflamatória. Este trabalho avaliou o efeito da mangiferina, isolada de Mangifera indica, em modelos de nocicepção química (teste de contorções abdominais induzidas por ácido acético, teste da formalina e teste da capsaicina) e térmica (teste da placa quente e teste de imersão da cauda) em camundongos Swiss machos. Foi investigada a participação do sistema opióide, canais TRP e TRPV1, óxido nítrico e adenosina no mecanismo de ação da mangiferina. A administração de mangiferina (30 e 100 mg/kg, v.o.) e morfina (5 mg/kg, s.c.) reduziu significativamente (p<0,05) o número de contorções abdominais induzidas pelo ácido acético em 65, 83 e 100%, respectivamente. A naloxona antagonizou o efeito antinociceptivo da morfina e da mangiferina (30mg/kg). Assim como a morfina (5 mg/kg, s.c.), a mangiferina (100 mg/kg, v.o.) demonstrou atividade antinociceptiva nas duas fases do teste da formalina, enquanto a dose de 30 mg/kg v.o., demonstrou efeito apenas na segunda fase do teste. A naloxona antagonizou o efeito antinociceptivo da morfina e da mangiferina (100mg/kg), nas duas fases do teste. A mangiferina (10, 30 e 100 mg/kg, v.o.) e a morfina (5 mg/kg, s.c.) mostraram atividade antinociceptiva significativa no teste da caspaicina, reduzindo a nocicepção em 44, 50, 61 e 100% respectivamente. A naloxona antagonizou o efeito antinociceptivo da morfina e da mangiferina (30mg/kg) no teste da capsaicina. No modelo da capsaicina, o pré-tratamento com naloxonazina (30 mg/kg), vermelho de rutênio (3 mg/kg, s.c.), capsazepina (5 mg/kg, i.p.) e L-NAME (20 mg/kg, i.p.) demonstrou que não há envolvimento do receptor µ-opióide, canais TRP, canais TRPV1 e óxido nítrico, respectivamente na ação da mangiferina. O pré-tratamento com glibenclamida (5 mg/kg, i.p.) e 8-fenilteofilina (8 mg/kg, i.p.) apontou para a participação de canais de potássio e de receptores de adenosina no mecanismo de ação da mangiferina. Nos testes da placa quente e imersão da cauda, a mangiferina (10, 30 e 100 mg/kg) não apresentou efeito antinociceptivo. Os resultados sugerem que a mangiferina exerce atividade antinociceptiva aguda através de um mecanismo de ação periférico com envolvimento do sistema opióide, canais de potássio e receptores de adenosina. Mecanismos complementares incluindo supressão de mediadores inflamatórios podem estar envolvidos. |
Abstract: | The mangiferin is the major constituent of the leaves and bark of the Mangifera indica L. and has various activities such as antioxidant, immunomodulatory and antiinflammatory properties. This study evaluated the effect of mangiferin, isolated from M. indica, in models of chemical nociception (writhing test induced by acetic acid, formalin test and capsaicin test) and thermal (hot plate test and tail immersion test) in Swiss mice males. We investigated the involvement of the opioid system, TRPV1 and TRP channels, nitric oxide and adenosine receptors in the mechanism of action of mangiferin. Administration of mangiferin (30 and 100 mg/kg, p.o.) and morphine (5 mg/kg, s.c.) significantly reduced (p<0.05) the number of writhing induced by acetic acid in 65, 83 and 100%, respectively. Naloxone antagonized the antinociceptive effect of morphine and mangiferin (30mg/kg). Like morphine (5 mg/kg, s.c.), mangiferin (100 mg/kg, p.o.) showed antinociceptive activity in both phases of the formalin test, while the dose of 30 mg/kg p.o. showed effect only on the second test phase. Naloxone antagonized the antinociceptive effect of morphine and mangiferin (100mg/kg) in both phases of the test. The mangiferin (10, 30 and 100 mg/kg, p.o.) and morphine (5 mg/kg, s.c.) showed significant antinociceptive activity in the caspaicin test, reducing nociception at 44, 50, 61 and 100% respectively. Naloxone antagonized the antinociceptive effect of morphine and mangiferin (30mg/kg) in capsaicin test. In capsaicin test pretreatment with naloxonazine (30 mg/kg), ruthenium red (3 mg/kg, s.c.), capsazepine (5 mg/kg, i.p.) and L-NAME (20 mg/kg, i.p.) showed no involvement of μ-opioid receptor, TRP channels, TRPV1 channels and nitric oxide, respectively in the action of mangiferin. Pretreatment with glibenclamide (5 mg/kg, i.p.) and 8-fenilteofilina (8 mg/kg, i.p.) pointed towards the involvement of potassium channels and adenosine receptors in the mechanism of action of mangiferin. In the hot plate test and tail immersion, the mangiferin (10, 30 and 100 mg/kg) showed no antinociceptive effect. The results suggest that mangiferin exerts acute antinociceptive activity through a peripheral mechanism of action involving opioid system, potassium channels and adenosine receptors. Complementary mechanisms including suppression of inflammatory mediators may be involved. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/5692 |
Appears in Collections: | PPGF - Dissertações defendidas na UFC |
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