Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/56373
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSilva, Maria Eleni Henrique da-
dc.contributor.authorBeserra, Raquel Carine Martins-
dc.date.accessioned2021-02-04T21:13:42Z-
dc.date.available2021-02-04T21:13:42Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.citationBESERRA, Raquel Carine Martins. Escritas juvenis na Educação de Jovens e Adultos: o cotidiano como território cultural de aprendizagens. Orientadora: Maria Eleni Henrique da Silva. 2020. 437 f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Faculdade de Educação, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/56373-
dc.description.abstractThe work studies the relationship between youth and Youth and Adult Education (EJA). The general objective was to understand how youth writings have dialogued or not with EJA in the public school context, in the constitution of their spaces, considering the quotidian as a learning territory. Of the specific objectives, there are: i) Analyze the Youth EJA Project and the school EJA modality in their conceptions, attributions and executions, examining the interstices with the youths; ii) To characterize youth and their cultures written in the daily life of EJA, taking into account the school, the territory, the generations, the ethnicities, the sexualities, the genders and the social classes; iii) To verify the youths' view in relation to the current institutional arrangements of the municipal school EJA to understand the dialogues established. The theoretical-methodological approach had a qualitative character, using participatory research based on the dialectical concept of knowledge as inspiration. The research took as central subjects the youths of two classes of EJA in a municipal public school, located in the neighborhood Presidente Kennedy in the city of Fortaleza. Among the procedures used, there are: participant observation recorded in a field diary, informal conversations, semi-structured interviews and conversation circles with young people. In general, the institutional experiences at EJA took place on the other side of youth, which are routinely associated with the phenomenon of “juvenilization”, which in my view, presented itself as juvenile racism, culminating in a process of “re-schooling”. Otherwise, youth writings presented themselves as cultural boundaries along with the modality, walking side by side, demanding dialogue. Writings that were expressed through their desires, questions, dreams, frustrations, joys, pain, bodies, clothes, antidisciplines, speech, movements and tastes. It is concluded that: a) when the public school does not dialogue with the multiple cultures with which it lives, it tends to strengthen the neocoloniality and the subordination imposed in Latin America and Brazil; b) there is a need to refound the pedagogical practices with youth and other subjects of EJA: adults and the elderly; c) if the modality and the public school does not present itself as a project of social, fair and human development, it will affect in a bad way the groups mainly of blacks, women, LGBTQI +, young people and the popular classes. The thesis to be defended points out that in the weaving of their writings, school and non-school, the youths that, for now, were located in the EJA, signaled in their daily learning territories with traces of re-existences.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectEscritas juvenispt_BR
dc.subjectEducação de Jovens e Adultospt_BR
dc.subjectCotidianopt_BR
dc.subjectAprendizagempt_BR
dc.titleEscritas juvenis na Educação de Jovens e Adultos: o cotidiano como território cultural de aprendizagenspt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrO trabalho estuda a relação entre as juventudes e a Educação de Jovens e Adultos (EJA). O objetivo geral foi compreender como as escritas juvenis têm dialogado ou não com a EJA no contexto escolar público, na constituição de seus espaços, considerando o cotidiano como território de aprendizagens. Dos objetivos específicos, há: i) Analisar o Projeto EJA Jovem e a modalidade EJA escolar em suas concepções, atribuições e execuções, examinando os interstícios com as juventudes; ii) Caracterizar as juventudes e as suas culturas escritas no cotidiano da EJA, levando em conta a escola, o território, as gerações, as etnicidades, as sexualidades, os gêneros e as classes sociais; iii) Verificar o olhar das juventudes em relação aos atuais arranjos institucionais da EJA escolar municipal para compreender os diálogos constituídos. A abordagem teórico-metodológica teve caráter qualitativo, utilizando-se como inspiração a pesquisa participante com base na concepção dialética do conhecimento. A pesquisa tomou como sujeitos centrais as juventudes de duas turmas de EJA em uma escola pública municipal, situada no bairro Presidente Kennedy na cidade de Fortaleza. Dentre os procedimentos utilizados, há: a observação participante com registro em diário de campo, as conversas informais, as entrevistas semiestruturadas e as rodas de conversa com jovens. No geral, as experiências institucionais na EJA se deram ao reverso das juventudes, estas associadas rotineiramente ao fenômeno da “juvenilização”, o que a meu ver, apresentou-se como racismo juvenil, culminando em um processo de “re-escolarização”. De outro modo, as escritas juvenis se apresentaram como fronteiras culturais junto à modalidade, caminhando lado a lado, exigindo-nos diálogo. Escritas que se expressaram por meio de seus desejos, interpelações, sonhos, frustrações, alegrias, dor, corpos, vestimentas, antidisciplinas, falares, movimentos e gostos. Conclui-se que: a) quando a escola pública não dialoga com as múltiplas culturas com as quais convive, tende a fortalecer a neocolonialidade e a subalternidade impostas na América Latina e no Brasil; b) há uma necessidade de refundamentar as práticas pedagógicas com as juventudes e demais sujeitos da EJA: adultos e idosos; c) se a modalidade e a escola pública não se apresentar como um projeto de desenvolvimento social, justo e humano, afetará profundamente os grupos majoritariamente de negros/as, de mulheres, LGBTQI+, de jovens e das classes populares. A tese a ser defendida aponta que no urdimento de suas escritas, escolares e não-escolares, as juventudes que, por ora, situavam-se na EJA, sinalizavam em seus cotidianos territórios de aprendizagens com traçados de re-existências.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGEB - Teses defendidas na UFC

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2020_tese_rcmbeserra.pdf4,4 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.