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dc.contributor.advisorCruz, Silvia Helena Vieira-
dc.contributor.authorSilva, Bárbara Rainara Maia-
dc.date.accessioned2020-12-31T11:31:34Z-
dc.date.available2020-12-31T11:31:34Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.citationSILVA, Bárbara Rainara Maia. Educação infantil e relações étnico-raciais: contribuições do Curso de Pedagogia da UFC para a formação docente. Orientadora: Silvia Helena Vieira Cruz. 2020. 181 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Faculdade de Educação, Universidade Fedral do Ceará, Fortaleza, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/55885-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectFormação inicial docentept_BR
dc.subjectFormação de professorespt_BR
dc.subjectRelações Étnico-Raciaispt_BR
dc.subjectEducação Infantilpt_BR
dc.subjectFACED UFCpt_BR
dc.titleEducação infantil e relações étnico-raciais: contribuições do Curso de Pedagogia da UFC para a formação docentept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrA presente pesquisa teve por objetivo analisar as contribuições do curso de Pedagogia da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará (FACED – UFC) para a formação inicial de pedagogos/as visando à docência na Educação Infantil quanto ao tema das relações étnico-raciais, a partir da perspectiva de docentes, discentes e egressos/as. Essa pesquisa se justifica, dentre outros motivos, porque, embora haja um notável crescimento no número de produções acerca das relações étnico-raciais na Educação Infantil, a formação docente para atuar nessa etapa da educação com o tema das relações étnico-raciais ainda é pouco abordada. A metodologia foi qualitativa, do tipo estudo de caso. Os procedimentos consistiram em questionários e entrevistas semiestruturadas com egressos/as, estudantes e professores/as do referido curso, na modalidade presencial (diurno e noturno), e os registros foram feitos em gravadores de áudio e bloco de notas. A construção dos dados dialogou com as teorias sociointeracionistas acerca do desenvolvimento infantil e humano (VYGOTSKY, 1988; 2001; WALLON, 1995; 2007), bem como com os conhecimentos produzidos no campo da Educação Infantil (BENTO, 2011; BONDIOLI, 1998; CRUZ, 2015; DIAS, 2007; 2012; GODOY, 1996; OLIVEIRA, 1992; TRINIDAD, 2011), da formação de professores/as (FORMOSINHO, 2009; KISHIMOTO, 2005) e das relações étnico-raciais (ALMEIDA, 2019; GOMES, 2017; hooks, 2017; KILOMBA, 2019). Foi possível constatar que, apesar de haver um movimento de inclusão da temática étnico-racial na instituição, o trabalho com esse assunto ainda é escasso e deixa lacunas em relação às especificidades da Educação Infantil, tanto no aspecto teórico quanto prático, carecendo de maior intencionalidade por parte dos/as docentes. Depoimentos de parte significativa das pessoas entrevistadas do grupo de estudantes, egressos/as e docentes parecem indicar que o atual currículo do curso conduz a uma fragmentação e compartimentalização dos conhecimentos, além de provocar uma supervalorização da dimensão cognitiva em detrimento da dimensão afetiva, relacional, deontológica e atitudinal, igualmente importantes para o processo formativo. É necessário um diálogo maior entre Educação Infantil e relações étnico-raciais, de modo que haja uma relação de reciprocidade entre ambos os campos. Há também a urgência de uma formação que contemple os/as futuros/as pedagogos/as em sua integralidade. Por fim, é preciso que a pauta antirracista seja acolhida por todo o corpo docente, o que demandaria mais conhecimentos e experiências em relação à temática racial com foco na Educação Infantil, e a inclusão de epistemologias negras e indígenas nas disciplinas.pt_BR
dc.description.abstract-esLa presente investigación tuvo como objetivo analizar las contribuciones del curso de Pedagogía de la Facultad de Educación de la Universidad Federal de Ceará (FACED – UFC) para la formación inicial de profesores de Educación Infantil relacionada al trabajo de docencia en el tema de relaciones étnico-raciales, en la perspectiva de profesores, estudiantes y ex alumnos. Aunque hay un notable crecimiento en el número de producciones con respecto a las relaciones étnico-raciales en la Educación Infantil, la formación de profesores para actuar en esta etapa de la educación respecto al tema de las relaciones étnico-raciales todavía es poco abordada. La metodología fue cualitativa, del tipo de estudio de caso. Los procedimientos consistieron en examen y entrevistas semiestructuradas con ex alumnos, estudiantes y profesores de ese curso presencial (diurno e nocturno) y los registros se realizaron en grabadoras de voz y apuntes. El resultado de la recopilación de los datos dialogó con las teorías sociointeraccionistas sobre el desarrollo infantil y humano (VYGOTSKY, 1988; 2001; WALLON, 1995; 2007), y también con los conocimientos producidos em el campo de la Educación Infantil (BENTO, 2011; BONDIOLI, 1998; CRUZ, 2015; DIAS, 2007; 2012; GODOY, 1996; OLIVEIRA, 1992; TRINIDAD, 2011), la formación de los profesores (FORMOSINHO, 2009; KISHIMOTO, 2005) y las relaciones étnico-raciales (ALMEIDA, 2019; GOMES, 2017; hooks, 2017; KILOMBA, 2019). Se pudo constatar que, si bien existe un movimiento de inclusión de temas raciales en la institución, el trabajo con este tema aún es escaso y deja vacíos en relación a las especificidades de la Educación Infantil, tanto en aspectos teóricos como prácticos, careciendo de mayor intencionalidad por parte de profesores, de modo que impregne todo el plan de estudios. Parte significativa de las personas entrevistadas del grupo de alumnos, ex alumnos y docentes parece indicar que el currículo actual del curso conduce a la fragmentación y compartimentación del conocimiento, además de provocar una sobrevaloración de la dimensión cognitiva en detrimento de la dimensión afectiva, relacional, deontológica y actitudinal, igualmente importantes para el proceso formativo. Es necesario un mayor diálogo entre la Educación Infantil y las relaciones étnico-raciales, para que exista una relación recíproca entre ambos campos. También existe una urgente necesidad de formación que contemple a los futuros pedagogos en su totalidad. Finalmente, es necesario que la agenda antirracista sea aceptada por toda la facultad, lo que requeriría mayor conocimiento y experiencia en relación al tema racial con un enfoque de Educación Infantil, y la inclusión de epistemologías negras e indígenas en las disciplinas.pt_BR
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