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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/55423
Tipo: | Artigo de Periódico |
Título: | Apresentação da Edição Temática Livre, uma grande Babel da pesquisa literária |
Autor(es): | Vasconcelos, Arlene Fernandes Gadelha, Dariana Paula Silva Silva, Sandra Mara Alves da |
Palavras-chave: | Literatura brasileira;Literatura estrangeira;Gênero romance;Tropicália no Brasil |
Data do documento: | 2020 |
Instituição/Editor/Publicador: | Revista Entrelaces |
Citação: | VASCONCELOS, Arlene Fernandes; GADELHA, Dariana Paula Silva; SILVA, Sandra Mara Alves da. Apresentação da Edição Temática Livre, uma grande Babel da pesquisa literária. Revista Entrelaces, Fortaleza, v. 9, n. 21, p. 8-13, ago./out. 2020. |
Resumo: | Segundo o texto bíblico, em toda a terra existia uma só língua, então, alguns homens, criaturas do Deus único e poderoso, construíram uma torre muito alta, com o objetivo de alcançar os céus, morada do ser divido. A essa torre, Deus chamou Babel e, vendo-a tão alta, feita por homens que falavam a mesma língua, ou seja, que conseguiam comunicar-se facilmente, ele percebeu que suas criaturas poderiam, em um futuro não tão distante, fazer o que quisessem. Para evitar isso, Deus, então, decidiu confundir as línguas de todos os homens naquele espaço e, em seguida, os dispersou pela terra. A Torre de Babel é vista por muitos como o mito de origem das línguas e dos povos, ela representa o “mito da comunicação perfeita: um tempo e um espaço caracterizados pela ambição de um poder assente na uniformidade de linguagem, dos signos e das representações, quer dizer, na singularidade da cultura”. A Torre, nesse sentido, seria o espaço onde homens e línguas diversos e distintos relacionavam-se entre si. Considerando todo o poder que a comunicação poderia dar aos homens, Deus agiu. E agiu com o intuito claro de evitar essa uniformidade, essa união, essa harmonia entre os indivíduos que habitavam a terra, pois eles teriam em suas mãos possibilidades impensáveis de poder, agiu castigando e condenando os homens. No entanto, o castigo pela ambição humana não foi a destruição, mas a imposição aos homens de “falar línguas diferentes, a de atribuir a cada um diferentes códigos de comunicação. A mútua incapacidade de descodificação dos signos e de cada um partilhar o ‘mundo intersubjectivo’ da sua realidade confundiu-os e por isso partiram para diversos lugares”, ou seja, o homem foi condenado à separação. Portanto, foi a partir da intervenção de Deus que surgiram as mais variadas falas e os mais variados povos em toda a terra. [...] |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/55423 |
ISSN: | 2596-2817 |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | PPGLE - Artigos publicados em revistas científicas |
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