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Tipo: Artigo de Periódico
Título: Toxicidade do metabissulfito de sódio em Mysidopsis juniae
Título em inglês: Toxicity of sodium metabisulphite on Mysidopsis juniae
Autor(es): Aragão, Janisi Sales
Castro, Caroline Beserra de
Letícia Veras Costa, Lotufo
Palavras-chave: Espécie- Mysidopsis juniae;Metabissulfito de sódio;Toxicidade
Data do documento: 2008
Instituição/Editor/Publicador: Arquivo de Ciências do Mar
Citação: ARAGÃO, Janisi Sales; CASTRO, Caroline Beserra de; LOTUFO, Letícia Veras Costa. Toxicidade do metabissulfito de sódio em Mysidopsis juniae. Arquivo de Ciências do Mar. Fortaleza, v.41 n. 1, p. 24-29, 2008.
Resumo: Na carcinicultura, o metabissulfito de sódio é usado para evitar a ocorrência de manchas pretas no camarão logo após a despesca, onde os animais são sacrificados por choque térmico em solução de água, gelo e metabissulfito de sódio, sendo esta normalmente descartada no corpo receptor. O objetivo desse trabalho foi avaliar a toxicidade do metabissulfito de sódio no teste de toxicidade aguda com Mysidopsis juniae. O valor de CL50 obtido foi de 38,2 ± 4,7 mg/L. Em seguida, foi avaliada a influência dos procedimentos de neutralização recomendados para esse composto [adição de Ca(OH)2 e/ou aeração] na toxicidade observada. Após 24 horas do preparo e sem aeração, a CL50 do metabissulfito de sódio na ausência de Ca(OH)2 foi de 36,8 ± 5,6 mg/L e na presença 44,4 ± 3,2 mg/L. Já na presença da aeração, essa toxicidade foi reduzida (CL50=150,7 ± 8,5mg/L). Quando os tratamentos foram concomitantes, aeração na presença de Ca(OH)2 , não observou-se toxicidade em três dos cinco experimentos realizados. A fim de se avaliar a toxicidade da solução contendo metabissulfito de sódio utilizada na despesca de c amarão, foi realizado o bioensaio com a solução coletada diretamente no tanque de depesca em uma fazenda de cultivo. A CL50 dessa amostra foi inferior a 6,25%, menor concentração testada. Sendo assim, conclui-se que o M. juniae mostrou-se bastante sensível a esse composto e que o tratamento químico através da adição de Ca(OH)2 na presença de aeração foi eficiente na remoção da toxicidade
Abstract: In shrimp farming, sodium metabisulphite is used to prevent the melanosis during harvesting phase, as the animals are sacrificed by thermical shock into a solution of water, ice and sodium metabisulphite, which is normally discharged on the receiving water body. The aim of this work was to evaluate sodium metabisulphite toxicity using the acute toxicity test with Mysidopsis juniae. The LC50 for sodium metabisulphite was 38.2 ± 4.7 mg/L. In addition, the efficiency of recommended neutralization procedures [aeration and/or Ca(OH)2 addition] in the reduction of sodium metabisulphite toxicity was evaluated. After 24 hours and no aeration, LC50 on the absence and presence of Ca(OH)2 was 36.8 ± 5.6 mg/L and 44.4 ± 3.2mg/L, respectively. After aeration for 24 hours, though this toxicity was significantly reduced (LC50= 150.7 ± 8.5mg/L). When the treatments were simultaneous, aeration on the presence of Ca(OH)2 , toxicity was not observed in three out of five experiments. In attempt to evaluate the toxicity of sodium metabisulphite solution used on the harvesting phase of a marine shrimp farm, the solution was collected directly on the harvesting tank. The LC50 was lower than 6.25%. Thus, M. juniae showed to be very sensitive to this compound and the chemical treatment by the addition of Ca(OH)2 in the presence of aeration was efficient in removing its toxicity.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/53742
ISSN: 0374-5686
2526-7639 (online)
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