Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/52878
Tipo: Artigo de Periódico
Título : O ódio e a violência na literatura e no cinema
Título en inglés: Hate and violence in cinema and literature
Autor : Laboreiro, Tabata Isis Silva
Veras, Mariana Lopes
Pereira, Caciana Linhares
Palabras clave : Ódio;Psicanálise;Violência;Cinema;Literatura
Fecha de publicación : 2017
Editorial : Extensão em Ação
Citación : LABOREIRO, Tabata Isis Silva; VERAS, Mariana Lopes; PEREIRA, Caciana Linhares.O ódio e a violência na literatura e no cinema. Extensão em Ação, Fortaleza, v. 1, n. 13, p. 2-15, jan./jun. 2017.
Resumen en portugués brasileño: O presente trabalho aborda os modos de comparecimento do ódio e da violência na experiência contemporânea a partir dos efeitos suscitados por obras literárias e cinematográficas, a saber: dois contos de Rubem Fonseca -Passeio noturno parte I(1973/2004) e Passeio noturno parte II (1973/2004) -e dois filmes -Relatos Selvagens(2014), de Damián Szifron e Bastardos Inglórios (2009). A discussão desenvolve elementos apresentados no contexto de exibição e debate de filmes no âmbito do projeto Cine Freud, Cultura e Arte, o que confere à Psicanálise a função de referenciar a discussão proposta. Partindo dos efeitos suscitados pelas obras, observamos que, nos contos e no filme Relatos Selvagens (2014), para cada criminoso que age segundo a sua lei, anuncia-se um outroordenamento, que sob a máscara da ordem e da norma, esconde sua face violenta. Por trás da figura do criminoso, é todo um mundo que se desvela em sua arbitrariedade e em seu poder de usurpar o que do homem é sua marca fundamental: o seu ser desujeito. Já na produção de Tarantino, trata-se de apresentar um ordenamento violento (como o da escravatura e do antissemitismo) e a resposta dada a este ordenamento por parte de sujeitos que se recusam a manter-se na condição de objeto do ódio. Na subversão do tempo operada em Tarantino, escutamos uma convocação atual, que nos lembra da possibilidade de reescrita da história e de questionamento dos lugares agenciadores da violência.
Abstract: The present paper addresses modes of hatred and violence appearance in the contemporary experience by means ofeffects achieved by literary and cinematographic works, namely: two short stories by Rubem Fonseca –Passeio Noturno parte I(1973/2004) andPasseio noturno parte II-(1973/2004) –and two movies -Relatos Selvagens(2014), by Damián Szifron and Inglorious Basterds(2009). The discussion unfolds elements presented in the context of the exhibition and debate on movies within the framework of the Cine Freud, Cultura e Arte project, which assigns to Psychoanalysis the function of grounding the proposed debate. Taking as starting point the effects given by such works, we observed that, in what regards to the short stories and to the movie Relatos Selvagens (2014), to every criminal who acts according to their own laws, another order is announced, which, under the disguise of order and norm, conceals their violent faces. Behind the figure of the criminal, there is a whole world that reveals itself in its arbitrariness and in its power to usurp what individuals have as their fundamental mark: their beings as subjects. While in Tarantino’s production, it is presented a violent order (such as slavery and antisemitism) and the response given to this order by subjects who refuse to remain objects of hatred. In the time subversion operated by Tarantino,we hear a current convocation, which reminds us of the possibility of rewriting history and of questioning the places where the violenceis committed.
URI : http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/52878
ISSN : 2316-400X
Derechos de acceso: Acesso Aberto
Aparece en las colecciones: DPSI - Artigos publicados em revistas científicas

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
2017_art_tislaboreiromlveras.pdf293,64 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.