Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/52283
Tipo: Artigo de Periódico
Título : Apresentação
Autor : Lopes, Ivã Carlos
Saraiva, José Américo Bezerra
Palabras clave : Apresentação;Semiótica;Peirce, Charles Sanders, 1839-1914;Greimas, Algirdas Julien, 1917-1992;Ensino e aprendizagem;Práticas discursivas
Fecha de publicación : 2014
Editorial : Revista Estudos Semióticos
Citación : LOPES, Ivã Carlos; SARAIVA, José Américo Bezerra. Apresentação. Revista Estudos Semióticos, São Paulo (SP), v. 10, n. 2, dez. 2014.
Resumen en portugués brasileño: No centenário da morte de Charles Sanders Peirce (1839 – 1914), a revista Estudos Semióticos tem o prazer de dar a público, em primeira mão, o estudo comparativo de Thomas F. Broden sobre as semióticas do filósofo americano e de Algirdas Julien Greimas. Ninguém desconhece o quanto têm sido problemáticas as relações entre as duas mais célebres correntes do pensamento semiótico, no âmbito epistemológico, metodológico e até mesmo, em registro menos nobre, na distribuição de postos acadêmicos entre os adeptos deste ou daquele mestre. Ainda haverá quem recorde o clima de cordial animosidade no qual se travavam, nos anos 1980 e 90, as disputas territoriais entre uns e outros, após as quais invariavelmente se constatava, ao contemplar os resultados práticos dessas batalhas intestinas, que todos saíam perdendo. A síntese que nos traz agora o professor de Purdue e ex-presidente da Semiotic Society of America, avaliando divergências e convergências entre as duas correntes, dá uma boa medida do trecho trilhado desde aqueles idos. Não que estejamos em qualquer mar de rosas hoje; continua a ser grande o descompasso entre a relevância teórica da semiótica (todas as tendências incluídas) e a exiguidade de sua presença disciplinar na universidade e na pesquisa em geral. Dissensos conceituais, muitas vezes escorados em tenazes crenças do senso comum deste ou daquele domínio cultural, existirão sempre e não há por que ocultá-los. É, porém, inegável que, desde o advento da semiótica das paixões e a consequente promoção da centralidade do sensível, o campo greimasiano veio se aproximando – resguardadas suas diferenças irredutíveis – de alguns dos postulados de Peirce; menos evidente é a observação de qualquer abertura similar na direção oposta. Em todo caso, o texto de Broden é esclarecedor ao marcar a solidão da doutrina de Peirce, não alinhada à Filosofia Analítica, dentro do universo anglo-saxônico onde esta impera há várias décadas, na mesma medida em que se pode compreender a estranheza causada, na terra de Descartes, pela semiótica de Greimas e sua escola. Ninguém melhor do que Thomas Broden, semioticista transatlântico de ampla cultura e fino senso crítico, para nos propor esse cotejo: conhecedor dos pressupostos e das consequências das premissas lá e cá, mas suficientemente livre de dogmatismos para privilegiar, não os obstáculos, e sim as passarelas onde a semiótica pode ir em busca de novo impulso. [...]
URI : http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/52283
ISSN : 1980-4016
Derechos de acceso: Acesso Aberto
Aparece en las colecciones: DLV - Artigos publicados em revistas científicas

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
2014_art_iclopesjabsaraiva.pdf62,88 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.