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Tipo: Artigo de Periódico
Título: Por um senso vazante do self
Autor(es): Lima Junior, Maurilio Machado
Palavras-chave: Bick, Esther, 1902-1983;Invólucro contentor;Pele;Stern, Daniel, 1957-
Data do documento: 2018
Instituição/Editor/Publicador: Vazantes – Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes
Citação: MANNING, Erin. Por um senso vazante do self. Tradução de: LIMA JUNIOR, Maurilio Machado. Vazantes – Revista do Programa de Pós-graduação em Artes, Fortaleza, v. 2, n. 2, p. 5-17, 2018.
Resumo: Na teoria psicanalítica de Esther Bick, a relação do bebê com o mundo é mediada pela capacidade da pele de servir como um invólucro contentor da experiência (container). No decorrer do desenvolvimento do bebê essa contenção (containment) passa a exprimir cada vez mais a coesão do self, fomentado pela contínua interação com quem lhe presta cuidados. Através da ênfase em formas particulares de interação – formas que envolvem especificamente o contato pele-com-pele – o bebê constitui o receptáculo necessário para a sua eventual autossuficiência interativa. Mas e se a pele não fosse um invólucro contentor? E se a pele não fosse um limite no interior do qual o self começa e termina? E se a pele fosse uma superfície porosa e topológica, composta de uma infinidade de estratos potenciais capazes de organizar a relação entre diferentes ambientes, cada qual uma multiplicidade de dentros e foras? Este artigo explora essas questões e o faz com base no pensamento de Daniel Stern sobre a infância.
Abstract: In Esther Bick’s psychoanalytic theory, the infant’s relation to the world is mediated by the skin’s capacity to serve as a container for experience. As the infant develops, containment increasingly expresses cohesion of self, as fostered by the continued interaction with the caretaker. Through an emphasis on particular forms of interaction – forms that specifically involve skin-to-skin touch – an infant is given the receptacle necessary for eventual interactive self-sufficiency. But what if the skin were not a container? What if the skin were not a limit at which self begins and ends? What if the skin were a porous, topological surfacing of myriad potential strata that field the relation between different milieus, each of them a multiplicity of insides and outsides? This article explores these questions through Daniel Stern’s account of infancy.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/52136
ISSN: 2594-5491
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