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Tipo: Artigo de Periódico
Título : Los ríos profundos: uma autobiografia? um romance autobiográfico?
Título en inglés: Los ríos profundos: an autobiography? a romance autobiographic?
Autor : Correia, Elayne Castro
Palabras clave : Autobiografia;Romance autobiográfico;Arguedas, José María,1911-1969. Los ríos profundos (Ficção - 1958);Teoria da autobiografia;Memória;Identidade
Fecha de publicación : 2017
Editorial : Macabéa - Revista Eletrônica do Netlli
Citación : CORREIA, Elayne Castro. Los ríos profundos: uma autobiografia? um romance autobiográfico?. Macabéa - Revista Eletrônica do Netlli, Crato (CE), v. 6, n. 2, p. 12-23, jul./dez. 2017.
Resumen en portugués brasileño: O presente estudo anseia discutir as categorias autobiografia e romance autobiográfico tomando como corpus o romance Los ríos profundos (2016), do escritor José María Arguedas (1911 – 1969). A autobiografia e o romance autobiográfico, como todas as escritas de si, implicam no perigo de se fundir vida e obra sem a devida atenção. Sem uma mínima problematização, qualquer relação rasa ou óbvia em relação a esses elementos pode comprometer os resultados das reflexões. Afim de não cair na obviedade e no reducionismo literário, elegeu-se como ponto de partida das discussões a teoria da autobiografia de Philippe Lejeune (1938 –), contida em seu livro O pacto autobiográfico: de Rousseau à internet (2008). Além de Lejeune, as contribuições de Bergson (1999) e Candau (2014) sobre memória e identidade, respectivamente, ajudam a desvendar a veracidade e a validade da autobiografia e do romance autobiográfico propostos por Lejeune. Como reflexão imediata do confronto dessas discussões com o texto literário, percebe-se, desde já, que tanto a autobiografia, mesmo em sua versão clássica, como o romance autobiográfico apenas ensejam fragmentos, pedaços de uma intenção de se publicar um eu, pois a identidade, principal característica do pacto autobiográfico e, por conseguinte, do pacto romanesco, revela mais ser um jogo de identidade(s).
Abstract: The present research yearn to discuss the categories autobiography and autobiographic romance taking as corpus the romance Los ríos profundos (2016), from writer José María Arguedas (1911 – 1969). The autobiography and the autobiographic romance, how the all texts about himself, implies in the danger of merge life and work without the due attention. Without a minimum problematization, any superficial relation or obvious in relation to these elements can compromise the results of the reflections. With the objective of do not became obvious and reduced literarily, it took as the start point of the discussions the theory of the autobiography of Philippe Lejeune (1938 - ), contained in his book The autobiographical pact: from Rousseau to internet (2008). Besides Lejeune, the contributions of Bergson (1999) and Candau (2014) about memory and identity, respectively, helps to unravel the veracity and the vality of the autobiography and the autobiographic romance proposed by Lejeune. How immediate reflection of the confront of those discussions with the literary text, perceive, since now, that as much the autobiography, even in her classic version, as the autobiographical romance just inspires fragments, pieces of an intention of publish an I, because the identity, principal characteristic of the autobiographical pact and, consequently, of the romanesque pact, reveals more be an identity game.
URI : http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/52066
ISSN : 2316-1663
Derechos de acceso: Acesso Aberto
Aparece en las colecciones: PPGLE - Artigos publicados em revistas científicas

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