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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/51512
Tipo: | Artigo de Periódico |
Título: | Teoria da Violência em Marx |
Título em inglês: | Teoría de la Violencia en Marx |
Autor(es): | Gonçalves, Mailson Bruno de Queiroz Carneiro Chagas, Eduardo Ferreira |
Palavras-chave: | Marx, Karl, 1818-1883;Violência;Gênese |
Data do documento: | 2020 |
Instituição/Editor/Publicador: | Revista Dialectus |
Citação: | GONÇALVES, Mailson Bruno de Queiroz Carneiro; CHAGAS, Eduardo Ferreira. Teoria da Violência em Marx. Revista Dialectus, Fortaleza, ano 9, n. 16, p. 52-64, jan./ abr. 2020. |
Resumo: | O presente artigo tem como finalidade apresentar o conceito de violência em Marx a partir do 24º capítulo do livro I de O Capital, cujo cerne temático consiste no que o autor denomina de acumulação primitiva ou processo originário. Marx, ao apontar a diferença entre o valor produzido pelo trabalho e o salário pago ao trabalhador (mais valia) como base de exploração do sistema capitalista, procura compreender, através da história, a gênese do modo de produção capitalista e afirma que, ao contrário da hipótese defendida pela economia política clássica, a concentração de riqueza nunca foi resultado da negligência de muitos e da disposição de poucos, mas de um violento processo de expropriação camponesa, servidão da força de trabalho indígena, exploração da mão de obra africana e espoliação da América. Marx nega a base histórica do sistema capitalista proposta pelos teóricos liberais ao apontar um conjunto de fatores que contribuíram decisivamente para o surgimento do capitalismo na Europa, especialmente a Inglaterra, seu principal laboratório de estudos para a redação de O Capital. |
Abstract: | El presente artículo tiene como finalidad presentarles el concepto de violencia en Marx desde el capítulo 24 del libro I de El Capital, cuyo núcleo temático es lo que el autor llama de acumulación primitiva o proceso originario. Marx, tras señalar la diferencia entre valor producido por el trabajo y el salario pagado al trabajador como la base de explotación del sistema capitalista, trata de comprender, a través de la historia, la génesis del modo de producción capitalista y dice que, a diferencia de la hipótesis presentada por la economía política clásica, la concentración de la riqueza nunca ha sido el resultado de la negligencia de muchos y de la disposición de pocos, sino un proceso violento de despojo campesino, servidumbre de la fuerza de trabajo indígena, explotación de la mano de obra africana y saqueo de América. Marx niega la base histórica del sistema capitalista propuesta por los teóricos liberales y apunta una serie de factores que han contribuido decisivamente para el surgimiento del capitalismo en Europa, especialmente en Inglaterra, su principal laboratorio de estudios para la redacción de El Capital. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/51512 |
ISSN: | 2317- 2010 |
Aparece nas coleções: | PPGFILO - Artigos publicados em revistas científicas |
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