Please use this identifier to cite or link to this item:
http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/51409
Type: | Dissertação |
Title: | Influência da escolaridade no rastreio cognitivo avaliado pelos instrumentos Addenbrooke's Cognitive Examination - Revised (ACE-R) e Montreal Cognitive Assessment (MoCA) em indivíduos no pós-Acidente Vascular Cerebral |
Authors: | Bezerra, Mariana Bernardo |
Advisor: | Montenegro Júnior, Renan Magalhães |
Co-advisor: | Roriz Filho, Jarbas de Sá |
Keywords: | Acidente Vascular Cerebral;Testes Neuropsicológicos;Cognição;Função Executiva;Escolaridade |
Issue Date: | 23-Sep-2019 |
Citation: | BEZERRA, M. B. Influência da escolaridade no rastreio cognitivo avaliado pelos instrumentos Addenbrooke's Cognitive Examination - Revised (ACE-R) e Montreal Cognitive Assessment (MoCA) em indivíduos no pós-Acidente Vascular Cerebral. 2019. 103 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2019. |
Abstract in Brazilian Portuguese: | O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma doença comum e de grande impacto na saúde pública mundial, por ser a principal causa de incapacidades neurológicas e de importantes disfunções motoras e cognitivas. Após um episódio de AVC, é frequente a necessidade de reabilitação e a capacidade que os indivíduos possuem para atingir os objetivos que esse processo impõe depende, sobretudo, do seu estado cognitivo. A utilização de instrumentos de rastreio sensíveis às funções cognitivas é de extrema relevância para o processo de avaliação desses sujeitos. Nesse contexto, o Addenbrooke’s Cognitive Examination – Revised (ACE-R) e o Montreal Cognitive Examination (MoCA) inserem-se como ferramentas úteis no rastreio de comprometimentos cognitivos na prática clínica em pacientes com AVC. Sabendo-se, também, da fragilidade das questões sociais e econômicas da nossa população, objetiva-se, portanto, avaliar a influência da escolaridade no desfecho cognitivo através das ferramentas ACE-R e MoCA em indivíduos no pós – AVC. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa. O estudo foi realizado na residência dos participantes, os quais foram recrutados a partir do serviço de neurologia da Unidade de AVC do Hospital Geral de Fortaleza, Ceará. A amostra foi por conveniência, totalizando 32 pacientes, mediante critérios de elegibilidade definidos. A coleta foi realizada entre os meses de janeiro e maio de 2019. Os dados foram analisados por meio do programa estatístico Software Statistical Package for Social Science (SPSS) versão 21.0 para Windows, sendo realizadas análises descritivas e estatísticas com teste de associação Qui-quadrado, correlação ρ de Spearman, comparação de médias por meio do U de Mann-Whitney, cálculo do tamanho de efeito (f² de Cohen) e coeficiente kappa de Fleiss (κ). Os resultados obtidos evidenciaram que a escolaridade influencia no resultado de uma avaliação cognitiva a depender em maior ou menor grau dos instrumentos utilizados. Aponta-se para um forte efeito da escolaridade sob a pontuação total do ACE-R e MEEM, visto as correlações estabelecidas com os anos de estudo e o efeito desse. Por sua vez, o MoCA aparenta ser menos influenciado pelos anos de estudo do respondente, visto as poucas correlações significativas, bem como os baixos valores do tamanho do efeito. Esses resultados permitem inferir que o ACE-R e MEEM são mais adequados para contextos nos quais a escolaridade não é um fator a ser considerado, como nos casos onde todos os participantes têm a mesma escolaridade. Por sua vez, o MoCA pode ser empregado em contextos nos quais a diferença nos anos de estudos entre os participantes é elevada. Conclui-se, portanto, a relevância na escolha de instrumentos para o rastreio cognitivo de pacientes após um AVC, considerando o contexto educacional para essa avaliação, podendo, inclusive, utilizar-se de dois ou mais testes para que estes complementem a avaliação. Tal análise servirá de base para uma reabilitação mais eficaz, focada nas disfunções cognitivas mais evidentes na população em estudo. |
Abstract: | Stroke is a common disease and it has a great impact on world public health since it is the main cause of neurological disabilities and important motor and cognitive dysfunctions. After a stroke episode, the individuals often need rehabilitation and their ability to reach the goals imposed by this process depend, mainly, on their cognitive state. The usage of tracking tools sensitive to cognitive functions is extremely relevant to the evaluation process of these subjects. In this context, the Addenbrooke's Cognitive Examination - Revised (ACE-R) and the Montreal Cognitive Examination (MoCA) are inserted as useful tools in screening for cognitive impairment in clinical practice in patients with stroke. We also know the influence of social and political issues of our population, and thus the influence of non-unfavorable cognitive education through the ACE-R and MoCA tools in post-stroke contexts. This is a cross-sectional descriptive study with a quantitative approach. The study was performed in the houses of the participants where they were recruited for neurology service of the unit of stroke of the General Hospital of Fortaleza, Ceara. The sample was for convenience, totaling 32 patients, according to defined eligibility criteria. The data was Data were collected between January and May 2019. Data were analyzed using the statistical software package Statistical Package for Social Science (SPSS) version 21.0 for Windows. Descriptive and statistical analyzes were performed using the Chi-square association test, Spearman correlation ρ, comparison of means by Mann-Whitney U, effect size calculation (Cohen f²) and Fleiss kappa coefficient (κ). The results showed that schooling influences the outcome of a cognitive assessment depending to a greater or lesser extent on the instruments used. It is pointed to a strong effect of education on the total score of ACE-R and MMSE, considering the correlations established with the years of study and its effect. In turn, MoCA appears to be less influenced by respondent years of study, given the few significant correlations as well as the low effect size values. These results allow us to infer that ACE-R and MMSE are more suitable for contexts in which education is not a factor to be considered, as in cases where all participants have the same education. In turn, MoCA can be employed in contexts where the difference in years of study between participants is high.Therefore, the relevance of the choice of instruments for cognitive screening of patients after a stroke is concluded, considering the educational context for this assessment, and may even use two or more tests to complement the assessment. Such analysis will serve as the basis for a more effective rehabilitation, focused on the most evident cognitive dysfunctions in the study population. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/51409 |
Appears in Collections: | PPGSP - Dissertações defendidas na UFC |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
2019_dis_mbbezerra.pdf | 2,51 MB | Adobe PDF | View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.