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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/49850
Tipo: | Dissertação |
Título : | Campanha #EUVOUCONTAR - ciberativismo, cidadania e memórias de mulheres pela descriminalização do aborto no Brasil |
Autor : | Bonfim, Cristiane Guilherme |
Tutor: | Nunes, Márcia Vidal |
Palabras clave : | Aborto;Ciberativismo;Memórias;Cidadania;Redes sociais |
Fecha de publicación : | 2019 |
Citación : | BONFIM, Cristiane Guilherme.Campanha #EUVOUCONTAR - ciberativismo, cidadania e memórias de mulheres pela descriminalização do aborto no Brasil. 2019.155 f. Dissertação (Mestrado)- Universidade Federal do Ceará, Instituto de Cultura e Arte, Programa de Pós-Graduação em Comunicação. 2019. |
Resumen en portugués brasileño: | Esta pesquisa propõe um estudo sobre a campanha #euvoucontar, veiculada na internet para defender a descriminalização do aborto no Brasil. A análise aborda cinco vídeos da iniciativa para avaliar como o discurso feminista da Organização Não-Governamental (ONG) feminista Anis e as memórias de mulheres que abortaram afetam seguidores no Facebook. Neste estudo, a campanha é avaliada como causa feminista defendida por meio do ciberativismo. Os relatos nos vídeos são histórias com dores físicas ou emocionais, casos de assistência inadequada à saúde das mulheres que interrompem a gravidez no Brasil e de medo de serem processadas ou presas, já que autoaborto é crime punível com até três anos de prisão no país. A pesquisa acompanhou a hashtag #euvoucontar desde setembro de 2017 para avaliar como a iniciativa sobre o aborto afeta os leitores da fanpage. A campanha vem sendo difundida nas redes sociais e no site da ONG Anis com vídeos que começaram a ser veiculados inicialmente com periodicidade semanal a partir do Dia Latino-Americano e Caribenho pela Descriminalização do Aborto na América Latina, 28 de setembro de 2017. Em um deles, Rebeca Mendes, universitária paulistana então com 30 anos, relata a própria história solicitando ao Supremo Tribunal Federal (STF) o direito de interromper a gestação. A narrativa do ponto de vista da mulher que aborta é adotada como estratégia pela ONG, que considera aborto um tema de saúde pública. A pesquisa é de caráter qualitativo, apoiando-se em entrevistas, questionário e também em dados quantitativos coletados na fanpage da Anis. Do ponto de vista metodológico, a análise das postagens da Anis sobre memórias de mulheres que abortaram e de mensagens dos leitores no Facebook é feita à luz dos estudos culturais, a partir do conceito de mediações, e da etnografia. |
Abstract: | This study focuses on the internet campaign #euvoucontar (I will tell), which defends the decriminalisation of abortion in Brazil. I analysed five of the campaign videos to evaluate the ways in which Anis’ (a Non-Governmental Organisation (NGO) feminist discourses and women’s memories affected the perceptions of Facebook users. In this study, I demonstrate the ways in which the campaign uses cyber activism to defend the feminist cause. The videos present accounts of physical and emotional suffering, as well as of inadequate health care to women who interrupt their pregnancies in Brazil. They also address women’s fear to be sued or arrested since having an abortion in the country can be punished with a sentence of imprisonment of up to three years. For this research, I tracked the hashtag #euvoucontar since September 2017 to analyse how this pro-abortion initiative affected Facebook page users. The campaign has spread its message on social media and on the Anis NGO’s website by using videos that started to be published on a weekly basis after 28 September 2017 - the Latin American and Caribbean Day for the Decriminalisation of Abotion in Latin America. In one of the videos, Rebeca Mendes, a 30-year old university student from the city of São Paulo, tells her story. She requested permission to have an abortion from the Federal Supreme Court, claiming that she had the right to interrupt her pregnancy. The NGO adopts the perspectives of women who have abortions as narrative strategies since it considers that having an abortion is a public health issue. The research draws from qualitative approaches, with interviews, questionnaires, but also quantitative data obtained from Anis’ Facebook page. From a methodological perspective, I used the concept of mediations from Cultural Studies and ethnographic approaches to analyse the posts on the Anis Facebook page that contained women’s memories of abortion and messages from users. |
URI : | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/49850 |
Aparece en las colecciones: | PPGCOM - Dissertações defendidas na UFC |
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