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dc.contributor.authorLima, Anna Erika Ferreira-
dc.contributor.authorMedeiros, Márcia Maria Leal de-
dc.date.accessioned2020-01-23T21:27:18Z-
dc.date.available2020-01-23T21:27:18Z-
dc.date.issued2012-
dc.identifier.citationLIMA, Anna Erika Ferreira; MEDEIROS, Márcia Maria Leal de. Ajeun: alimentação e espiritualidade na Umbanda: considerações sobre o Terreiro "Casa de Santo Antônio" - Baturité-CE. IN: MATOS, Kelma Socorro Alves Lopes de (org.). Cultura de paz, ética e espiritualidade III. Fortaleza, CE: Edições UFC, 2012. p. 260-275.pt_BR
dc.identifier.isbn978-85-7282-530-6-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/49617-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherEdições UFCpt_BR
dc.subjectUmbanda - Rituaispt_BR
dc.subjectEspiritualidadept_BR
dc.subjectAlimentaçãopt_BR
dc.subjectCultos afro-brasileirospt_BR
dc.titleAjeun: alimentação e espiritualidade na Umbanda: considerações sobre o Terreiro "Casa de Santo Antônio" - Baturité-CEpt_BR
dc.typeCapítulo de Livropt_BR
dc.description.abstract-ptbrO tema surgiu inicialmente pela aproximação das autoras com a discussão da alimentação, em um primeiro momento pelo curso de Gastronomia, do qual são professoras desde 2010; e posteriormente por se consubstanciar como um fascínio pessoal através das leituras sobre os cultos afro-brasileiros e suas influências nos costumes e hábitos alimentares da sociedade contemporânea. Apresentando natureza interdisciplinar, a discussão teórica perpassou por leituras na área das ciências sociais, geografia, antropologia e história. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com filhos de santo, e com o Pai de Santo responsável pelo Terreiro "Casa de Santo Antônio" - objeto de estudo - localizado na cidade de Baturité, a 106 km de Fortaleza. Durante as entrevistas, inicialmente os sujeitos sociais falaram sobre as histórias e o funcionamento do terreiro e da umbanda no Brasil; explanaram sobre suas escolhas para se iniciarem na Umbanda e finalmente focaram no objetivo principal - a alimentação e sua utilização nos rituais empregados em um terreiro de Umbanda. Vale ressaltar que esta pesquisa é parte integrante do Projeto "Alimentos Tradicionais do Nordeste (ALINE)", financiado pelo MCT/CNPq nº 019/2010 e coordenado pelo Professor José Arimatéia Barros Bezerra da Pós-Graduação do curso de Educação da UFC. Permeada de sincretismo religioso, ou seja, por uma fusão de concepções religiosas diferenciadas, a alimentação votiva, apresenta reflexos no cotidiano da mesa laica e traz consigo uma gama de elementos, vegetais e animais, muitos provenientes da África e que até hoje, no Brasil, são utilizados como forma de manter a religiosidade e refletir a espiritualidade dos grupos de umbanda. Assim, a umbanda se caracteriza como uma religião que traz a preocupação com os alimentos consumidos e destinados às entidades (Caboclos, Pretos-Velhos, Boiadeiros, Exús, Pombas-Giras, Erês), O que é possível apreender nesse contexto é que os alimentos destinados às entidades homenageadas, são facilmente identificados em nosso dia a dia. Desta forma, iniciou-se a pesquisa com o objetivo de compreender como os alimentos provenientes da cultura africana foram sendo utilizados nos rituais, adicionados e adaptados aos rituais, com objetivo de possibilitar a manutenção da cultura afrodescendente da umbanda no Brasil, assim, sustentável à medida que a cultura alimentar é conservada e disseminada. É importante destacar, conforme Capra (2002) que no texto Culture do historiador Raymond Williams vai se buscar o sentido da palavra "cultura" no uso que tinha na antiguidade, quando era um substantivo que denotava um processo: a cultura, ou seja, o cultivo, de cereais, ou a cultura (a criação) de animais.A raiz da palavra remete ao plantio, ao labor da ação de cultivo, sendo que no século XVI, esse sentido recebeu uma extensão metafórica e a palavra passou a designar o cultivo da mente humana; e no fim do século XVIII, ela adquiriu o sentido do modo de vida particular de um povo, ou mesmo "modos de vida específicos", os quais são transmitidos através de ensinamentos. o Ajeum significa "refeições", sendo este um exemplo de ritual da cultura afrodescendente. Tal termo advém da língua ioruba o qual se caracterizou como o momento de celebração em que se pode perceber de forma mais evidente a preocupação com o alimento, sua escolha, modo de preparo, disposição até o momento do consumo sendo utilizado como motivação para festas públicas em terreiros.pt_BR
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