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Tipo: Capítulo de Livro
Título: Contribuições da Biologia do Conhecimento para compreensão do processo educativo: fundamentos para relações democráticas e constituintes da Cultura de Paz
Autor(es): Pierre, Claudia Maria Moura
Palavras-chave: Biologia do Conhecimento;Cultura de paz;Maturana, Humberto Romensín, 1928-;Democracia;Educação para a paz
Data do documento: 2012
Instituição/Editor/Publicador: Edições UFC
Citação: PIERRE, Claudia Maria Moura. Contribuições da Biologia do Conhecimento para compreensão do processo educativo: fundamentos para relações democráticas e constituintes da Cultura de Paz. IN: MATOS, Kelma Socorro Alves Lopes de (org.). Cultura de paz, ética e espiritualidade III. Fortaleza, CE: Edições UFC, 2012. p. 125-143.
Resumo: A Biologia do Conhecimento (1972), desenvolvida pelo neurobiólogo Humberto Maturana Romensín, PhD em Biologia pela Universidade de Harvard, compreende a democracia como um modo de atuar pautado na emoção que aceita o outro como legítimo outro na convivência, que é o amor. Democracia, nesta concepção refere-se, prioritariamente, ao modo como as interações humanas acontecem. A democracia, tal como a compreendemos, existe apenas no âmbito do amor. Esta· emoção especifica ações que, em função da aceitação do outro na convivência, inclui respeito, capacidade de ouvir, consideração pelo outro, exercício da liberdade sem medo e a possibilidade de poder participar e exercer a autonomia (poder gerir o próprio destino e fazer as próprias escolhas). Democracia é um exercício do amor. Somente o amor propicia a realização deste domínio de condutas. Considerados desta maneira, os conceitos de democracia e Cultura de Paz são permutáveis. A educação para a paz acontece natural e necessariamente, dentro do contexto democrático e a democracia suscita uma Cultura de Paz. Segundo a UNESCO, Cultura de Paz se constitui dos valores, atitudes e comportamentos que refletem o respeito à vida (apud NEY FILHO, P.107). Estes valores e condutas são realizados através de metodologias e estratégias, pois a paz ou violências não são naturais, são construídas.[...]A educação como prática para a democracia é uma preocupação sempre atual porque se trata da qualidade das relações humanas e realização do ser em suas necessidades morais fundamentais. Este modo de educar origina um padrão de condutas não presentes no modo de interação impositiva. Partimos do princípio que num contexto em que prevalece um modo de convivência democrático, há mais paz. Porque processos democráticos são fatores que podem erigir condutas de paz? Porque vivenciar estes valores significa aceitação do outro, fator que dispensa a violência como estratégia para conseguir atingir necessidades que não são satisfeitas num ambiente autoritário (ROSENBERG, 2003). Além do amor como fundante das relações democráticas, a questão da concepção de o que é a realidade também incide na forma como as relações humanas acontecem.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/49565
ISBN: 978-85-7282-530-6
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