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dc.contributor.authorPierre, Claudia Maria Moura-
dc.date.accessioned2020-01-21T13:58:02Z-
dc.date.available2020-01-21T13:58:02Z-
dc.date.issued2014-
dc.identifier.citationPIERRE, Claudia Maria Moura. A paz e modelos de realidade. In: MATOS, Kelma Socorro Alves Lopes de (org.). Cultura de Paz, Ética e Espiritualidade IV. Fortaleza: Edições UFC, 2014. p. 462-473.pt_BR
dc.identifier.isbn978-85-7282-602-0-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/49423-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherEdições UFCpt_BR
dc.subjectCultura de pazpt_BR
dc.subjectModelos de realidadept_BR
dc.subjectPercepção de mundopt_BR
dc.titleA paz e modelos de realidadept_BR
dc.typeCapítulo de Livropt_BR
dc.description.abstract-ptbrHá, basicamente, dois modelos de realidade que indicam como percebemos o mundo. São concepções diferentes sobre a maneira de percebermos. O processo perceptivo envolve sempre a relação entre sujeito/objeto ou observador/observado. O primeiro modelo é aquele em que outorgamos total autonomia ao objeto. O objeto é considerado completamente independente do sujeito, sendo este um mero agente passivo das informações dadas por ele (objeto). O segundo modelo é o que professa a nova episternologia, baseado nas investigações da Física Quântica e na Teoria dos Sistemas Vivos. Segundo o novo paradigma, a realidade não é independente do observador que a observa. A realidade é sujeito-dependente. O objeto observado não é independente do observador. De acordo com o modelo da proposto pela ciência "objetiva", achamos que o mundo que percebemos é independente de nós. Apenas apreendemos as impressões que ele nos concede. Este primeiro modelo é o que é mais aceito, conscientemente ou não, por nós. Segundo este paradigma, consideramos que há uma preponderância do objeto sobre o sujeito. Somos meros captadores de informações vindas de fora. É essa ideia que justifica nossos julgamentos. Achamos que não imprimimos nosso ser quando estamos julgando, mas considerando que existe a exterioridade independente de nós, é o exterior que nos mostra o real, não tendo nada a ver conosco. Mesmo quando afirmamos que alguém é bom, mau, inocente ou culpado, sempre nossos comportamentos, posicionamentos e pensamentos têm origem nessa concepção de que há um mundo fora de nós sobre o qual não temos influência. Somos espectadores, marionetes e muitas vezes, carrascos, tudo fundamentado na objetividade da realidade. Desta maneira, perdemos todo o nosso poder e o delegamos ao que está fora. Nós mesmos nos despojamos do poder e o colocamos à mercê do mundo externo e do acaso. É também essa concepção dá respaldo a todo o vitimismo que sofremos. Acreditamos que somos vítimas de um mundo ameaçador que existe independente de nós.[...]pt_BR
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