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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/48884
Tipo: | Resumo |
Título: | A memória de Mário de Andrade e o alargamento semântico dos discursos sobre patrimônio nacional |
Autor(es): | Silva, Roberto Sabino da Nogueira, Antonio Gilberto Ramos |
Palavras-chave: | Patrimônio nacional;Mário de Andrade;IPHAN |
Data do documento: | 2016 |
Instituição/Editor/Publicador: | Universidade Federal do Ceará |
Citação: | SILVA, Roberto Sabino da; NOGUEIRA, Antonio Gilberto Ramos. A memória de Mário de Andrade e o alargamento semântico dos discursos sobre patrimônio nacional. Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 1, n. 1, 2016. (Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação, 9). |
Resumo: | Em fins da década de 1970, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) rompia os limites estabelecidos pelo que até aquele momento se entendia como patrimônio nacional. Nos seus primeiros quarenta anos de existência, o IPHAN privilegiou edifícios e obras de arte barrocas como expressões do patrimônio nacional brasileiro. Entretanto, no alvorecer da década de 1980, o órgão passa por reformulações, dentre as quais, a mais importante, diz respeito ao próprio conceito de patrimônio, que passa a englobar expressões culturais que ultrapassam o orbe das edificações e das obras de arte. Diante da resistência dos quadros técnicos do IPHAN, Aloísio Magalhães, diretor da instituição à época, utiliza a memória do escritor modernista Mário de Andrade para legitimar a nova concepção de patrimônio nacional brasileiro, afirmando que o poeta paulista - quando da redação do anteprojeto de 1936 que serviu de base para a criação dos marcos legais do IPHAN em 1937 – já entendia que diversas expressões culturais podiam ser elevadas ao status de patrimônio nacional. Portanto, a presente pesquisa se debruça sobre as operações e processos de apropriação da memória de Mário de Andrade que serviram como estratégia de legitimação desse processo de alargamento semântico do patrimônio nacional. O período pesquisado vai de 1979, onde ocorrem as primeiras referências ao nome de Mário de Andrade como legitimador do novo projeto; até 1984, época em que ocorre o tombamento da Fábrica de Vinhos de Caju Tito e Silva, que não se enquadrava nos ditames do universo da arte e da arquitetura. Para reconstituir esse processo de apropriação da memória de Mário de Andrade pelo IPHAN foram consultadas fontes documentais do arquivo Noronha Santos no Rio de Janeiro, jornais do setor de microfilmagem da Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro e o Centro de Documentação do IPHAN em Brasília. Pesquisa vinculada ao Grupo de Estudos e Pesquisa e Patrimônio-GEPPM/UFC/Cnpq. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/48884 |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | EPPG - Resumo de trabalhos apresentados em eventos |
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