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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/4852
Type: | Dissertação |
Title: | Grupo sala de espera na unidade de terapia intensiva: acolhimento dos familiares pela enfermeira |
Title in English: | Waiting room group in the intensive care unit : the reception of the family by nurse |
Authors: | Moreira, Débora de Araújo |
Advisor: | Souza , Angela Maria Alves e |
Keywords: | Unidades de Terapia Intensiva;Humanização da Assistência |
Issue Date: | 2011 |
Citation: | MOREIRA, D. A. Grupo sala de espera na unidade de terapia intensiva: acolhimento dos familiares pela enfermeira. 2011. 87 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2011. |
Abstract in Brazilian Portuguese: | A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é a unidade hospitalar destinada a receber pacientes com agravos à vida, sejam clínico ou cirúrgico. Durante o tempo de internamento dos pacientes, também seus familiares tem exaltados sentimentos de angústia, medos e dúvidas decorrentes da separação e do risco iminente da perda deste ente. As regras e rotinas próprias da UTI, o acesso restrito dos familiares a unidade e o desconhecimento do ambiente podem vir exacerbar o medo quanto ao funcionamento, cuidados e intervenções prestadas. Este estudo teve como objetivos: Desenvolver um grupo sala de espera de acolhimento aos familiares de pacientes em UTI como estratégia da política de humanização da assistência; Descrever as etapas do processo grupal no acolhimento aos familiares; Analisar a abordagem grupal como instrumento no acolhimento ao familiar de pacientes internados na UTI. Pesquisa qualitativa, tipo descritivo exploratório e como fundamentação metodológica o Group process for nurses proposta por Maxine Looms (1979). O local do estudo foi a sala de espera do Centro de Terapia Intensiva (CTI) em hospital público de referência no Estado, situado em Fortaleza-CE, Brasil. Durante o período de junho a setembro de 2011, os participantes do estudo foram os familiares que possuíam parentes internados no Centro de Terapia Intensiva. Na primeira etapa participaram de entrevistas individuais 37 familiares para conhecermos as necessidades que estes possuíam por ter um familiar internado em UTI. Na fase de intervenção com os grupos de sala de espera participaram em média 20 visitantes por dia. A fase de avaliação individuais destes grupos foi realizada com 26 familiares. A inclusão dos familiares esteve condicionada a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os resultados mostraram que os familiares têm necessidade de informações do estado de saúde e do diagnóstico de seus familiares e que estas, devem ser claras e com menos linguagem técnica. Os profissionais devem ter respeito e sinceros quando as informações forem dadas. Os grupos foram realizados seguindo roteiro sistematizado com orientações das rotinas na UTI e no final realizávamos orientações de perguntas do próprio grupo. Na avaliação dos grupos verificou-se que os familiares sentiram-se acolhidos e que participavam com atenção as atividades propostas. As orientações quanto a lavagem das mãos e poder conversar/tocar com paciente foram apontadas nos discursos como temas relevantes abordados no grupo. E que as informações recebidas sobre estas atividades geraram mudança no comportamento dos familiares no momento da visita. O acolhimento é uma estratégia referenciada com êxito no atendimento aos familiares. O estudo evidenciou que a realização de um grupo educativo na sala de espera da UTI, coordenado por enfermeiros poderá reduzir insegurança e a ansiedade dos familiares durante a visita, não só quanto ao paciente, à natureza e às causas da doença, mas também, aos riscos relacionados à terapêutica. Assim como, incentivar e motivar os familiares no enfrentamento da dor da hospitalização do parente, ajudando assim a diminuir a angústia e o sofrimento de todos os envolvidos. A promoção de saúde, em nível terciário, com a participação da família torna-se efetiva e concreta a Humanização no ambiente hospitalar, com a ampliação de seus cuidados e conhecimentos científicos, para além dos pacientes internados e das técnicas a eles implementadas. |
Abstract: | The Intensive Care Unit (ICU) is a local in the hospital for receiving patients with injuries to life, whether clinical or surgical. During the time of admission of patients, their relatives have exalted feelings of anxiety, fears and doubts arising from separation and imminent risk of loss of their relative. Own rules and routines of the ICU, the restricted access of family in the unity and the unknowledge of the environment can exacerbate fear about functioning, care and interventions provided. This study aimed to: Develop a waiting room group to welcome family members of ICU patients as a strategy for humanization of assistance; Describe the stages of group process in the family host; analyze the group approach as a tool in the host of family of ICU patients. Qualitative research, descriptive and exploratory methodological, based in the “Group process for nurses” proposed by Maxine Looms (1979). The study was performed in the waiting room of the Intensive Care Unit (ICU) in a public hospital located in Fortaleza-Ceará, Brazil. During the period from June to September 2011, the study respondents were family members who had relatives admitted into Intensive Care Unit. The inclusion of family members was conditional on signing the consent form. In the first stage, we made 37 individual interviews to know family needs about having a family member in the ICU. In the intervention phase with waiting room groups we had on average 20 visitors per day. The individual evaluation phase of these groups was performed with 26 relatives. The results showed that the family members need information of health status and diagnosis of their patient and this information should be clear and with less technical language. Professionals should be respectful and truthful when the information is provided. The groups were conducted following systematic guidelines and explaining the ICU routines. In the end we held orientations of questions of the group itself. In the evaluation of the groups found that the family felt welcomed and attended carefully to the proposed activities. The guidelines regarding handwashing and the possibility to talk / touch the patient were identified in speeches as relevant topics covered in the group. The information received on these activities generated change in the behavior of the family at the time of visit. The host is a strategy referenced successfully in serving families. The study showed that the performance of an educational group in the waiting room of the ICU, coordinated by nurses, can reduce unknownledge and anxiety of family members during the visit, not only to the patient, the nature and causes of disease, but also risks related to therapy. As well as encourage and motivate families to cope with the pain of hospitalization of their relative, thus helping to reduce the distress and suffering of all involved. Health promotion in the tertiary level, with the participation of the family becomes effective and concrete the Humanization of the hospital, with the expansion of its care and scientific knowledge, in addition to inpatient and techniques implemented them. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/4852 |
Appears in Collections: | DENF - Dissertações defendidas na UFC |
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