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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/48224
Tipo: | Dissertação |
Título : | Padrão de ocorrência da Chikungunya na cidade de Fortaleza, de 2014 a 2018 |
Autor : | Azevedo, Camila de Sousa Lins |
Tutor: | Cavalcanti, Luciano Pamplona de Góes |
Co-asesor: | Alencar, Carlos Henrique Morais de |
Palabras clave : | Vírus Chikungunya;Febre de Chikungunya;Epidemiologia |
Fecha de publicación : | 29-ago-2019 |
Citación : | AZEVEDO, C. S. L. Padrão de ocorrência da Chikungunya na cidade de Fortaleza, de 2014 a 2018. 2019. 80 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2019. |
Resumen en portugués brasileño: | INTRODUÇÃO: O vírus Chikungunya (CHIKV) pertence ao gênero Alphavírus da família Togaviridae. Transmitido principalmente por mosquitos do gênero Aedes. A denominação “chikungunya” é derivada da palavra Kimakonde, que significa “ficar contorcido”, e descreve a forma encurvada de pacientes com dores articulares. A chikungunya em seres humanos foi relatada a primeira vez em 1770. Contudo, o vírus só foi isolado na década de 1950 na Tanzânia. Os primeiros registros de chikungunya no Brasil ocorreram em 2010 em viajantes provenientes da Índia e da Indonésia. Em 2014 foram isolados dois genótipos distintos de CHIKV em duas cidades brasileiras, Oiapoque e Feira de Santana. Os primeiros casos autóctones de Fortaleza foram registrados no fim de 2015 e logo se dispersou pela cidade de forma explosiva e com registro de óbitos. OBJETIVO: Caracterizar a ocorrência e dispersão dos casos de Chikungunya na cidade de Fortaleza entre os anos de 2014 a 2018, considerando o momento da introdução do vírus de forma endêmica. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal descritivo, de caráter retrospectivo, dos casos e óbitos confirmados de chikungunya no município de Fortaleza, Ceará. RESULTADOS: Os primeiros casos importados foram identificados em 2014, porém os casos autóctones foram observados a partir de 2015. A maioria era de pessoas adultas, sexo feminino e com ensino médio completo. Os sinais clínicos mais frequentes foram febre, artralgia, cefaleia e mialgia. A hipertensão e a diabetes foram as comorbidade mais referidas. Todos os casos de chikungunya de 2014 e 2015 foram confirmados por critério laboratotial. Nos outros anos o percentual de confirmação laboratorial foi 15,6% em 2016 e 19,7% no ano de 2017. Em 2016 houve a confirmação de 25 óbitos por chikungunya, 144 óbitos em 2017 e 1 em 2018. Considerando esses casos de óbitos confirmados, não houve diferença em relação ao sexo, mas predominou em pessoas maiores de 60 anos e destes 54,1% possuíam alguma comorbidade. Foi possível observar um excesso de óbitos, considerando todas as causas de óbitos, nos anos de 2016 (1.417) e em 2017 (3.668). CONCLUSÃO: A introdução do vírus chikungunya em uma população totalmente suscetível pode ter contribuído para o caráter explosivo da epidemia, em duas ondas sucessivas. Predominaram os casos na população adulta, com ensino médio completo. Os óbitos foram mais frequentes na população idosa; com registro importante do aumento de óbitos em vários capítulos do Código Internacional de Doenças -10. Em dois anos epidêmicos foram registrados mais óbitos com chikungunya do que em 30 anos de dengue, revelando uma alta mortalidade, quando comparado ao dengue. |
Abstract: | INTRODUCTION: The Chikungunya virus (CHIKV) belongs to the genus Alphavirus of the Togaviridae family. Mainly transmitted by Aedes mosquitoes. . The name "chikungunya" is derived from the word Kimakonde, which means "to be twisted", and describes the curved form of patients with joint pain. Chikungunya in humans was first reported in 1770. However, the virus was not isolated until the 1950s in Tanzania. The first records of chikungunya in Brazil occurred in 2010 in travelers from India and Indonesia. In 2014 two distinct CHIKV genotypes were isolated in two Brazilian cities, one in Oiapoque and the other in Feira de Santana. The first indigenous cases of Fortaleza were recorded at the end of 2015 and soon dispersed throughout the city explosively and with death records. OBJECTIVE: To characterize the occurrence and spread of Chikungunya cases in the city of Fortaleza between 2014 and 2018, considering the moment of introduction of the virus endemic. METHODS: This is a retrospective descriptive cross-sectional study of reported and confirmed Chikungunya cases and deaths in the city of Fortaleza, Ceará. RESULTS: The first imported cases were identified in 2014. The first indigenous cases in 2015. In the other years, most were adults, female and with high school education. The most common clinical signs were fever, arthralgia, headache and myalgia. Hypertension and diabetes were the most common comorbidities. The 2014 and 2015 chikungunya cases were all laboratory confirmed. In the other years on average the laboratory confirmation was (15.6%) in 2016 and (19.7%) 2017. In 2016 there were 25 deaths from chikungunya, in 2017 there were 144 deaths and 1 in 2018. The death went in both sexes. Especially in people over 60 years. 54.1% had some comorbidity. It was possible to observe an excess of death in 2016 (1,417) and in 2017 (3,668). CONCLUSION: It can be concluded that chikungunya virus accompanied by susceptible population and presence of vector can cause large epidemics with explosive character even followed. Fever may not be reported at the time of consultation with a healthcare professional. The evolution to death is very important especially in the elderly. |
URI : | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/48224 |
Aparece en las colecciones: | PPGSP - Dissertações defendidas na UFC |
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