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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/47396
Tipo: | Dissertação |
Título: | Resiliência e suporte social em adolescentes gestantes |
Autor(es): | Teixeira, Rayssa Matos |
Orientador: | Pinheiro, Patricia Neyva Costa |
Palavras-chave: | Adolescente;Gravidez;Resiliência Psicológica;Grupos de Autoajuda;Enfermagem |
Data do documento: | 7-Ago-2019 |
Citação: | TEIXEIRA, R. M. Resiliência e suporte social em adolescentes gestantes. 2019. 91 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2019. |
Resumo: | Na resiliência e no o suporte social apresenta fatores externos ao indivíduo como forma de apoio diante das adversidades, este influenciando no bem-estar. O suporte social pode ser definido como a existência de pessoas nas quais se possa confiar, amar, que se preocupem com o indivíduo e o valorize. Busca-se compreender a partir do conhecimento de resiliência e suporte social como adolescentes são capazes de superar acontecimentos negativos e seguir de forma positiva, apesar das condições adversas. Como reflexo da prática de sexo desprotegido e precoce, neste período, temos as infecções sexualmente transmissíveis, o vírus da imunodeficiência humano e a síndrome da imunodeficiência adquirida, bem como as gestações indesejadas e/ou não planejadas. Ademais, as situações de pobreza, de baixa escolaridade e as poucas oportunidades de emprego favorecem a ocorrência das duas situações: infecções sexualmente transmissíveis, o vírus da imunodeficiência humano e a síndrome da imunodeficiência adquirida, e gestação na adolescência. Objetiva-se analisar a resiliência e o suporte social em adolescentes gestantes. O presente estudo é analítico, descritivo, transversal, de caráter quantitativo. Realizou-se nos meses de setembro de 2018 à abril de 2019. Os dados foram coletados em 3 hospitais terciários que possuíam maternidades com ambulatório de pré-natal para adolescentes gestantes. A população do estudo foi composta por 85 adolescentes gestantes, entre 12 a 19 anos de idade gestantes, com ou sem infecções sexualmente transmissíveis, o vírus da imunodeficiência humano e a síndrome da imunodeficiência adquirida. As participantes da amostra foram alcançadas por conveniência. A coleta foi realizada com visitas as instituições nos dias que havia atendimentos nos ambulatórios de pré-natal de adolescente, e utilizou-se um questionário e duas escalas autoaplicáveis (resiliência e versão brasileira da escala Social Support Appraisalse). A média de adolescentes por dia era de 3. A cada visita às instituições era realizado dois passos. O presente estudo foi orientado pelos princípios éticos da Resolução 466 de 12 de Dezembro de 2012, com os pareceres, Hospital 1: 3.159.417; Hospital 2: 3.325.372; e Hospital 3: 3.197.972, respectivamente. A partir da aplicação das duas escalas obtivemos como resultados que 87,1% são resilientes e possuem suporte social. Além dos fatores internos, existe o suporte social que ajuda no enfrentamento das adversidades e manutenção da resiliência. Os adolescentes que utilizam estratégias de enfrentamento de forma recorrente, visando à resolução de problemas e à busca de apoio social, apresentam níveis mais elevados de bem-estar psicológico. O aborto apresentou relevância, demonstrando que quando há um suporte social de amigos, outros e professores, pode ser evitado e mudado a opção da adolescente gestante de realiza-lo. Conclui-se que apesar das mudanças inerentes da fase da adolescência e da gestação, estas adolescentes possuem fatores protetores que as permitem seguir resilientes. Os fatores são os individuais e os inerentes do suporte social, primeiro outros, professores, familiares e amigos. Estes fatores podem ser trabalhados para enfatizar a resiliência, suavizando assim as dificuldades enfrentadas no adolescer e no gestar. A família apresenta apoio, desde que a mesma seja positiva e sem preconceitos. |
Abstract: | As with resilience, social support presents factors external to the individual as a form of support in the face of adversity, which influences well-being. Social support can be defined as the existence of people who can be trusted, loving, who care about and value the individual. We seek to understand from the knowledge of resilience and social support how children, adolescents and adults are able to overcome negative events and follow positively, despite adverse conditions. Reflecting the practice of unprotected and early sex, during this period, we have sexually transmitted infections, human immunodeficiency virus and acquired immunodeficiency syndrome, as well as unwanted and / or unplanned pregnancies. In addition to the reasons mentioned, the situations of poverty, low education and few job opportunities favor the occurrence of two situations: sexually transmitted infections, human immunodeficiency virus and acquired immunodeficiency syndrome, and teenage pregnancy. The objective is to analyze resilience and social support in pregnant adolescents, infected or not by a sexually transmitted infection, the human immunodeficiency virus or acquired immunodeficiency syndrome. This study is analytical, descriptive, cross-sectional, quantitative. The study was conducted from September 2018 to April 2019. Data were collected from 3 tertiary hospitals that had prenatal outpatient maternity hospitals for pregnant adolescents. The study population consisted of 85 pregnant adolescents, between 12 and 19 years of age, pregnant women, with or without sexually transmitted infections, human immunodeficiency virus and acquired immunodeficiency syndrome. Sample participants were reached for convenience. The collection was carried out with visits to the institutions on the days when there were visits to the adolescent prenatal clinics, and a questionnaire and two self-applicable scales (resilience and Brazilian version of the social support scale) were used. The average of adolescents per day was 3. Each visit to the institutions was carried out two steps. This study was guided by the ethical principles of Resolution 466 of 12 December 2012, with the opinions, Hospital 1: 3,159,417; Hospital 2: 3,325,372; and Hospital 3: 3,197,972. From the application of both scales we obtained as results that 87.1% are resilient and have social support. In addition to internal factors, there is social support that helps in coping with adversity and maintaining resilience. Adolescents who use recurring coping strategies to solve problems and seek social support have higher levels of psychological well-being. Abortion was relevant, showing that when there is support friends, others and teachers, the option of pregnant women to do so can be avoided and changed. It is concluded that despite the inherent changes of adolescence and pregnancy, these adolescents have protective factors that allow them to remain resilient. The factors are the individual and the inherent social support, first others, teachers, family and friends. These factors can be worked on to emphasize resilience, thus softening the difficulties faced in adolescence and pregnancy. The family has support, as long as it is positive and without prejudice. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/47396 |
Aparece nas coleções: | DENF - Dissertações defendidas na UFC |
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