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dc.contributor.advisorJimenez, Maria Susana Vasconcelos-
dc.contributor.authorSouza, Felipe Guilherme de-
dc.date.accessioned2019-10-25T11:12:00Z-
dc.date.available2019-10-25T11:12:00Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationSOUZA, Felipe Guilherme de. Somos educados para um genocídio alimentar? O complexo da alimentação na crise estrutural do capital e seus desdobramentos nas políticas educacionais. 2018. 245f. - Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação, Fortaleza (CE), 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/47109-
dc.description.abstractThe thesis pursues a historical question of humanity, that is, how to feed all individuals in a process of human emancipation. For its development, we are based on the marxian ontology, from which labour is understood as a vital category in the origin and unfolding of the social being, placing in its dynamics the relationships that have been established between education and nourishment. Thus, we find that the origin of the food genocide comes from the fragmented organization of society into social classes, from the agricultural revolution in the Middle East, expanding to other regions over thousands of years until its current capitalist conformation. Many authors, including Friederich Engels and Karl Marx, point to this social murder in food as an essential phenomenon in the exploitation of the labour class for the reproduction of capital. In today's scenario, where provisions are more than enough for all people, we find in the world food a process constituted by hunger and other health problems arising from the logic of destructive production and the waste of natural resources, which we call degeneracy. Faced with this reality, the bourgeois state has been seeking answers to this problem, which implies the call of the educational complex to try to soften without compromising society centered on capital reproduction. Thus, we investigate some proposals for food education, divided into two main groups: on the one hand, those measures whose ultimate purpose is to benefit sectors directly linked to agribusiness and, on the other, those that excel in the conciliation of antagonistic interests of the working class with those of the large food industries. In the political-economic sphere, the differences are, respectively, in the neoliberal proposal, to increase capital at any cost, and in the attempt to expand democracy to a desired humanization of capital. Beyond the market proposal and the perspective of citizenship, our studies point to the impossibility of eliminating human degeneration without destroying the reproductive logic of capital. In this sense, we perceive in policy measures that reach the surface of this food genocide, and point to the need to overcome class struggle, as essential in a genuinely human diet, in which food can be produced and consumed in a conformation directed towards human emancipation, without the dependence of the market or the state, that is, the reverse of the needs placed to maintain any form of reproduction of the social being grounded in the relations of exploitation of labor.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAlimentação.pt_BR
dc.subjectOntologia do Ser Socialpt_BR
dc.subjectCrise Estrutural do Capitalpt_BR
dc.subjectEducaçãopt_BR
dc.titleSomos educados para um genocídio alimentar? O complexo da alimentação na crise estrutural do capital e seus desdobramentos nas políticas educacionaispt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.co-advisorGonçalves, Ruth Maria de Paula-
dc.description.abstract-ptbrA tese persegue uma questão histórica da humanidade, qual seja, como alimentar todos os indivíduos num processo de emancipação humana. Para seu desenvolvimento, fundamentamo-nos na ontologia marxiana, a partir da qual, compreende-se o trabalho como categoria vital na origem e desdobramento do ser social, situando na sua dinâmica, as relações que se vêm se estabelecendo entre a educação e alimentação. Assim, constatamos que a origem do genocídio alimentar advêm da organização fragmentada da sociedade em classes sociais, desde a revolução agrícola no oriente médio, expandindo para demais regiões ao longo de milhares de anos até sua atual conformação capitalista. Muitos autores, entre eles Friederich Engels e Karl Marx, apontam sobre este assassinato social na alimentação como fenômeno essencial na exploração da classe trabalhadora para a reprodução do capital. No cenário hodierno, em que as provisões são mais do que suficientes para todas as pessoas, encontramos, na alimentação mundial um processo consituído pela fome e outros agravos de saúde decorrentes da lógica de produção destrutiva e do desperdício dos recursos naturais, no qual denominamos como degenerescência humana. Frente a essa realidade, o Estado burgues vem buscando respostas para tal problema, as quais implicam a conclamação do complexo educacional para tentar amenizar sem comprometer a sociedade centrada na reprodução capital. Assim, investigamos algumas propostas para a educação alimentar, divididas em dois grandes conjuntos, a saber: de um lado, aquelas medidas que têm como finalidade última, beneficiar setores ligadas diretamente ao agronegócio e, de outro, aquelas que primam pela conciliação dos antagônicos interesses da classe trabalhadora com aqueles das grandes indústrias alimentares. No âmbito político-econômico, as diferenças encontramse, respectivamente, na proposta neoliberal, de aumentar o capital a qualquer custo, e na tentativa de ampliação da democracia para uma desejada humanização do capital. Para além da proposta do mercado e da perspectiva da cidadania, nossos estudos apontam a impossibilidade de eliminarmos a degenerescência humana sem destruirmos a lógica reprodutiva do capital. Nesse sentido, percebemos nas políticas medidas que atingem a superfície desse genocídio alimentar, e apontamos para a necessidade de superação da luta de classes, como essencial em uma alimentação genuinamente humana, na qual a comida possa ser produzida e consumida em uma conformação voltada para a emancipação humana, sem a dependência de mercado ou do Estado, ou seja, pelo avesso das necessidades postas para manter qualquer forma de reprodução do ser social alicerçada nas relações de exploração do trabalho.pt_BR
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