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Tipo: TCC
Título: Acompanhamento da larvicultura do camarão Macrobrachium amazonicum (Heller, 1862) no Centro de Pesquisas em Carcinicultura, DNOCS, Fortaleza - Ceará
Autor(es): Gregório, Anacy Batista
Orientador: Conceição, Raimundo Nonato de Lima
Coorientador: Abreu, Vera Lúcia Bezerra de
Palavras-chave: Carcinicultura;Crustáceos;Macrobrachium amazonicum;Desovas;Larvas
Data do documento: 2010
Citação: GREGÓRIO, Anacy Batista. Acompanhamento da larvicultura do camarão Macrobrachium amazonicum (Heller, 1862) no Centro de Pesquisas em Carcinicultura, DNOCS, Fortaleza - Ceará. 2010. Monografia (Graduação em Engenharia de Pesca) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2010. 48 f.
Resumo: O camarão de água doce Macrobrachium amazonicum é uma das espécies mais indicadas para o cultivo, pois se desenvolve com sucesso devido a sua rusticidade, fácil reprodução e comportamento pouco agressivo, boa aceitação no mercado consumidor, além de reproduzir-se por todo o ano. O objetivo do presente relatório de Estágio Supervisionado foi acompanhar e analisar a larvicultura do camarão M amazonicum desenvolvida pelo Centro de Pesquisa em Carcinicultura (CPC) pertencente ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), situado na Praia de Iracema em Fortaleza — CE. 0 CPC do DNOCS possui estrutura capaz de produzir pós-larvas de camarão de várias espécies e com uma equipe técnica capacitada com especialistas e mestres. As instalações destinadas a larvicultura do M. amazonicum é composta por tanques de desova e eclosão de ovos, tanques de misturas, tanques de desenvolvimento larval, incubadoras para eclosão de cistos de Anemia, laboratório para análises fisico-quimicas da água e setor administrativo. No município de Pentecoste-CE, semanalmente são realizados arrasto de malha nos viveiros de terra abastecidos pelo açude Pereira de Miranda no Setor de Carcinicultura do Centro de Pesquisas em Aqiiicultura — DNOCS, para captura de fêmeas ovadas, sendo as desovas acompanhadas no CPC As fêmeas ovigeras são transportadas em sacos plásticos com 1/3 de água e 2/3 de oxigênio para o CPC em Fortaleza. Chegando ao destino final, estas receberam banhos em solução contendo formaldeido 200 ppt por 10 segundos e seguidamente mantidas nos tanques de eclosão com oxigenação constante e água com salinidade 8 ppt, ideal para desova. A medida que as larvas eclodem, as mesmas são contadas e em seguida aclimatadas a uma salinidade de 12960 e transferidas para os tanques de desenvolvimento larval. Inicialmente, as larvas não são alimentadas, pois usam suas reservas vitelinicas. Após o segundo dia são colocados nduplios de Arternia duas vezes por dia. A partir do IV estágio larval, será ofertado alimento inerte (COMA), que é preparado no próprio Centro, sendo administrado quatro vezes ao dia suprindo as necessidades nutricionais das larvas. Diariamente são realizadas as análises fisico-quimicas da água do cultivo, através do monitoramento da temperatura da água, salinidade e oxigênio dissolvido. De dois em dois dias são feitas coletas de amostras de larvas para observação em microscópio óptico determinando o estágio de desenvolvimento e avaliação de condições gerais. Quando se observa a presença de pós-larvas, as mesmas são utilizadas para o povoamento das lagoas da Regido Metropolitana de Fortaleza.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/47031
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