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dc.contributor.authorLima, Roberto Sarmento-
dc.date.accessioned2019-10-17T19:20:47Z-
dc.date.available2019-10-17T19:20:47Z-
dc.date.issued2000-
dc.identifier.citationLIMA, Roberto Sarmento. O narrador ou o pai fracassado. Revista do GELNE (Grupo de Estudos Linguísticos do Nordeste), Fortaleza, n. 1, v. 2, p. 158-161, 2000.pt_BR
dc.identifier.issn1517-7874-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/46907-
dc.description.abstractÉchappant au traditionnel classement de roman régionaliste, Vidas secas, de Graciliano Ramos, apparaît comme un texte moderne où sont discutés des thèmes tels que narration, métaphore, représentation et écriture littéraire. Sur Ia base du concept de discours, Fabiano s'agrandit comme narrateur qui échoue dans le métier de narrer, symptôme de Ia modernité du romano.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherRevista do GELNE (Grupo de Estudos de Estudos Linguísticos do Nordeste)pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectLinguísticapt_BR
dc.subjectLiteraturapt_BR
dc.subjectAnálise de discursopt_BR
dc.titleO narrador ou o pai fracassadopt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrParecendo ainda hoje não haver mais dúvidas quanto à classificação de Vidas secas, de Graciliano Ramos, como exemplo de romance regionalista da década de 30, em virtude de suas intenções, de seu caráter de denúncia social, de sua linguagem voltada para o registro documental, sendo este, portanto, o texto em que, segundo Antonio Candido (1978; 114), o escritor alagoano melhor traduz "o drama social e geográfico da sua região"-, venho propor, na contracorrente da tradição da sua fortuna crítica, uma leitura que o reenquadre e o coloque dentro da produção literária da modernidade, atenuando-se assim, mas não fazendo desaparecer, a informação contida no rótulo que o consagrou. A meu ver, entender Vidas secas como romance regionalista cria apenas uma dificuldade para reconhecer nele a sua capacidade de texto que se auto-reflexiona, que discute a função da literatura e de conceitos como representação, metáfora, escrita, autoridade narratorial. O problema é que o rótulo de regionalista, apesar de insuficiente, impôs um domínio quase absoluto desse ponto de vista, inviabilizando a possibilidade de verificar que esse romance dá continuidade a um projeto de escrita romanesca que se inicia em Caetés, passa por São Bernado e chega a Angústia, seus três romances anteriores. Em todos eles se insinua uma personagem comprometida com a escrita literária, seja por pretensão de ser escritor, como é o caso de João Valério, seja pelo desejo de purgar-se de culpas e medos adquiridos ao longo de uma vida atormentada, como é o . caso de Paulo Honório (não nos esqueçamos do primeiro capítulo desse romance, de caráter metalinguístico), seja pela tentativa de superação do amesquinhamento da existência, como se entrevê em Luís da Silva. [...]pt_BR
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