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Type: Tese
Title: Estrutura e propriedades físico-químicas de gomas do gênero Sterculia nativas e modificadas
Authors: Brito, Ana Cristina Facundo de
Advisor: Paula, Regina Célia Monteiro de
Co-advisor: Sierakowski, Maria Rita
Issue Date: 2003
Citation: BRITO, Ana Cristina Facundo de. Estrutura e propriedades físico-químicas de gomas do gênero Sterculia nativas e modificadas. 2003. 136 f. Tese (Doutorado em Química) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2003.
Abstract in Brazilian Portuguese: O exsudato da árvore Sterculia striata (chichá) foi investigado quanto a sua estrutura e comparado a goma caraia. A análise do GC-MS para a goma do chichá identificou em mol% ramnose (19,37%), galactose (15,74%), xilose (7,03%), arabinose (3,67%), glucose (0,18%) e ácido urônico (54,0%). Por HPLC pode-se quantificar o percentual dos ácidos galacturônico e glucurônico. A goma do chichá purificada foi fracionada em coluna OEAE-celulose através da eluição em água, soluções de NaCI: 0,1; 0.25; 0,5; 0,75 e 1moVL, HCI 0,1 e O,2mol/L e NaOH 0,1moI/L. O estudo por HPSEC-MALLS para a goma do chicha purificada, desacetilada e caraia desacetilada mostrou um perfil homogêneo, com massa molar de 4,13 x 106,3,09 X 106 e 2,29 x 106 g/mol, respectivamente. As frações água e NaCI eluidas em OEAE apresentaram-se também unimodal, mas com valores de Mw inferiores a goma purificada. A conformação para todas as amostras e frações foi ao acaso (random coil). O percentual do grupamento acetila determinado por RMN 1H foi de 9,62%. Os espectros de RMN 13C das gomas purificadas do chichá e caraia não são bem resolvidos devido a elevada viscosidade das soluções de goma em ~O. O espectro de RMN 1H da goma desacetilada mostrou na região de prótons anoméricos 4 absorções, com integração correspondente a cinco diferentes prótons anoméricos, dentre esses 5,28; 5,26 e 4,46 correspondentes a a-1,2-ramnopiranose, a-1,4-0-ácido galacturônico e 13-1,4- galactopiranose, respectivamente. Todas as frações eluidas com NaCI apresentaram-se bastante semelhantes, escolhendo-se a fração NaCI 1 moVL para o estudo. Para esta obteve-se espectros bastante similares aos da goma desacetilada, mas com a presença de absorção correspondente ao grupamento acetila em 2,3 ppm no espectro de 1H e 24,1 ppm no 13Ccomo, também, o sinal da carbonila em 176 ppm. O estudo reologico indicou que a goma do chichá forma géis fortes a concentrações superiores a 5% em água, 6% em presença de NaCI O,1M, 5% em CaCI2 O,1M e 6% AICb O,1M. O processo de desacetilação favorece a formação de géis mais fracos e dependentes da freqüência. Os valores de deformação confirmam esta maior desorganização do gel para a goma desacetilada. A goma caraia forma géis fortes a concentrações superiores ou iguais a 3% em água. A Adição do sal para as gomas do chichá e caraia purificadas provocou uma diminuição nos seus módulos. Analisando os dados observa-se que a carga e o tipo de sal influenciam diretamente na formação e força do gel. Os géis da goma caraia e chichá possuem comportamento semelhante (presença dos sais) e formam géis termorreversivéis nas condições analisadas. A modificação das gomas chichá e caraia por reação de reticulação empregada em diferentes proporções (epicloridrinalgoma) produziu géis com capacidade de absorver água até dez vezes a sua massa seca. Estudo comparativo quanto à estabilidade térmica, entre as gomas do chichá e caraia investigadas a uma mesma razão E/G (epicloridrina/goma), revelou que em relação às temperaturas de decomposição. os géis das duas gomas são mais estáveis que as respectivas gomas não reticuladas.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/46837
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