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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/45475
Tipo: | Dissertação |
Título : | O governo da vida em Michel Foucault: Da medicalização da vida ao governo de si |
Título en inglés: | The government of life in Michel Foucault: From the medicalization of life to self-government |
Autor : | Costa, Roberta Liana Damasceno |
Tutor: | Aguiar, Odílio Alves |
Palabras clave : | Vida;Biopolítica;Biopoder;Governamentalidade;Cuidado de si |
Fecha de publicación : | 2013 |
Citación : | COSTA, Roberta Liana Damasceno. O governo da vida em Michel Foucault: Da medicalização da vida ao governo de si. 2019. 76 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. |
Resumen en portugués brasileño: | A relação entre vida e política está na centralidade das discussões entre teoria e prática governamental e nas aproximações de ética e práticas de governo sobre a vida. Procuramos verificar, no âmbito dessas discussões, compreender, a partir das análises de Michel Foucault, o momento em que a vida é tomada como objeto político, tornando-se alvo, à medida que o poder pretende invadi-la ou cercá-la em todas as suas dimensões. O marco desse processo é visto pelo pensador francês quando o direito político soberano de fazer morrer e deixar viver, em vigor até o século XIX, foi perpassado e transformado em um poder contrário: o biopoder ou poder de fazer viver e deixar morrer. Como recorte metodológico de estudo e análise sobre o processo de emergência de um poder que pretende maximizar e governar a vida nos ditos e escritos do filósofo francês, partimos de um marco histórico exposto por Foucault que se dá no século XVIII com a implantação, na Europa, da Medicina Social, assunto em destaque na sua conferência O nascimento da Medicina Social, momento em que foram definidos novos princípios referentes às questões da saúde e da interferência dos médicos nas condições gerais de vida da população, respaldando assim as ações de governo sobre a vida. Para o funcionamento eficaz do biopoder, as ações de governo foram reforçadas pelos discursos do poder-saber médico, investindo seja no uso das tecnologias disciplinares nos corpos dos indivíduos, seja por meio de uma tecnologia de poder, a biopolítica, que gerencia, controla e higieniza o corpo da população. Foucault observou que, em tempos atuais, tanto as democracias quanto os governos totalitários utilizam o mesmo discurso para lançar ações de proteção e valorização da vida, criando, assim, um novo “sujeito soberano”, em nome do qual são e serão estabelecidas as demandas das lutas. É preciso, no entanto, perceber que, em tempos de valorização da vida, esta vem sendo ameaçada por processos histórico-políticos de domínio, depreciação e desvalorização. Diante das práticas de dominação da vida, sujeição e fabricação dos indivíduos, como escapar dos domínios do poder? Somos levados a questionar o momento em que a vida pode reclamar por seu direito, o resgate do sujeito em tempos de desvalorização da vida. Para resposta aos questionamentos que nortearam este estudo, Foucault lança como proposta o cuidado de si como resistência, enfrentamento ético que responderá aos elementos de controle do poder que sujeitam os indivíduos e desvalorizam a vida. Atualmente, a formulação desta resposta às novas faces de controle biopolítico sobre a vida resulta numa política de resistência, uma disposição para elaboração, não de um conceito novo de ética ou de um novo exercício de poder político, mas de um ethos, empreendimento sobre o favorecer a própria vida, o resgate de viver a experiência filosófica de construir a própria subjetividade governando a si. Criar estilos de vida sem que estes precisem ser estabelecidos ou enquadrados dentro de uma normatividade social, sem que estejam delimitados por uma lógica de governo, deixará de ser a compreensão do poder como relação de força que oprime, domina, para a compreensão do poder como relação de governo. Entendamos que a esta proposta de superação do governo biopolítico moderno não corresponde a emergência de uma nova formulação da biopolítica na contemporaneidade, deixar de ser governado para governar a si, ou uma superação do que já foi trabalhado à possibilidade de uma ética enquanto autoprodução de subjetividade. Reflete-se sobre tais questões para se buscar a liberdade e a criação de subjetividades que possam ser realizadas não apenas no âmbito do Estado, mas que, de certa forma, possam ser conquistadas nas formas de existência. |
Abstract: | La relation entre la vie et la politique est la centralité de discussions entre la théorie et la pratique gouvernementale et des approximations de l'éthique et des pratiques de gouvernance sur la vie . Nous avons évalué dans ces discussions de comprendre des analyses de Michel Foucault au moment où la vie est considéré comme un objet politique , cible de devenir , comme ils veulent le pouvoir pour envahir ou l'entourer dans toutes ses dimensions . Le point de ce processus est perçu par le penseur politique français lorsque le droit souverain de faire mourir et laisser vivre en vigueur jusqu'à ce que le XIXe siècle a été imprégné et transformé en une puissance opposée : Biopower ou le pouvoir de faire vivre et laisser mourir. Comme une approche méthodologique pour l'étude et l'analyse du processus d'émergence d'un pouvoir qui veut maximiser la durée de vie et gouverner les paroles et les écrits du philosophe français , nous avons établi un jalon exposée par Foucault qui se produit au XVIIIe siècle avec le déploiement en Europe de médecine sociale , question a souligné dans son exposé la naissance de la médecine sociale où de nouveaux principes ont été définis concernant les questions de santé et de l'ingérence des médecins dans les conditions générales de vie de la population et en approuvant les actions du gouvernement sur la vie . Le fonctionnement efficace du biopouvoir , les actions du gouvernement ont été renforcés par les discours de savoir de pouvoir médical , investit dans l'utilisation des technologies disciplinaires dans les corps de personnes ou par une technologie du pouvoir , biopolitique , qui gère , surveille et nettoie le corps la population . Foucault a noté que dans les temps actuels des démocraties que les gouvernements totalitaires utilisent le même discours de lancer des actions pour la protection et la valorisation de la vie , créant ainsi un nouveau « sujet souverain » au nom de laquelle ce sont les luttes et les demandes sera établie . Il doit , cependant, se rendre compte que dans les temps de valoriser la vie , cela est menacée par des processus historiques et politiques de domaines , de l'amortissement et de la dévaluation . Compte tenu des pratiques de domination de la vie , de la servitude et de la fabrication des individus , échapper aux domaines de la puissance ? Nous sommes amenés à s'interroger sur le moment que la vie ne peut prétendre à votre droite, le rachat de l'objet à l'époque de la dévaluation de la vie . Pour répondre à la question qui a guidé cette étude , comme Foucault lance tendres soins de soi que la résistance , la confrontation éthique qui répondra aux éléments de commande de puissance qui exposeraient les individus et dévaluer la vie . Actuellement, le libellé de cette réponse aux nouveaux visages de contrôle biopolitique sur la vie , le résultat de la politique de résistance , une volonté de ne pas rédiger un nouveau concept de l'éthique ou un nouvel exercice du pouvoir politique , mais la définition d'une éthique , s'aventurent sur promouvoir la vie elle-même , le sauvetage de l'expérience philosophique en direct de la construction de leur propre subjectivité se gouverner . Créer modes de vie sans que ceux-ci ont besoin d'être mis en place ou s'inscrire dans une des normes sociales , sans être limité par une logique de gouvernement , cesse d'être une compréhension du pouvoir comme un rapport de force qui opprime , domine , à la compréhension de puissance relation de gouvernement . Comprendre que cette proposition pour surmonter le gouvernement biopolitique moderne n'est pas l'émergence d'une nouvelle formulation de la biopolitique à l'époque contemporaine, ne pas être régie à eux-mêmes, ou un dépassement de ce qui a été travaillé à la possibilité de l'éthique que l'auto- production de gouverner subjectivité. Il réfléchit sur ces questions la quête de liberté et de création de subjectivités qui peuvent être effectuées non seulement dans l'Etat, mais, d'une certaine façon peut être gagné dans les formes de l'existence . |
URI : | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/45475 |
Aparece en las colecciones: | PPGFILO - Dissertações defendidas na UFC |
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