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Tipo: Resumo
Título: Dinâmica da reinfestação por triatoma brasiliensis (hemiptera, reduviidae, triatominae) na caatinga cearense, após borrifação com inseticida residual
Autor(es): Bezerra, Claudia Mendonça
Diotaiuti, Liléia Gonçalves
Souza, Rita de C M de
Pessoa, Grasielle Caldas D'Ávila
Belisário, Carlota Josefovicz
Ramos Júnior, Alberto Novaes
Palavras-chave: Trypanosoma cruzi;Dinâmica populacional;Triatoma brasiliensis
Data do documento: 2016
Instituição/Editor/Publicador: Universidade Federal do Ceará
Citação: BEZERRA, Claudia Mendonça et al. Dinâmica da reinfestação por triatoma brasiliensis (hemiptera, reduviidae, triatominae) na caatinga cearense, após borrifação com inseticida residual. Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 1, n. 1, 2016. (Encontro de Pesquisa e Pós-graduação, 9).
Resumo: A compreensão dos elementos que constituem a dinâmica de reinfestação de triatomíneos e a transmissão de Trypanosoma cruzi, pode colaborar com informações úteis para o planejamento dos serviços de saúde quanto às ações para prevenir a Doença de Chagas. Descrever o padrão da reinfestação pelo Triatoma brasiliensis em área de caatinga do município de Tauá (CE), após borrifação com inseticida residual. Estudo descritivo dos eventos de infestação triatomínica domiciliares e peridomiciliares em 18 localidades (250 ud’s) e 9 pontos de coleta silvestre. As populações de triatomíneos foram caracterizadas por microssatélites. Foram realizados exames parasitológicos diretos em insetos, PCR RFLP para caracterização molecular de T. cruzi. A reinfestação das ud’s foi determinada por meio de pesquisas triatomínicas realizadas em 6, 14, 20 e 78 meses após a borrifação inicial (fev/2009). Conforme análise parcial dos resultados temos que: Todas as localidades investigadas apresentaram a presença de triatomíneos com uma infestação média de 40%, variando de 16% a 100%. O T. brasiliensis é a espécie mais capturada em todos os ambientes investigados (intra, peri e silvestre) e a que possui maior infecção natural 6% (intra) e 14% (peri). A caracterização por microssatélites mostrou reduzida variabilidade genética para as populações de T. brasiliensis estudadas. Foram caracterizados 44 isolados de T.cruzi, 96% (T. brasiliensis), 2,3% (T. pseudomaculata) e 2,3% (Monodelphis domestica), nos ambientes estudados, sendo 20 (45%) TcI, 18 (41%) TcII e 6 (14%) TcIII. O peridomicílio foi o lugar com maiores índices de infestação, colonização e infecção por T. cruzi, sendo este ambiente o principal responsável por amplificar o potencial ecoepidemiológico do T. brasiliensis. E assim, buscando compreender o processo de domiciliação e os fatores envolvidos no processo de reinfestação será possível delinear estratégias para avançar no controle vetorial.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/45379
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
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