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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorQueiroz, Priscilla Régis Cunha de-
dc.date.accessioned2019-06-21T14:50:30Z-
dc.date.available2019-06-21T14:50:30Z-
dc.date.issued2012-
dc.identifier.citationQUEIROZ, Priscilla Régis Cunha de. Lavradores, agricultores e pescadores: natureza e trabalho em Fortaleza no fim do século XIX. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA, 3.; SEMINÁRIO DE PESQUISA DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UFC, 10., 1-3 out. 2012, Fortaleza (Ce). Anais... Fortaleza (Ce): Expressão Gráfica; Wave Media, 2012.pt_BR
dc.identifier.isbn978 85 4200 096 2-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/42957-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherExpressão Gráfica; Wave Mediapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSéculo XX - cardápio das famíliaspt_BR
dc.subjectVenda de peixe - mercado, praia e ruapt_BR
dc.subjectPescadores - espécies de peixept_BR
dc.titleLavradores, agricultores e pescadores: natureza e trabalho em Fortaleza no fim do século XIXpt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.abstract-ptbrComo afirma Eduardo Campos relembrando seus tempos de menino na Fortaleza do início do século XX, o cardápio das famílias na capital ia de carne a peixe. A venda do pescado acontecia por toda parte, no mercado, na beira da praia e na rua, provavelmente pelos próprios pescadores: ...peixe comprado à porta e viscerado à beira da calçada, a vizinhança inteira sabendo que íamos comer cavala. Ao acompanhamento, pirão bem temperado [...] postas grandes, cozinhadas em azeite “Galo”, só para amolecer. (CAMPOS, 1998, P. 32) O peixe era importante na dieta da cidade, não sendo somente obtido do mar, mas em rios e lagoas. Municípios como Iguatu eram fornecedores de peixe, abundando ali os currais de pescarias assentados no rio Jaguaribe. Os cursos d’água, na proximidade da capital, também eram muitos. Segundo Eduardo Campos, no Cocó, por exemplo, predominava a piraima, espécie de tainha muito procurada. “As piabas eram fartas, crescidas de três polegadas. Tinha-se mais o jacundá, a traíra,.. valendo mencionar-se o baiacu, peixe pequeno e de artes malignas”. (CAMPOS, 1988, P. 42) Sobre a pescaria e a disponibilidade de peixes, escreveu ainda José Pinheiro em artigo para o Instituto Histórico do Ceará. O autor relata que, no final do século XIX, 1895, o Rio Juá que passava por Soure: “alimentava enorme quantidade de peixes: a trahira, o cará, o cangaty, pescavam-se aos montes.” E, com pesar, o autor informa que a pretexto de ter o lago invadido alguns sítios, desfizeram-se do rio, uma “grande obra que a natureza expontaneamente offerecera à laboriosa população de Soure”. [...]pt_BR
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