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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/42940
Tipo: | Artigo de Evento |
Título: | Em torno da estrada de ferro de baturité: a construção de um novo Ceará (1870 – 1926) |
Autor(es): | Cortez, Ana Isabel Ribeiro Parente |
Palavras-chave: | Estrada de Ferro de Baturité;Historiografia;Vias públicas - Ceará |
Data do documento: | 2012 |
Instituição/Editor/Publicador: | Expressão Gráfica; Wave Media |
Citação: | CORTEZ, Ana Isabel Ribeiro Parente. Em torno da estrada de ferro de baturité: a construção de um novo Ceará (1870 – 1926). In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA, 3.; SEMINÁRIO DE PESQUISA DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UFC, 10., 1-3 out. 2012, Fortaleza (Ce). Anais... Fortaleza (Ce): Expressão Gráfica; Wave Media, 2012. |
Resumo: | A Estrada de Ferro de Baturité, ao que indicam os Presidentes da Província do Ceará e os engenheiros da Rede de Viação Cearense, em seus Relatórios anuais à Assembléia Provincial, seria uma variante de peso na substituição de um meio natural (o interior da Província) por outro que apresentasse máquinas e artefatos mais complexos, em diversas partes da província. Esse projeto era lavrado pelo discurso do pensamento ocidental, típico do século XIX. Período no qual a noção de modernidade ditava a superação do vivido, sujeito às intempéries do tempo, pelo desenvolvimento tecnológico ocidental, observado em países como França e Inglaterra. Este ideário, que contou com inúmeros adeptos no Brasil, contribuiu para uma visão da natureza como espaço a ser dominado e uma utilização indiscriminada dos recursos naturais. No Ceará, muitos intelectuais, como o Senador Pompeu, por exemplo, aderiram essa ideia, percebida com maior nitidez no que dizia respeito ao tema da seca. Nesse momento, a ferrovia foi envolvida e apresentada pelo discurso oficial como obra pública de vulto, porque viria amenizar (ou aplacar) os efeitos ‘devastadores’ das secas que assolavam a província. Ou ainda: a solução para as longas estiagens verificadas, freqüentemente demandada nos discursos das autoridades públicas, era a de colocar o estado nos ritmos do progresso europeu ocidental. A Estrada de Ferro de Baturité e o trem surgem como instrumentos principais dessa investida. Eram os produtos do progresso tecnológico, resultados de uma cultura considerada exclusivamente humana que deveria se sobrepor à natureza. [...] |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/42940 |
ISBN: | 978 85 4200 096 2 |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | DHIS - Trabalhos apresentados em eventos |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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