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Tipo: Resumo
Título: A cozinha cearense típica retratada no livro "o não me deixes" de Rachel de Queiroz.
Autor(es): Dantas, Larissa Barbosa
Gondim Neto, Leopoldo
Palavras-chave: Cozinha Cearense;Cozinha Sertaneja;Gastronomia
Data do documento: 2016
Instituição/Editor/Publicador: Universidade Federal do Ceará
Citação: DANTAS, Larissa Barbosa; GONDIM NETO, Leopoldo. A cozinha cearense típica retratada no livro "o não me deixes" de Rachel de Queiroz. Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 1, n. 1, 2016. (Encontro de Experiências Estudantis, 9).
Resumo: A leitura do livro "O Não Me Deixes: suas histórias e sua cozinha" da cearense Rachel de Queiroz é agradável, leve, fácil, rápida, objetiva e direta. Apesar de tratar-se de um livro curto, contando apenas com 118 (cento e dezoito) páginas, a riqueza de detalhes impressiona. Rachel de Queiroz relata a vida do sertanejo através da apresentação da culinária do sertão cearense, especialmente dos hábitos e costumes enraizados em sua família desde a época de sua avó passando pelos planejamentos da construção rústica do sítio Não Me Deixes e chegando ao atual estágio de certo abandono. O livro traz histórias marcantes envolvendo a fome e a seca do sertão árido que dava aos homens o direito de tomar para si o alheio para saciar suas necessidades nutricionais mais básicas sem considerar o ato como reprovável ou, muito menos, criminoso. A autora faz um minucioso relato sobre os animais utilizados na diversificada dieta dos sertanejos: do peba e preá, passando pela galinha e peixes de água doce, chegando aos bois, porcos, carneiros e bodes. Traz informações preciosas sobre como era feita a criação, a escolha do animal a abater e o modo de preparo de receitas de família. Farinha, queijo, feijão e milho são reverenciados como insumos essenciais à dieta do sertanejo, cujos preparos muitas vezes envolviam rituais quase que religiosos, principalmente no que se refere às farinhadas e às preparações com milho para as festas juninas (canjica, mungunzá, bolo de milho, pamonha, aluá etc.). Dentro de todo o rico apanhado feito por Rachel de Queiroz, os instrumentos rudimentares da cozinha sertaneja e as pessoas envolvidas no preparo das comidas são enaltecidos, deixando claro até para o mais urbano indivíduo como diante de tantas dificuldades a culinária do sertão consegue manter-se tão rica e farta.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/42672
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
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