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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/42190
Tipo: | Artigo de Evento |
Título: | Três enquadramentos e um questionamento sobre a história da memória do Quebra-quebra de 1942 |
Autor(es): | Freire, Carlos Renato Araújo |
Palavras-chave: | História;Historiografia;Guerra |
Data do documento: | 2013 |
Instituição/Editor/Publicador: | ANPUH |
Citação: | FREIRE, Carlos Renato Araújo. Três enquadramentos e um questionamento sobre a história da memória do Quebra-quebra de 1942. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA, 27., 22-26 jun. 2013, Natal (RN). Anais... Natal (RN): ANAPUH, 2013. Tema: Conhecimento histórico e diálogo social. |
Resumo: | Depois do afundamento de mais cinco navios brasileiros por submarinos alemães entre os dias 15 e 17 de agosto, ocorreu em âmbito nacional, no dia 18 de agosto de 1942, uma série de depredações a estabelecimentos comerciais pertencentes aos estrangeiros que tinham alguma relação com os países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão)1 . Somou-se mais de 200 baixas civis nesses ataques, motivo este que é comumente atribuído como a justificação mais plausível para essa violenta reação. Essas depredações ficaram conhecidas na capital cearense como o Quebra-quebra de 1942. Dois dias após essas agitações, o governo brasileiro abandona a posição de neutralidade mantida desde o início do conflito mundial e declara guerra aos países do Eixo. A segunda guerra, antes distante, torna-se presente no cotidiano da população fortalezense. Apesar da importância que hoje podemos atribuir ao evento, se tívessemos nos detido apenas a análise dos periódicos de época para reconstruir o evento esbarraríamos em um problema: o silêncio. Na matéria do jornal O povo do dia 19 de agosto, na primeira página, foi publicado um editorial do jornal reconhecendo “a justiça que inspira a indiguinação causada pelos recentíssimos atentados”, entretanto, conclamava as pessoas para voltar a calma, fazendo um “alto em seu delírio patriótico afim de aguardar a palavra do Governo”. “Todos em posição de sentido!” exclamava o editorial. A população deveria obedecer às ordens e decisões superiores nessa hora muito grave, essencialmente, resumidas nesse tripé exposto nas últimas palavras do editorial: “Silêncio, trabalho e vigilância!”.[ ...] |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/42190 |
ISBN: | 978 85 98711 11 9 |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | PPGH - Trabalhos apresentados em eventos |
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